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Conheça as tendências para o mercado de energia

O mercado de energia passa por uma transformação. As fontes de energia renováveis vêm ganhando mais espaço e aos poucos vão substituindo os combustíveis fósseis na matriz energética de diversos países.

Longe de ser uma revolução, essa é uma mudança gradual que vem acontecendo como consequência do desenvolvimento tecnológico de alternativas como a energia eólica e a energia solar, além de outras opções como a biomassa e o álcool da cana-de-açúcar ou do milho.

Neste artigo falaremos um pouco mais sobre o cenário atual do mercado de energia, os impactos desse consumo no meio ambiente e as tendências e mudanças que devem aparecer nos próximos anos. Boa leitura!

O cenário energético brasileiro atual

Entre os países industrializados, o Brasil é aquele que possui a maior participação de fontes renováveis em sua matriz energética: 45,3% da produção vem de opções como recursos hídricos, etanol e biomassa.

E existem boas razões para isso: com uma hidrografia privilegiada, o Brasil hoje tem 12.6% da geração partindo de hidrelétricas. Essa aptidão para a energia limpa faz com que o país seja menos dependente de recursos como o carvão e o gás para o abastecimento de energia elétrica.

No resto do mundo, as fontes de energia renováveis ainda estão começando a ganhar espaço: apenas 13% da energia dos países industrializados é proveniente de fontes renováveis. Entre as nações em desenvolvimento, a porcentagem é ainda menor, de 6%.

Mas apesar da participação alta de fontes de energia renováveis em sua matriz, o Brasil ainda utiliza petróleo e derivados em 36,5% da sua energia gerada, boa parte disso como combustível para veículos automotivos. E no mundo todo, 90% do setor de transportes é abastecido pelo petróleo.

Hoje ainda existe uma disponibilidade alta de reservas de petróleo capazes de atender a essa demanda, mas mesmo com a descoberta de novas regiões para a exploração, existe também a consciência de que as fontes de combustíveis fósseis são finitas.

Uma alta dependência delas pode gerar uma crise energética futura. A economia de muitos países sofre com as incertezas dos preços de petróleo, que são altamente sensíveis à fatores externos e internos.

As mudanças na matriz energética global

Apesar da participação minoritária na matriz energética global, as fontes renováveis estão em crescimento e a expectativa é que em um futuro próximo elas sejam protagonistas da geração de energia.

No Brasil essa tendência é clara. Se em 2014 a porcentagem das renováveis na matriz energética era de 39,4%, esse valor cresceu para 41,3% em 2015 e atingiu os 43,5% nesse mesmo ano, segundo esse balanço da Empresa de Pesquisa Energética, a EPE.

Apesar disso, o mesmo estudo aponta que a energia solar, uma das principais apostas do mercado energético global, ainda engatinha no Brasil e representa menos de 0,01% da geração nacional. E vale destacar que o país tem uma localização privilegiada e um grande potencial nessa área.

No resto do mundo, os investimentos em energia solar estão em crescimento. A Alemanha é considerada a líder na geração de energia solar e produz 25 mil MW por ano, o dobro que a Itália, segunda colocada.

O Japão também está investindo pesado nas tecnologias de energia solar. Hoje, assim como na Alemanha, o arquipélago nipônico utiliza principalmente a energia nuclear para a geração de eletricidade.

Apesar de teoricamente limpa, acidentes com a energia nuclear podem ser catastróficos, como o exemplo recente de Fukushima Daiichi.

Além desses, Estados Unidos e China, líderes da economia mundial, também estão direcionando o investimento para ampliar a participação da energia solar em suas matrizes energéticas.

Limpa e inesgotável, a energia feita a partir de placas fotovoltaicas e de placas refletoras deve crescer significativamente no mundo todo, mas boa parte dos estudos prevê que ainda deve demorar entre 30 e 50 anos para que ela ultrapasse os derivados de petróleo.

O uso consciente dos recursos minerais

Tanto por razões tecnológicas como mercadológicas, essa transição para fontes de energia renováveis ainda dele levar um tempo. E nesse período, é fundamental que exista um uso consciente dos recursos energéticos disponíveis, especialmente daqueles que são finitos e não-renováveis.

A principal responsabilidade aqui é da indústria do setor de transportes, responsáveis por, respectivamente, 33% e 32,4% do consumo de energia do Brasil. Enquanto isso, as residências consomem apenas 9,7% da produção.

Com uma utilização consciente de recursos energéticos, essas empresas conseguem não apenas reduzir e otimizar seus gastos com a energia como também atender às exigências ecológicas globais.

A geração de energia tradicional tem a poluição ambiental como consequência, enquanto as renováveis são limpas e sustentáveis.

Quando uma empresa opta por reduzir suas emissões ao máximo possível, ela reduz a chance de receber multas e também minimiza o desgaste com o seu público, já que cada vez mais os consumidores buscam por negócios compatíveis com seus valores ecológicos.

Uma parceria com um bom fornecedor de produtos derivados do petróleo pode ser interessante para esse processo de regularização do uso de recursos energéticos não-renováveis.

Com o suporte adequado, é possível otimizar o consumo e utilizar esse tipo de fonte energética com o máximo de inteligência e eficácia.

Tendências para o futuro do mercado de energia

Produzido anualmente pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), o relatório New Energy Outlook (NEO) confirma em sua edição de 2017 algumas das previsões para o mercado de energia global nos próximos anos.

A principal estimativa do estudo é de que as fontes de energia eólica e solar serão responsáveis por 34% da eletricidade em 2040, enquanto hoje as duas somadas não chegam a 5%. Pelo menos US$ 7,4 trilhões serão investidos nessas alternativas em todo o mundo.

O estudo também destaca a importância da microgeração solar residencial. A baixa dos preços de painéis fotovoltaicos e a consolidação da tecnologia vão fazer com que eles se popularizem.

No Brasil, 20% da eletricidade deve ser gerada por painéis fotovoltaicos residenciais até 2040. Na Austrália essa porcentagem será de 24% e, na Alemanha, 15%.

Outra mudança importante será o crescimento da parcela de mercado dos carros elétricos, que deve acarretar em uma demanda maior por energia elétrica.

O estudo estima que nos Estados Unidos 12% da produção de energia será voltada para abastecer esses veículos.

E agora que você já sabe mais sobre as tendências e mudanças no mercado de energia global, que tal descobrir como uma empresa líder do setor pode ajudar nessa transição? Entre em contato!

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