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Afinal, como trabalhar a gestão de pessoas na indústria 4.0?

Dados, estatísticas e relatórios em tempo real. Essencialmente, essa é a “cara” da nova indústria, fortemente orientada pela objetividade tecnológica no acompanhamento dos resultados e nas tomadas de decisão. Sendo assim, aproveitamos o momento para elaborar um post fundamental sobre o tema. Afinal de contas, como será a gestão de pessoas na Indústria 4.0?

De maneira geral, essa é a principal curiosidade abordada no texto, em que explicamos o conceito dessa gestão, seu papel na nova indústria, as principais tendências e preparativos para essa transformação. Portanto, não perca a oportunidade de largar na frente, lendo e descobrindo mais sobre o tema. Acompanhe!

O conceito da gestão de pessoas

A gestão de pessoas é uma das áreas mais densas na administração de uma empresa, pois, diferentemente dos orçamentos e processos, as pessoas são extremamente complexas em sua composição, exigindo um time de especialistas na escolha e manutenção desses talentos na sua equipe.

É por esse propósito que existe tal área, responsável pela gestão de conflitos, seleções, promoções, conscientização, capacitação e demais estratégias importantes para a manutenção do humor, entusiasmo e comprometimento de cada colaborador.

Entre outras coisas, também é papel dessa gestão o acompanhamento individual da performance de cada trabalhador, examinando seu desempenho em busca de falhas ou negligências, possibilitando que a indústria tome decisões importantes na substituição ou treinamento desse profissional.

O papel da gestão de pessoas na Indústria 4.0

Assim como acontece com as demais áreas, a gestão de pessoas também é fortemente impactada pela revolução da Indústria 4.0. Basicamente, a automatização de processos acaba descentralizando a tomada de decisões, agilizando e justificando boa parte das opções selecionadas pelos gestores em comando.

No entanto, isso não significa que o setor perderá seu significado. Na realidade, a gestão de pessoas se torna ainda mais eficiente na nova era, obedecendo aos mesmos propósitos de sempre, identificando talentos, lideranças e desempenhos.

Contudo, aqui, a maior diferença será o método para o acompanhamento dessas informações, com a tecnologia ganhando mais espaço e atenção do que nunca. Veja só!

Atração

Essa pode ser uma surpresa para muitos gestores, mas, sim, a gestão de pessoas começa antes mesmo da contratação. A atração de talentos é a etapa introdutória desse departamento, que foca em contratar os melhores profissionais para a composição da sua equipe, principalmente quando falamos de cargos com exigências altamente técnicas e especiais.

Para encontrar as pessoas certas, é fundamental que os recrutadores se equipem das melhores ferramentas, navegando por redes sociais de nicho como o LinkedIn, caçando e persuadindo os melhores profissionais do mercado e os retirando da concorrência a fim de fortificar o seu time de especialistas.

Retenção

Até certo ponto, concluímos que atrair é fácil, mas é ainda mais desafiador manter esse talento na equipe. Afinal de contas, grandes profissionais costumam ser dotados da visão de longo prazo, de maneira que não se sentirão estimulados caso não tenham um futuro claro, previsível e ascendente na trajetória da sua empresa.

É nesse contexto que a Indústria 4.0 reforça a gestão de pessoas como a gestão da inovação, estimulando os profissionais a uma constante busca pelo desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional em áreas determinantes para o futuro, com especializações em resiliência emocional, monitoramento de dados, programação e afins.

Liderança

Após o recrutamento e fidelização dos colaboradores, a gestão de pessoas se concentra em um estudo detalhado de seus funcionários. Nessa etapa, o objetivo é encontrar personalidades dissonantes, com um potencial para a liderança disruptiva, identificando pessoas propensas a liderar a equipe em direção a um objetivo maior, com uma grande visão de futuro.

Afinal de contas, a sobrevivência de uma indústria não deve depender exclusivamente da saúde e solidez emocional dos dirigentes em comando. Tecnicamente, para que uma organização perdure seu legado na história é fundamental que ela seja capaz de transitar entre lideranças, mantendo sua consistência e competitividade por várias gerações.

Produtividade

Então, chegamos no ponto mais tradicional da gestão de pessoas. Basicamente, a mesma transformação provocada pela indústria 4.0 na manutenção é a que será estimulada por aqui. Esse é o momento em que a produtividade dos trabalhadores é mensurada com a mesma agilidade que o desempenho das máquinas.

O objetivo dessa informatização extrema é a descentralização total das decisões, terceirizando as sugestões de eficiência para sistemas altamente especializados, que combinam Big Data, inteligência artificial e machine learning a fim de apontar as melhores opções para cada circunstância.

Naturalmente, essa é uma fase polêmica do progresso industrial, pois tende a eliminar o fator humano das decisões. Ainda assim, esse parece ser um amanhã inevitável, uma vez que esses sistemas serão capazes de fornecer tais decisões com assertividade, em tempo real e sem o peso de consciência experienciado por um gestor humano.

As tendências para essa gestão na Indústria 4.0

Por fim, vale observar mais um aspecto importante dessa área para o futuro industrial, examinando suas tendências. Em uma breve reflexão sobre o mercado, identificamos três pontos em ascensão. Veja!

Formatos

O primeiro e maior impacto acontecerá sobre os moldes dos trabalhos como conhecemos. A maior tendência é que o futuro privilegie os profissionais com alto grau de especialização, que serão capazes de se adequar e liderar novas tecnologias. Já os cargos de base, ocupados por operadores, tendem a ser completamente substituídos pelo emprego da robótica aplicada.

Representatividade

Máquinas, sistemas e algoritmos apresentam uma frieza objetiva em sua concepção. Por conta disso, em qualquer situação que são empregados acabam entregando os resultados mais neutros possíveis, livres de toda e qualquer vulnerabilidade ou falha humana.

Por conta disso, o recrutamento “cego” de novos talentos será extremamente objetivo em priorizar qualidades e especificações técnicas, ignorando aspectos sociais e demográficos na priorização dos candidatos. Com isso, a tendência é que a indústria viva com maior representatividade, com um aumento expressivo do número de mulheres, sobretudo nos cargos de liderança.

Remotabilidade

Por último, mas também importante, temos o fator do trabalho remoto. Em plena era Data Driven, tudo o que importa é a produtividade final. Em nome desse objetivo, as indústrias podem se dar ao luxo de serem mais flexíveis com seus funcionários, inclusive, incentivando o trabalho remoto, com a popularização dos home offices.

De certa forma, todos tendem a ganhar com isso. A indústria colhe seus resultados produtivos, com a operação remota e competente do colaborador a distância. Já o profissional ganha em comodidade e qualidade de vida, podendo empregar mais tempo na manutenção de sua vida pessoal.

Por fim, vale observar o que você pode fazer para se adaptar a esse futuro. A esse questionamento, nossa resposta não poderia ser mais objetiva: você deve se especializar! Analise o mercado, enxergue as tendências e discuta com os seus superiores o planejamento para o futuro da sua empresa.

Com a gestão de pessoas na Indústria 4.0, você estará equipado com as informações corretas para buscar a especialização acadêmica, técnica e tecnológica, tornando-se um ativo valioso para a empresa, menos substituível e mais propenso a participar do futuro da organização.

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