O setor industrial é implacável em um quesito: a competitividade. Afinal de contas, tanto na sua empresa quanto na concorrente, os gestores estão correndo atrás do tempo, buscando maneiras e soluções para alavancar a produtividade, cortar etapas e reduzir gastos. Foi pensando nisso que nossa equipe elaborou este conteúdo, em que esclarecemos a gestão de dados.
Assim, você poderá replicar essas informações entre os membros da sua equipe, estimulando a injeção de recursos em sistemas e práticas que possam otimizar todos os estágios da cadeia produtiva, eliminando desperdícios nas etapas de produção e melhorando o processo de compra e relacionamento com os fornecedores. Acompanhe!
Os impactos da gestão estratégica no cotidiano das indústrias
De fato, informação é poder! Ainda mais quando falamos de uma operação industrial, que respira estatísticas, métricas e resultados a todo momento. Por isso, é fundamental que a gestão estratégica seja implementada o quanto antes, garantindo os impactos positivos desse conceito à performance da empresa. Agora, conheça esses benefícios!
Identificação de gargalos
Toda produção conta com um teto operacional, que pode ser ocasionado pela falta de recursos humanos, financeiros, tecnológicos ou técnicos. Por conta disso, a gestão de dados é essencial para garantir que você encontre essas limitações, aplicando uma resolução imediata sobre o problema, que pode vir no formato de novas contratações, manutenção dos equipamentos ou aquisição de novas ferramentas.
Monitoramento de equipamentos
Uma gestão completa também engloba soluções de acompanhamento do maquinário, garantindo um monitoramento em tempo real, capaz de fornecer informações pontuais sobre o status operacional desses equipamentos, prevenindo quebras inesperadas e a queda na produção inerente à ociosidade.
Controle de qualidade
Independente do nicho de produção, é fundamental que uma indústria conte com um rigoroso padrão de qualidade, garantindo consistência na entrega do produto ao consumidor final. Para conquistar esse nível de excelência, é essencial contar com parâmetros que determinem o que é qualidade, em termos químicos, técnicos e de durabilidade. Esse pacote de informações só pode ser atingido com uma gestão de dados robusta, que armazene e compare os resultados das produções atuais com as anteriores.
Assertividade nas decisões
Com uma série de indicadores para acompanhar, os gestores precisam contar com um painel que centralize essas métricas, permitindo que tomem decisões ágeis e bem direcionadas. Novamente, a gestão de dados colabora nesse fator, auxiliando os gestores das áreas de compras, finanças e logística.
Os erros mais comuns na gestão e análise de dados
Engana-se quem pensa que a mera implementação do conceito será suficiente para isentar a sua produção de falhas. Na realidade, esse tipo de investimento requer um tempo de habituação para garantir que os gestores responsáveis utilizem todo o potencial das soluções implementadas. Agora, veja alguns dos principais erros na gestão de dados!
Não definir metas
Com ou sem gestão, a ausência de metas pode ser fatal à operação, que fica estagnada sem um objetivo para perseguir. A análise de dados serve justamente para que você elimine desafios específicos do seu setor. Portanto, é fundamental que se defina metas claras e objetivas para a resolução de problemas atuais, tais como:
- reduzir o custo de aquisição de matéria-prima em 10%;
- reduzir o tempo de transporte dos produtos aos clientes em X tempo;
- aumentar a produtividade de uma linha em X produtos/hora.
Enfim, a observação dos dados pressupõe o desejo de enxergar o invisível. Por isso, é importante que se conscientize os colaboradores que operam essas ferramentas, para que se encare os dados de maneira a encontrar métodos capazes de alavancar a produção.
Não estipular volume e nem analisar a qualidade dos dados
Com a crescente tendência do Big Data nas indústrias, muitos gestores entram em um frenesi desnecessário, sob a ideia de coletar a maior quantidade de dados possível. Justamente aqui, vale lembrar que apesar da quantidade de informações ser um critério importante, é a qualidade e a especificidade destas que ajudarão a resolver os problemas.
Sendo assim, mantenha os pés no chão e, ao comandar a implementação de uma solução no seu setor, canalize as estratégias de coleta àquilo que mais importa na resolução dos seus desafios. Digamos que você seja o Gerente de Compras e Suprimentos da operação. Nesse cenário, priorize todas as informações referentes aos contatos, cotações e entregas desse setor, tornando o relacionamento com fornecedores mais inteligente, pautado em informação, preço e parâmetro. Com isso, você consegue diminuir as tensões na escolha de produtos, pois estará fundamentando suas decisões em uma série de indicadores estatísticos.
A Indústria 4.0 e a gestão de dados
Então, chega o momento de conhecer o impacto da nova etapa de produtividade industrial, descobrindo como as soluções da Indústria 4.0 se relacionam com a gestão de dados dentro das empresas. Confira!
Big Data
Basicamente, o tema central da Indústria 4.0 é cada vez mais importante para a gestão eficiente. Isso porque o Big Data é uma metodologia que se utiliza de softwares, sistemas e dispositivos para minerar todo tipo de informação, seja esta comercial, industrial ou logística. Feita a coleta, os gestores utilizam plataformas específicas para visualizar esses dados, sob o formato de relatórios, gráficos, estatísticas e resultados.
Inteligência Artificial
A grosso modo, o avanço tecnológico tende a seguir uma rota que dispensa a intervenção humana, reduzindo drasticamente, ou eliminando de vez, os prejuízos causados pelo erro humano. Com isso, a inteligência artificial (IA) passa a ser uma solução promissora ao futuro das indústrias, que poderão ter processos, setores e práticas sugeridas exclusivamente pelo discernimento de uma IA.
IoT
O conceito da Internet das Coisas (IoT) agrega inteligência computacional à dispositivos que, até então, eram considerados simplórios. Com a IoT, as linhas de produção poderão ficar mais intuitivas, informando os gestores de sua escassez, sobrecarga ou inatividade com maior exatidão.
A implementação dessa gestão nas indústrias
Por último e não menos importante, descrevemos as etapas necessárias para a introdução desse conceito na sua indústria. Considerando tudo, somam-se cinco estágios, entre os quais você deverá ter uma visão analítica e estratégica do que está acontecendo e de onde quer chegar. As fases são:
- análise situacional: gestores se reúnem para analisar as deficiências da cadeia de produção, identificando desperdícios e etapas a serem eliminadas;
- planejamento estratégico: em que se define os meios utilizados para contornar os desafios, estudando as funcionalidades das ferramentas no mercado;
- adoção tecnológica: com a contratação de soluções de TI (sistemas, plataformas, dispositivos e softwares) para a automatização da coleta e leitura dos dados coletados;
- estímulo à cultura orientada a dados: em que se fundamenta a tomada de decisões embasadas nos dados;
- análise de resultados: em um exercício cíclico de produzir, analisar, planejar e aprimorar.
Assim, encerramos mais este conteúdo rico em informações aos gestores industriais. Como você pôde ver, trata-se de um conceito bastante amplo e, por isso, demanda visão estratégica de todos os colaboradores responsáveis por sua implementação. No fim das contas, o que vale é a priorização do seu setor nesse momento, focando apenas nos pontos que realmente importam.
Você gostou deste artigo destacando a importância da gestão de dados às empresas? Então, não perca a oportunidade de se aprofundar no segmento, conferindo as soluções futuristas da Indústria 4.0!