Lubrificação

[INFOGRÁFICO] Lubrificante mineral x sintético: conheça as principais diferenças entre eles

Tanto o lubrificante mineral quanto o lubrificante sintético têm a função de fazer a lubrificação, proteger o motor, refrigerar e evitar o contato entre superfícies. Para classificá-los como sendo de base mineral ou de base sintética, é necessário entender como eles são produzidos.

Neste post, vamos explicar como se dá esse processo, quais são as principais diferenças entre esses produtos e quais fatores devem ser avaliados na hora de fazer a melhor escolha para sua operação. Saiba mais sobre o assunto agora mesmo!

Como esses lubrificantes são produzidos?

A principal diferença, determinante para saber de qual tipo é o lubrificante, está na produção. Veja com detalhes nos tópicos a seguir.

Lubrificante mineral

O óleo mineral é extraído da natureza, obtido por meio da separação de partes do petróleo. São mais comuns e, portanto, mais baratos. Oferecem viscosidade capaz de se adequar às temperaturas — até mesmo no inverno.

De forma simples, podemos dizer que o lubrificante mineral tem origem na união de óleos básicos originados no refino do petróleo, combinados a aditivos. A qualidade depende, em grande parte, da procedência do petróleo cru e de sua viscosidade.

Lubrificante sintético

Já o lubrificante sintético tem a criação de reações químicas como base. Isso faz com que a fabricação seja mais controlada, já que o produto não é retirado da natureza. Por ser produzido sinteticamente, apresenta um desempenho superior e é mais caro que o óleo mineral.

A curva de viscosidade desse tipo de produto é mais regular, o que garante as características do óleo novo e a extensão dos intervalos de troca. Também é um produto da mistura de aditivos e óleos básicos, só que todos eles sintéticos.

Um aspecto que vale a pena ressaltar aqui diz respeito à manipulação do produto para que ele alcance as características e as necessidades desejadas, sempre tendo como base sua utilização.

Quais as principais características e diferenças?

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As diferenças entre o lubrificante mineral e o lubrificante sintético não ficam apenas no processo de produção. Nos próximos tópicos, vamos apresentar pontos relevantes que diferenciam os 2 produtos. Veja!

Viscosidade

O óleo mineral apresenta viscosidade maior, enquanto a do óleo sintético tende a ser mais constante e com menos formação de resíduos (borras) ao longo do uso.

Durabilidade

Os óleos sintéticos apresentam uma composição química mais elaborada, o que os torna mais duráveis. Esse fator serve tanto para o óleo quanto para a vida útil das peças das máquinas e dos equipamentos.

Custo-benefício

Por se tratar de um óleo que não sofre manipulações químicas como o sintético, o lubrificante mineral acaba sendo mais barato na maior parte das vezes. O que encarece o lubrificante sintético é o fato de ele passar por diversos processos, garantindo particularidades inexistentes no mineral.

Tudo isso se reflete na precificação do produto, o que o torna mais caro para os clientes. Por outro lado, porém, a performance é bem superior, promovendo mais eficiência e diminuição da necessidade de paradas para a troca, além de outras vantagens.

Sendo assim, podemos dizer que o lubrificante sintético apresenta um excelente custo-benefício. Afinal de contas, por rodar mais tempo, o custo do litro por hora fica mais barato.

Como escolher o lubrificante certo?

Analisar características para saber qual é o lubrificante adequado para sua operação é de suma importância. Só assim é possível garantir uma escolha adequada, que otimize os gastos e a eficiência do setor de compras. Saiba mais sobre os fatores que devem ser analisados!

Questões técnicas

Antes de mais nada, é crucial estabelecer um preço máximo a pagar e um padrão mínimo de qualidade a aceitar. Isso ajuda a identificar quais são os limites para os compradores na hora da negociação e quais concessões a área técnica pode fazer.

Também é importante atentar para a questão do custo, uma vez que metas de redução dos dispêndios estão presentes em quase todas as empresas. Lembre-se, aqui, que por mais que o lubrificante sintético seja mais caro, o custo por hora trabalhada é menor no fim das contas.

É essencial, portanto, equilibrar os gastos com a importância de não comprometer a qualidade operacional, bem como a segurança dos colaboradores no chão de fábrica.

De maneira geral, são apenas 2 os aspectos técnicos que devem ser avaliados no processo de compra de lubrificantes. Saiba quais são eles!

Manutenção

Um dos principais objetivos em uma planta industrial está ligado à diminuição da indisponibilidade das máquinas para a manutenção, aumentando assim o tempo de serviço. Dessa forma, mesmo que determinado óleo seja mais caro no investimento inicial, é necessário fazer os cálculos para entender se, no longo prazo, ele pode se tornar mais vantajoso.

Como o custo operacional é fixo, qualquer parada para a máquina (mesmo a mais simples, para realizar uma troca de óleo) pode representar um grande prejuízo para o resultado.

Vida útil

Assim como no caso da manutenção, é preciso fazer um cálculo para identificar se a economia está mesmo sendo feita ao longo do tempo em que a máquina é utilizada. A ideia é prolongar a vida útil dos equipamentos e dos produtos por meio de conceitos como durabilidade, qualidade e confiabilidade.

Não podemos deixar de citar a importância de consultar a recomendação do fabricante no manual para que o tipo correto de lubrificante seja comprado, sem apresentar riscos para a operação.

Questões financeiras

Depois que todas as definições de custos e questões técnicas são feitas, o ideal é procurar por algo que ofereça uma relação satisfatória entre custo e benefício. Deve-se considerar o desempenho, os padrões de qualidade e a segurança no ambiente de trabalho para chegar a uma conclusão.

Por mais que a escolha do lubrificante mineral ou do lubrificante sintético deva ser avaliada caso a caso, é sempre essencial entender e considerar todos os aspectos técnicos e financeiros, de forma que a decisão seja baseada no custo-benefício. Pense: o produto vai otimizar os gastos operacionais sem comprometer a qualidade do trabalho e a segurança no chão de fábrica?

E então, suas maiores dúvidas sobre o assunto foram esclarecidas? Que tal aproveitar para descobrir quais são os tipos de lubrificantes ideais para cada indústria? Confira as melhores opções neste post!

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2 Comentários

  1. Boa noite, gostaria de saber se há oleo lubrificante sintético para caminhao , gostaria de fazer um teste devido o alto consumo de óleo lubrificante no meu caminhão Scania e a marca que produz tal óleo lubrificante.

    1. Olá,

      para saber mais sobre os nossos produtos e falar com um especialista, cadastre-se no link: https://materiais.inovacaoindustrial.com.br/fale-conosco

      Obrigada pelo interesse.

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