Mesmo antes da crise desencadeada pela disseminação da Covid-19, diversos segmentos da indústria já se atentavam para a importância da logística de suprimentos. A cadeia de abastecimento sofreu um impacto severo diante das restrições. Isso obrigou muitos gestores a encararem um problema que vinha sendo discutido desde 2018. Nesse ano, o Instituto de Estados para o Desenvolvimento Industrial alertava, em um documento chamado “Indústria e o Futuro do Brasil”, para os riscos que o mercado brasileiro corria ao manter tanta dependência do exterior. O setor de transportes, claro, também sentiu os efeitos da pandemia nas negociações dos insumos.
Desde 2015, o setor estava cada vez mais dependente de fornecedores estrangeiros. Mais especificamente, dos que vendem óleos básicos, que servem para a fabricação de lubrificantes em solo nacional. Isso se agravou em 2018, quando o maior produtor de óleos básicos Grupo I do Brasil anunciou a redução de 50% da produção. Assim, não restou alternativa às companhias senão importar os derivados de petróleo. Porém, em um cenário de valorização do dólar acima da média, o impacto no preço dos produtos finais é inevitável.
Em contrapartida, a pressão pela redução de custos aumenta cada vez mais. Tais motivos levaram a uma verdadeira corrida pela busca de fornecedores em território brasileiro. E é para entender melhor os detalhes da importância da logística de suprimentos no setor de transportes que conversamos com o gerente comercial do segmento de CRT da PETRONAS, André Luis Povoa Inácio. Acompanhe.
Qual a importância da logística de suprimentos para o sucesso do segmento de transportes?
Para responder a essa pergunta, é preciso contextualizar a respeito do cenário do setor de transportes. “Cerca de 30% dos custos envolvidos em uma empresa do segmento rodoviário é chamado de ‘conta petróleo’. Nela está envolvido tudo que seja derivado dele, como combustível ― óleo diesel ― e lubrificantes. Quando voltamos o olhar para o transporte urbano, de passageiros, esse percentual fica ainda maior. Isso acontece porque o consumo desses insumos está diretamente ligado ao regime de serviço, muito mais severo nesse tipo de segmentação. Dessa forma, qualquer alteração no preço do barril de petróleo tem um grande impacto nessas companhias”, explica Inácio.
Visto isso, não é difícil imaginar que garantir o saving nunca foi tão buscado. Mas como conseguir esse feito, justamente, em um dos principais centros de custo do setor de transportes, os derivados de petróleo? É aqui que a importância da logística de suprimentos se mostra fundamental para, inclusive, a sobrevivência de muitas empresas.
Os responsáveis pelo gerenciamento da supply chain devem estar com os radares apontados para os fatores externos, que envolvem a cadeia do petróleo. Entretanto, contar com fornecedores nacionais garante algo de suma importância para o setor: a disponibilidade de produtos. Como mencionamos acima, antes mesmo da pandemia outras circunstâncias já vinham trazendo instabilidade. Porém, a partir de 2020, foi necessário traçar um plano que suprisse as necessidades não apenas do momento, mas que resguardasse as empresas em situações futuras.
Além da disponibilidade dos insumos, é preciso garantir que eles serão entregues nos prazos estipulados pela área de compras. Portanto, ao avaliar a escolha de um fornecedor, verifique se ele possui centros de distribuição que agilizem a entrega dos produtos. Esse detalhe impacta não apenas no custo, mas também na comodidade, uma vez que os planejamentos de aquisição podem ser melhor explorados caso a entrega esteja assegurada.
Logística e tecnologia em lubrificantes a serviço do saving no setor de transportes
Como você leu no início deste artigo, a produção do óleo básico Grupo I, mineral, caiu pela metade e isso fez com que muitos fabricantes precisassem importar o insumo. André explica que aqueles que já usavam os lubrificantes sintéticos sentiram menos dificuldade em encontrar o produto. “A PETRONAS é uma das maiores produtoras de óleo Grupo III, o óleo sintético. Então, quando o cliente opta por um insumo desses, está, de certa forma, protegido de tantas variações”, completa.
E é impossível falar em saving no setor de transportes sem mencionar a importância das rotinas de manutenção e dos cuidados com motores a diesel. “Esse combustível produz muito mais ácidos, o que corrói o motor, e as partes metálicas, por exemplo. Por isso, os insumos utilizados nesses carros devem ter um bom potencial de reserva alcalina”. Então, proteger os componentes é uma forma de estender o período de troca e, assim, reduzir os custos com derivados do petróleo. Um produto PETRONAS que cumpre esses requisitos é o PETRONAS Urania K. Ele, inclusive, já é utilizado em empresas de transportes brasileiras e tem sido responsável por ótimos resultados.
De acordo com André, nas empresas que adotam essa solução, “é possível alcançar um saving de 30% a 40% nos custos com óleo lubrificante”. A nova formulação do PETRONAS Urania K, com tecnologia StrongTech™, foi desenvolvida para proporcionar mais força para o trabalho, formando uma camada de proteção superior, maximizando a performance e seu rendimento. A composição foi pensada para reduzir o acúmulo de resíduos para manter a viscosidade ideal e proteger contra desgaste e oxidação. Assim, consegue garantir maiores intervalos entre as trocas e mais vida útil para o motor. Conheça os detalhes do produto neste link.
Ter clareza sobre a importância da logística de suprimentos para o setor de transportes é essencial para contornar os fatores externos que possam impactar o trabalho. Realizar a busca de novos fornecedores, conhecer os centros de distribuição e quais soluções existem em território nacional são ações fundamentais para os colaboradores da área de compras.
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Vou analisar a planilha para possível uso.
Obrigado pelo interesse Raimundo!
Se tiver alguma sugestão de melhoria, só mandar pra gente!