Lubrificação

4 dicas para estender o período de troca de óleo em equipamentos de construção

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O mercado da construção, sem dúvidas, é um dos mais expressivos do país. Mas é inegável que, assim como outros segmentos, a crise provocada pela pandemia trouxe problemas. Em 2020, o setor fechou o ano com um recuo de -2,8%. Para 2021, a estimativa era de um crescimento de 4%. Porém, já em setembro, isso foi revisto ― para melhor! ― e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projetou uma expansão de 7,6% até o fim deste ano. Ainda de acordo com a mesma entidade, 2022 poderá registrar crescimento de 2%. Mas, você deve estar se perguntando o que esses dados têm a ver com a extensão do período de troca de óleo, certo?

O motivo é simples: os ativos da construção civil nunca foram tão exigidos. Além do serviço pesado, a disponibilidade dos equipamentos é essencial para que o setor alcance ― ou supere ― as expectativas. A lubrificação, por sua vez, continua sendo um dos fatores mais importantes para o bom funcionamento das máquinas. Porém, é inegável que estender o intervalo para a troca de óleo ajuda a economizar e reduzir o número de paradas.

Então, como equilibrar as demandas de lubrificação dos ativos com as necessidades de extensão do tempo necessário para a troca de óleo? A boa notícia é que existem algumas formas, até simples, de garantir uma vida útil mais longa ao fluido utilizado. Neste artigo, reunimos quatro delas, como você pode conferir na sequência. Acompanhe!

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Troca de óleo: 4 dicas para aumentar o tempo entre as paradas para relubrificação

1. Evite a contaminação

Estudos descobriram que metade da perda de utilidade de um rolamento pode ser atribuída ao desgaste mecânico, que ocorre por meio de abrasão, fadiga e adesão da superfície. Esses fatores, comumente, são o resultado da contaminação do fluido por sujeira. A avaria induzida por partículas representa cerca de 80% de todo o desgaste que ocorre durante a vida útil do equipamento. Ou seja: no setor da construção civil, esse é um problema bastante frequente, uma vez que o ambiente é bastante empoeirado.

Leia mais: Estratégias de controle de contaminação em ambientes empoeirados

A contaminação do lubrificante por partículas sólidas pode acontecer de várias maneiras e, em todas elas, a vida útil do lubrificante fica comprometida, já que estão sendo feitas alterações físico-químicas importantes. A degradação, claro, leva à menor vida útil do insumo e faz com que as paradas para troca de óleo sejam mais frequentes.

2. Tenha inspeções de rotina e preventivas

Ter um calendário bem definido acerca das inspeções mais importantes é fundamental para aumentar a vida útil dos fluidos utilizados. Isso porque acompanhar de perto o estado da lubrificação ajuda a encontrar formas de estender o período de troca do óleo. A formação de verniz é um ótimo exemplo. Quando ela ocorre, é sinal de que está havendo degradação do produto. Portanto, cabe avaliar mais de perto o que vem causando e os motivos pelos quais o produto não está performando como deveria.

Quando falamos dos sistemas de lubrificação, a formação de verniz tem relação direta com o entupimento dos canais de controle. Decorrente da obstrução, a troca de calor entre o equipamento e o ambiente fica prejudicada, o que aumenta a temperatura da operação ― fator que contribui para acelerar a degradação do restante do óleo. Sem contar, claro, o impacto na circulação do óleo, que fica comprometida.

Veja mais: Melhores práticas para manutenção de equipamentos para construção civil

 

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3. Escolha parceiros que ofereçam assistência técnica

Embora essas dicas sirvam para ajudar a cuidar do lubrificante que já está em operação, aumentar o tempo entre uma troca de óleo e outra é um trabalho que começa bem antes da aplicação no equipamento. E, aqui, não estamos falando apenas dos profissionais envolvidos na manutenção, mas, também, dos responsáveis pelas compras. É claro que seguir as especificações dos fabricantes é essencial, porém, quem conta com bons fornecedores pode conseguir muito mais que apenas os insumos adequados.

Leia também: Lubrificação na construção civil: qual fluido indicado para cada aplicação

Ao desenvolver parcerias estratégicas com fornecedores que ofereçam assistência técnica, ganha-se um grande aliado na busca pela extensão de vida útil dos lubrificantes. Dessa forma, pode-se explorar insumos mais completos, com aditivos robustos. Isso porque será conduzido um estudo acerca das necessidades do maquinário e, também, um acompanhamento da performance do fluido.

4. Invista em tecnologia

Atualmente, todos os segmentos têm na tecnologia uma importante aliada da produtividade e do saving. Quando o assunto é extensão do período de troca do óleo, não poderia ser diferente. Hoje, o canteiro de obras já conta com sensores, softwares e outras inovações que vêm para revolucionar as estratégias de manutenção. Eles conseguem analisar a qualidade do fluido aplicado e, assim, evitam paradas desnecessárias para conferência ― que são uma grande fonte de contaminação.

Mas o mundo 4.0 não se restringe aos acessórios utilizados no monitoramento preditivo. Os próprios lubrificantes têm tido cada vez mais tecnologia empregada na sua formulação. Um bom exemplo é o PETRONAS Urania 5000 SE. Formulado com tecnologia StrongTech™, que garante um maior intervalo de troca e uma limpeza excepcional, é um lubrificante 100% sintético que proporciona extrema força e eficiência para motores diesel que operam em condições severas, como as da construção civil.

O produto já é adequado à Proconve-P8, o equivalente nacional à norma Euro 6 ― esta, sim, já aplicada em países da União Europeia. Ambas as resoluções especificam os limites máximos de emissão para gases de escapamento, ruído e partículas e dão prazo limite para a adequação da frota.

Como você pôde ler, aumentar o período entre as trocas de óleo não é um trabalho simples e envolve diferentes esferas, entre elas compras e manutenção. Entretanto, já é possível encontrar formas de prolongar a vida útil do lubrificante sem prejudicar a integridade das máquinas. Neste artigo, trouxemos 4 que são passíveis de implementação em empresas de todos os portes.

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