Lubrificação de compressores: 5 erros que podem reduzir a vida útil do equipamento

Do agronegócio à construção civil, a correta lubrificação de compressores tem o mesmo peso. Afinal, sem observar esse quesito, as paradas não programadas serão parte da rotina dos profissionais ―  assim como gastos maiores com manutenção. Mas também vale lembrar que as rotinas têm um impacto significativo a longo prazo no aumento da vida útil desse equipamento.

Neste artigo, reunimos as principais informações para que você possa fazer da lubrificação dos compressores uma aliada da produtividade e da vida útil. Acompanhe!

5 erros cometidos na lubrificação de compressores que diminuem sua vida útil

1. Ignorar a limpeza do compressor

Quando falamos em manutenção ou lubrificação de compressores, esse detalhe é muito importante. Porém, muitas vezes, é negligenciado. A limpeza deve ser feita periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos, como poeira. E isso vale tanto para a parte externa quanto para os filtros que, dependendo do ambiente operacional, deverão ser limpos até três vezes por semana. Nesse ponto, o filtro de ar ganha destaque. Isso porque, caso entupa, não conseguirá resfriar o óleo. Assim, a temperatura operacional aumenta e oxida o insumo mais rápido.

Porém, a limpeza deve ser realizada, também, no local. Isso porque, em setores como o agronegócio, onde a poeira é presença constante, as chances de contaminação do lubrificante aumentam significativamente. Caso o lubrificante entre em contato com alguma dessas sujidades, estas terão acesso a todo o sistema pelo qual ele circula. O micropitting é apenas uma das consequências que levam à redução de vida útil do compressor.

2. Não instituir um cronograma de cuidados

Um plano de manutenção é essencial para aumentar a vida útil não apenas desse equipamento, mas de qualquer outro da indústria. Acontece que a lubrificação de compressores exige que a rotina seja mais frequente. Como você viu no tópico acima, a limpeza é uma delas, assim como o acompanhamento de filtros e a ocorrência de vazamentos ou fissuras.

Por isso, deve-se ter dois planejamentos que precisam ser seguidos à risca. O primeiro, o diário, onde serão conferidos esses aspectos mais simples. Por sua vez, o segundo é mais estratégico e precisa estar em consonância com o cronograma de manutenções. É nele que estão as especificações do lubrificante, o histórico de performance e outros dados relevantes para os profissionais que realizam esses cuidados.

3. Ignorar o manual do fabricante

Essa pode parecer uma dica um pouco óbvia, mas, acredite, não é! Muitos profissionais se baseiam mais no seus conhecimentos empíricos, aqueles adquiridos ao longo do tempo, e acabam por deixar de lado as maiores aliadas na busca pela extensão da vida útil do equipamento: as recomendações da OEM.

O manual é fundamental quando falamos da lubrificação de compressores. Até porque esses equipamentos têm diferentes versões (volumétricos e dinâmicos) e essa classificação influencia diretamente nas ações que devem ser instituídas. A periodicidade da relubrificação é um delas, bem como quais as características que o óleo precisa ter para que o equipamento alcance sua máxima performance.

4. Não alinhar os setores

Embora o foco deste artigo seja a lubrificação de compressores, o assunto não fica restrito apenas à equipe de manutenção. A área de compras também tem um papel fundamental em fazer com que, além da performance, eles tenham uma vida útil maior. Aqui, manter esses dois times alinhados possibilitará explorar melhores opções de insumos.

Leia no blog: Manutenção x PCP: importância do alinhamento entre setores.

Ao trabalharem juntos, os profissionais de manutenção nutrem os de compras com informações valiosas, referentes às necessidades dos ativos. Os de suprimentos, por sua vez, terão muito mais conhecimento técnico para pleitear junto aos fornecedores os lubrificantes mais robustos, que possam até mesmo superar as recomendações dos fabricantes.

Ainda neste tópico vale ressaltar que os gastos com lubrificação correspondem a apenas 1% do custo total da planta industrial. Desse modo, buscar o custo-benefício de um investimento maior na compra trará resultados expressivos na redução de custos com manutenção.

5. Desconsiderar a temperatura operacional

Esse é um fator que impacta diretamente na vida útil do lubrificante escolhido e, consequentemente, na do compressor. Quando submetido a um calor que está fora da faixa para o qual foi desenvolvido, o óleo oxida rapidamente. Isso dá origem a um dos problemas mais comuns quando o assunto é compressor: a formação de verniz.

Aqui, vale mencionar uma informação importante, que ressalta a influência da temperatura na lubrificação de compressores. Todos os produtos trazem, na ficha técnica, o calor máximo de exposição do óleo e o período indicado de troca. A cada 10 °C acima do recomendado o intervalo de troca deve ser reduzido pela metade. Sendo assim, um lubrificante com temperatura de descarga de 120 °C e duração de 8.000 horas, se submetido a 130 °C, cai para 4.000.

Conheça os destaques da PETRONAS para a lubrificação de compressores

Com base no acompanhamento do cenário industrial brasileiro, a PETRONAS pôde focar em desenvolver soluções que realmente fazem a diferença. Sabendo de todas as particularidades que envolvem a lubrificação de compressores, o portfólio traz diversas opções. Confira duas das versões disponíveis na linha PETRONAS Compressor A logo abaixo.

• PETRONAS Compressor A M2: lubrificante elaborado com base mineral. É indicado para compressores alternativos, rotativos de parafuso e que sejam utilizados em aplicações móveis e estacionárias. Sua temperatura de descarga é de até 100 °C e a durabilidade em torno de 2.000 horas.
• PETRONAS Compressor A SYN PAO: opção de base sintética. Recomendado para compressores rotativos de parafuso que atuam sob temperaturas de até 120 °C. Pode permanecer em operação por até 8.000 horas.

Esses são apenas dois dos produtos que compõem a linha PETRONAS Compressor A. Você pode conferir os demais no artigo “Conheça a linha de lubrificantes de alta performance PETRONAS Compressor A”. Aproveite e inscreva-se também no canal exclusivo do Portal Inovação Industrial no Telegram para receber nossas dicas em primeira mão.