A busca por soluções mais sustentáveis, que conservem os recursos naturais, já é tema de debate há muito tempo. Mas, desde 2019, o discurso ganhou vida por meio de um pacto selado entre mais de 65 países, que se comprometem a zerar a emissão de carbono até 2050. A iniciativa, firmada durante a reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, em Nova York, fez com que as ações contra as mudanças climáticas se tornassem um compromisso. E é impossível falar em preservação sem citar a Mata Atlântica, foco de atuação do projeto PETRONAS #MaisQueFloresta.
A empresa, uma das maiores fabricantes de lubrificantes do mundo, já vinha procurando alternativas que reduzissem os danos ambientais desde 2018. Nesse ano, foi determinado que 75% do orçamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) seria direcionado para a busca pela neutralidade de carbono até 2050. Atualmente, é a companhia que mais coleta os resíduos que seus produtos geram, alcançando a marca de 34% de recolhimento para rerrefino.
A PETRONAS também é uma das sete fundadoras do Instituto Jogue Limpo, entidade responsável por realizar a logística reversa de óleo usado ou contaminado e, inclusive, das embalagens plásticas de lubrificante. Em 2021, veio, então, a parceria com o SOS Mata Atlântica, uma ONG conhecida e respeitada pelo seu trabalho em prol da floresta. A iniciativa tem o objetivo de plantar 15 mil mudas de árvores nativas, até março de 2022, no município de São Sebastião de Grama, no estado de São Paulo, em Áreas de Preservação Permanente. Mas, como o próprio nome sugere, esse projeto é #MaisQueFloresta e vai além do plantio: visa gerar impacto social positivo e garantir o futuro dos brasileiros que dependem do bioma.
PETRONAS #MaisQueFloresta: conheça o projeto em parceria com a SOS Mata Atlântica
Esse projeto é uma ação que faz parte do objetivo da PETRONAS em zerar as emissões de carbono. Para isso, a empresa investiu na restauração florestal de seis hectares do bioma da Mata Atlântica por meio do plantio de 15 mil mudas de árvores nativas. Trema, ipê, jequitibá, palmito-juçara, louro-pardo, angico, cereja-do-rio-grande, quaresmeira, ingá, aroeira-pimenteira e jatobá são apenas algumas das espécies.
Mas o nome #MaisQueFloresta não é por acaso. A PETRONAS entende que o compromisso vai além do simples plantio e deve focar em reconstruir um ambiente funcional. Afinal, a Mata Atlântica traz muitos benefícios diretos e indiretos para 72% da população brasileira. Entre eles, a regulação do clima, a preservação de recursos hídricos e a integridade do solo para a produção de alimentos. Essas características a tornam uma das Reservas da Biosfera do planeta, segundo a UNESCO.
A iniciativa pretende criar corredores ecológicos para unir os fragmentos e recuperar a vegetação na margem de rios e nascentes. Para se ter uma ideia, no município escolhido para receber o #MaisQueFloresta, há apenas 8,87% de mata remanescente, sendo que o indicado pela ciência é de, pelo menos, 30%. Através de projetos como esse, as “ilhas” que restaram de vegetação nativa são conectadas. Isso reforça a importância da execução de projetos de restauração florestal para reversão de um cenário de alta degradação do bioma.
O papel fundamental da SOS Mata Atlântica
A ONG SOS Mata Atlântica foi a parceira escolhida pela PETRONAS para ajudar o #MaisQueFloresta acontecer. Por atuar há quase 35 anos na luta pela preservação e restauração da vegetação nativa, foi essencial para auxiliar no entendimento profundo do bioma e suas principais necessidades.
Junto à organização foi, então, determinado o local de reflorestamento: o município de São Sebastião da Grama (SP), na bacia do Rio do Pardo, uma região bastante estratégica para o replantio das 15 mil árvores e onde a SOS Mata Atlântica tem como meta o restauro de 277 hectares – o que compreende 700 mil mudas de árvores nativas, aproximadamente.
Porém, mesmo que o prazo seja 2022, o #MaisQueFloresta tem previsão de durar cinco anos. Isso porque após o alcance da meta, a área que recebeu a nova vegetação passa por uma série de cuidados e intervenções que promoverão o estabelecimento e crescimento das mudas plantadas.
Para saber mais detalhes e números sobre a ação, a PETRONAS criou o website petronasmaisquefloresta.com.br. Lá você encontra informações sobre o bioma, confere o “contador de mudas” e fica por dentro do impacto positivo gerado até então.
Sustentabilidade: por que ela é tão importante para a PETRONAS
“Para a PETRONAS é muito importante estar envolvida na busca por soluções mais ecológicas. O segmento do petróleo é um dos que mais sofrerão mudanças. Várias empresas de automóveis já deixaram claro que não produzirão mais veículos movidos a energia fóssil, a partir de 2045”, comenta Sérgio Rodriguez Masid,gerente de HSSE da PETRONAS.
Esse compromisso pode ser visto, inclusive, nas próprias instalações da empresa. No Centro de Pesquisa e Tecnologia de Contagem, Minas Gerais, já estão sendo implantadas placas de energia solar para o abastecimento da unidade. Entretanto, essa mudança de postura precisa ser encarada como parte da cultura corporativa. Por isso, o tema também é abordado nos eventos, como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), que buscou incentivar a doação de mudas por meio de uma gincana.
A preocupação da PETRONAS com a sustentabilidade se reflete, também, no desenvolvimento dos seus produtos. “A companhia procura trazer para o mercado soluções cada vez mais ‘ecologicamente amigáveis’. Os lubrificantes devem sempre ser formulados pensando em como contribuirão para reduzir a emissão de carbono. Estender o período de troca também é ambientalmente favorável, uma vez que o óleo dura mais, gera menos resíduos, menos embalagens”, completa Masid.
Agora que você já conhece o projeto #MaisQueFloresta, acesse o site da ação e confira como ajudar a restaurar parte de um dos biomas mais importantes do mundo. Continue acompanhando o Inovação Industrial e fique por dentro das iniciativas. Cadastre-se, também, no Telegram e receba nossos conteúdos em primeira mão.