Há alguns meses, as termoelétricas têm voltado à pauta. Elas já tinham sido assunto em 2019, por conta do Plano Decenal de Expansão de Energia, que definia como objetivo encerrar as atividades das usinas a carvão até 2029. Porém, em 2021, as circunstâncias ocasionadas pela falta de chuvas, mostraram que o país ainda precisa contar com essas instalações. As térmicas já operam em condições extremas. Entretanto, a exigência atual pela confiabilidade da produção de energia aumentou, ainda mais, os desafios da manutenção.
Isso é ainda mais expressivo quando mencionamos aquelas de uso emergencial, como as de óleo diesel, carvão e gás natural. Por estarem inativas, o religamento exige cuidados extremos no que diz respeito aos lubrificantes aplicados nos equipamentos. Mas esse é assunto para um dos tópicos que você confere, em detalhes, a seguir. Continue a leitura e veja quais os desafios que as condições extremas de operação acarretam para a manutenção das termoelétricas.
Os desafios que as condições extremas impõem à manutenção de termoelétricas
Quando a ativação das termoelétricas entra em pauta, não apenas a indústria, mas também o consumidor final, já começa a se preocupar. Afinal, recorrer a esse modelo de geração significa que a nossa principal fonte, as hidrelétricas, podem não conseguir atender à demanda energética.
Por conta do seu potencial hídrico, não é surpresa que o Brasil tenha 65% da sua produção de eletricidade proveniente dessas usinas. Entretanto, visto o tamanho do país, é compreensível que sejam necessárias outras formas de geração, como é o caso das termoelétricas, responsáveis por 16% da energia elétrica consumida nacionalmente. Porém, no momento em que as reservas das hidroelétricas baixam, há o acionamento das térmicas de uso emergencial. Essa exigência repentina faz com que a manutenção tenha atenção a alguns pontos, que você confere na sequência.
Formação de fuligem
Toda queima tem a fuligem como resíduo. Em algumas usinas, a exemplo das que usam o carvão como insumo, esse problema é ainda maior ― o que não significa que não seja um desafio naquelas movidas a gás. Com as termoelétricas trabalhando em um regime muito mais intenso que o habitual, é essencial que esses depósitos sejam acompanhados de perto pelos profissionais da manutenção. Isso porque eles interferem diretamente no desempenho do óleo utilizado, diminuindo a sua vida útil e reduzindo os intervalos entre as trocas.
Oxidação
Assim como a oxidação que ocorre nas superfícies, quando nos referimos a do lubrificante, também estamos falando de degradação. Isso pode acontecer por diferentes motivos, mas as condições extremas das termoelétricas, potencializam dois deles. O primeiro é relacionado ao tempo em que permanece parado na máquina sem operação. É importante lembrar que essas usinas são acionadas sob demanda e podem ficar bastante tempo inativas.
Já o segundo, está estreitamente ligado às condições de operação, especialmente, das turbinas. Por conta da velocidade em que ela gira e das cargas no eixo, a temperatura é bastante alta, o que pode levar à oxidação do óleo e dar origem à formação de verniz.
Micropitting
Ainda não há uma conclusão sobre o que o causa. Uma teoria afirma que a rugosidade do material é determinante para o surgimento do micropitting. De acordo com essa teoria, o problema começa quando as asperezas da superfície são submetidas a altas cargas, o que causa a deformidade e produz tensões residuais. Disso, surgem ranhuras que não são visíveis a olho nu (comumente, possuem entre 10 e 20 µm de profundidade e largura, enquanto o comprimento varia de 25 a 100 µm).
Nas termoelétricas, os redutores são pontos de atenção por esse motivo. Com as operações mais intensas que o habitual, esses equipamentos são altamente exigidos, o que os tornam ativos centrais nas rotinas de manutenção.
Conheça o PETRONAS Jenteram G: o lubrificante ideal para superar as condições extremas das termoelétricas
Os lubrificantes PETRONAS Jenteram Series são fluidos de alta performance. Disponíveis nas versões G e Syn, oferecem excelente proteção antidesgaste, estabilidade térmica e oxidativa, essenciais para um bom desempenho em turbinas. Foram desenvolvidos para as que operam a vapor e a gás, além das que utilizam o ciclo combinado ― que já representam a maior parte dos equipamentos.
O PETRONAS Jenteram G (abreviação de gear) é um óleo mineral, recomendado para ativos com engrenagens. O produto tem, inclusive, homologação da TGM, a principal OEM do país. Além disso, ostenta também outras especificações de performance:
- ALSTOM HTGD 90117;
- ASTM D-4304 Tipo I, II e III;
- BRITISH STANDARD BS 489;
- DIN 51515 Parte I e II;
- DIN 51524 Parte I;
- FIVES CINCINNATI P-38;
- GB 11120-2011 L-TSA e L-TGA;
- GENERAL ELECTRIC GEK-101941A;
- GENERAL ELECTRIC GEK-32568K;
- ISO 8068 L-TSA & L-TGA;
- ISO 8068 L-TSE & L-TGE;
- ISO 11158 HH e HL;
- SIEMENS AG TLV 9013 05;
- SIEMENS AG TLV 9013 04;
- Solar ES 9224 Classe II.
Outra característica importante do PETRONAS Jenteram G é a formulação livre de zinco, um aditivo antidesgaste. Isso porque, mesmo ele sendo imprescindível para outras aplicações, tem fácil emulsificação. Como a capacidade de separar água e óleo é essencial para os lubrificantes de turbinas, esse componente deve ser evitado na sua composição.
A fórmula é enriquecida com avançados aditivos antioxidantes, antiferrugem e antiespuma, o que proporciona alta proteção antidesgaste e contra a formação de verniz. Além da excelente estabilidade térmica e da oxidação, com um desempenho até três vezes mais duradouro.
Para conhecer todos os detalhes e a ficha técnica do produto, acesse este link. E para se manter por dentro de todas as novidades e entrevistas com especialistas do Inovação Industrial, cadastre-se no Telegram.