Manutenção Industrial

Manutenção e lubrificação de guindastes: como fazer da forma correta?

Os guindastes são indispensáveis para a construção civil. E, como não poderia deixar de ser, a manutenção desses ativos é imprescindível para que as operações se mantenham. Além disso, há o fator segurança: um equipamento desse porte, em caso de falha, pode comprometer a integridade física dos colaboradores. Incluí-los nas rotinas de inspeção é bastante recomendado, uma vez que os fabricantes apontam que 90% dos acidentes são causados por erros humanos.

A manutenção dos guindastes deve envolver a conferência diária de determinados componentes, além das rotinas preventivas. Atualmente, os cuidados preditivos têm conquistado espaço na indústria. Isso se deve às tecnologias que, hoje, estão à disposição dos gestores para angariar dados. Dispositivos conseguem oferecer informações importantes sobre a saúde do ativo, como vibração e temperatura. Dessa forma, caso exista alguma anormalidade, ela será detectada e poderá ser vistoriada antes mesmo da data estipulada para a parada programada.

Para entender melhor as particularidades da manutenção e os principais pontos de lubrificação de guindastes, conversamos com o time de especialistas técnicos da PETRONAS. Neste artigo, Júlio Sabino, Eliézer Vasconcelos e Daniel Cruz indicam os cuidados que esses equipamentos exigem. Acompanhe!

Manutenção e lubrificação de guindastes: os principais pontos de atenção

A inspeção diária, de acordo com os técnicos da PETRONAS, é fundamental para prolongar a vida útil do guindaste. Antes de entrar em operação, é necessário conferir os níveis de óleo hidráulico, de motor e dos redutores, além de verificar a água do radiador. Recomenda-se, também, vistoriar os cabos de aço em busca de pontos de corrosão e fios rompidos. Ainda, segundo Daniel Cruz, mesmo que essas rotinas sejam simples, é preciso ter cuidado ao realizá-las por conta da alta presença de contaminantes.

Checklist: 10 fases da lubrificação by PETRONAS

O plano de manutenção preventiva deve ser seguido à risca. Isso porque esse cuidado pode ser realizado em campo, enquanto no caso de um colapso, o ativo deve ser desmontado e transportado até uma oficina. Fora os custos com substituição de peças e com a paralisação do trabalho, soma-se, a logística necessária para a correção da falha. Portanto, manter as inspeções diárias e não extrapolar os prazos determinados pelos gerentes de manutenção é uma forma de garantir, inclusive, o saving financeiro.

Confira, abaixo, os pontos mais delicados na manutenção de guindastes da construção civil.

Redutores

Nos redutores de guindastes, há indicações tanto de lubrificantes de linha automotiva quanto industrial. Segundo Eliézer Vasconcelos, é importante se ater às especificações do fabricante, que constam no manual do ativo. Seguir as recomendações quanto à viscosidade é fundamental para que o desempenho do equipamento se mantenha de acordo com o esperado.

Daniel Cruz cita, ainda, que para esses componentes, uma série de produtos pode ser aplicada, de acordo com as necessidades do cliente. “A PETRONAS tem uma linha própria para esses sistemas, com uma ampla gama de opções. Estes, estão divididos entre as categorias standard premium e supreme. A linha PETRONAS Gear Syn é um exemplo. Todos os lubrificantes são 100% sintéticos, mas com variedade de aplicações que permitem à manutenção adequar o óleo às especificações do fabricante.

Sistema hidráulico

O sistema hidráulico é um dos principais componentes dos guindastes. Tanto que os especialistas da PETRONAS citam a necessidade de incluí-los nas rotinas preditivas. Ela consiste na análise frequente do óleo para detectar a presença de elementos abrasivos e determinar o período correto de troca. Eles citam, ainda, os cilindros, bastante sujeitos à contaminação. Inclusive, é recomendada a aplicação de uma graxa para evitar a corrosão, no caso de equipamentos estacionados com a haste exposta.

A PETRONAS tem diversas opções de óleo hidráulico no portfólio, desde os standard até os supreme. Para a manutenção de guindastes, um produto supreme tem sido bastante utilizado, o PETRONAS Hydraulic ESF”, comenta Júlio Sabino.  Desenvolvido com uma combinação única de óleos básicos, o fluido pode promover uma economia energética média de 10% em eletricidade e 6% em combustível, além de ter cinco vezes mais vida útil. Seu alto grau de viscosidade garante proteção em uma ampla faixa de temperatura.

Componentes do motor

“As especificações para o lubrificante do motor são muitas, pois variam de fabricante para fabricante. Podem ser recomendados desde óleos minerais, aditivados com propriedades que protejam contra a formação de depósitos e aumentem a proteção antidesgaste. Utilizando o portfólio da PETRONAS como exemplo, o produto indicado pode ser desde um de base mineral, como o PETRONAS Urania 3000, até um 100% sintético, como o PETRONAS Urania K ”, pontua Daniel Cruz.

Para os componentes do motor, uma das indicações que supera as especificações da maioria dos fabricantes é o PETRONAS Urania 3000. O lubrificante foi formulado com óleos básicos altamente refinados e com aditivos que possuem alto poder de detergência, proteção efetiva contra desgaste e maior estabilidade a altas temperaturas. Oferece cobertura contra corrosão de mancais, controle de espuma, elevada performance em baixas temperaturas e excelente capacidade de neutralização dos compostos ácidos formados durante a combustão. Ele foi desenvolvido e testado para uma grande variedade de aplicações e ultrapassa os requisitos de quase todos os fabricantes de guindastes.

 

Transmissão

Segundo Eliézer Vasconcelos, a lubrificação dos guindastes, no que tange à transmissão, é bastante personalizada. “É importante se atentar às especificações do fabricante. Esse é um equipamento bastante exigido e não seguir essas recomendações pode trazer sérios transtornos”, completa. O especialista ainda recomenda que os gestores trabalhem em conjunto com fornecedores que possam oferecer o respaldo técnico necessário, determinando qual a melhor aplicação para cada caso.

Assim como o sistema hidráulico, a importância da transmissão faz com que ela, também, seja incluída nas rotinas preditivas. A análise físico-química frequente ajuda os responsáveis pela manutenção a otimizar os investimentos em lubrificação, encontrando pontos de melhoria que levam à extensão do intervalo de troca do fluido.

Lança

“Por ser um componente bastante exigido, que se movimenta bastante, está em contato direto com o ambiente, a manutenção e lubrificação das lanças deve buscar insumos que ofereçam uma ótima adesividade”, explica Daniel Cruz. Júlio Sabino pontua o fator contaminação externa, decorrente da poeira e da água da chuva.

A graxa deve ter um desempenho superior por conta das cargas elevadas que a lança precisa suportar. Entretanto, a aplicação não deve ser excessiva, sob o risco de prejudicar a estabilidade mecânica dos rolamentos. Um dos produtos indicados é o PETRONAS Grease LiX MEP, uma graxa de complexo de lítio com lubrificante sólido. Aditivada com propriedades que a tornam apta para o trabalho em extrema pressão, foi desenvolvida para o uso severo onde há movimentos oscilantes ou rotativos.

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