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Robôs colaborativos na indústria: como melhorar a execução das operações?

Não só a indústria de papel e celulose, mas todos os setores vêm passando pela 4ª Revolução Industrial, onde a tecnologia está, cada vez mais, inserida nas fábricas. Prova disso é o uso dos robôs colaborativos. Quando mencionamos esse tipo de inovação, muitas pessoas questionam se será o fim da mão de obra humana. Porém, acontece, justamente, o contrário!

Pelo menos, é o que a McKinsey descobriu em seu relatório Automation and the talent challenge in US consumer packaged goods. Ele afirma que a automação extensiva pode facilitar o recrutamento e retenção, além de criar novas funções técnicas e com melhores oportunidades, condições e salário. Ou seja, a utilização de robôs colaborativos vem para otimizar o trabalho nas fábricas e, assim, melhorar as rotinas da indústria.

Outra pesquisa, realizada pela ABB e 3Gem Global Market Research & Insights, com empresas de todo o mundo, aponta que 84% das indústrias já vão introduzir ou aumentar o uso de robótica e automação na próxima década. Também, 43% dos entrevistados disseram que o uso de robôs ajudaram a aprimorar o bem-estar e a segurança no local de trabalho.

Desvendando a Indústria 4.0

Este último dado mostra que a implementação dessa tecnologia já é uma realidade na indústria. Seu uso traz muitos benefícios e permite melhorar a execução das operações nas fábricas. E é sobre isso que falaremos neste artigo! Continue a leitura e saiba mais!

Entenda o que são os robôs colaborativos

Os robôs colaborativos são uma tecnologia recente que permite realizar, em conjunto com os humanos, diversos tipos de tarefas. Nada mais são do que máquinas para manipular itens de forma automática, reprogramável e com diversos propósitos. É uma excelente opção para automatizar processos industriais.

Assim, os robôs colaborativos são aqueles criados para interagir fisicamente com os profissionais, em um espaço de trabalho compartilhado. Assim, suprem o vazio entre uma estação de trabalho manual e automática. Comumente chamados de cobots, possuem articulações com liberdade de movimento de, mais ou menos, 360º e capacidade de até 10 kg de carga. Ainda, têm garras diferentes acopladas à flange, o que faz com que consigam realizar trabalhos específicos. Essas características fazem com que eles tenham diversas aplicações na indústria, como mostraremos adiante.

Com o intuito de oportunizar a reprogramação rápida, flexibilidade e segurança, eles podem contar com tecnologias integradas como:

  • sensores incluídos para detectar choques com obstáculos;
  • algoritmos de controle especiais;
  • interface homem-máquina.

Além disso, as indústrias podem associar a força e resistência dessas máquinas à tomada de decisão de um operador. Desse modo, também reduzem as preocupações ergonômicas que surgem por conta do manuseio de cargas.

Sua principal característica é deixar o trabalho mais preciso e dinâmico. Assim, as atividades repetitivas ficam em função deles, deixando outras para os humanos. Garantindo, dessa maneira, mais produtividade e outras vantagens que otimizam a execução das operações, não só no setor de papel de celulose, mas em toda a indústria em geral. E é sobre isso que falaremos no tópico a seguir.

Como os cobots melhoram a execução das operações

Os robôs colaborativos podem aprimorar ― e muito ― a realização de tarefas na indústria de papel e celulose. Como mencionamos, eles ficam responsáveis por manipular algumas cargas específicas e fazer o trabalho em repetição. Então, os profissionais ficam encarregados de atividades mais pontuais, o que faz crescer a produtividade, pois focam em atividades mais estratégicas e criativas, aproveitando melhor suas habilidades. Isso ainda impacta positivamente na saúde e bem-estar deles. Afinal, a incidência de lesão por esforço repetitivo ou acidentes de trabalho diminui.

Outro ponto positivo e que impacta para melhor a execução das operações é que os cobots, normalmente, tendem a ser menores e mais leves que os robôs industriais. Igualmente, possuem mais sofisticação tecnológica, promovendo mais segurança e precisão.

Ainda, eles possuem uma programação simplificada e intuitiva 3D, a qual permite instruir os pontos de rota ao robô, o que evita o requerimento de um técnico ou engenheiro. Assim, o trabalho fica mais independente e com menos custos.

Confira os principais usos dos robôs colaborativos na indústria

O uso dos robôs colaborativos otimizam a realização das operações, também, porque podem ser usados para diversas tarefas. Aqui, trouxemos as 4 principais utilizações dos cobots. Confira na sequência!

1. Pick and place

Do inglês “pegar e posicionar”, é uma das funções mais comuns dos robôs colaborativos. Nessa aplicação, como já falamos, eles ficam responsáveis pelas atividades repetitivas. Então, colocar produtos nas esteiras, por exemplo, é dever deles. Enquanto os colaboradores podem se responsabilizar por cuidar dos materiais irregulares em superfícies não planas.

2. Teste, análise e inspeção de produtos

Outro uso comum dos cobots é na realização de testes de qualidade nas etapas de fabricação dos produtos. Eles garantem alta precisão nesses exames, independente do dia e da hora que a mercadoria será testada. Possibilita, também, que a indústria gaste menos tempo com a manutenção.

Inclusive, podem ser usados, se programados previamente, para inspecionar os produtos e encontrar inconformidades. Dessa forma, separa as peças defeituosas das demais.

3. Operação de prensas

Os cobots também são confiáveis em superfícies duras e são ideais para serem usados em prensas. Isso porque possuem habilidades para executar levantamentos contínuos sem dificuldade. Aliás, possui garras colaborativas e flexíveis, que se adequam às peças, o que facilita o posicionamento nas sequências de flexão. Assim, aumenta a segurança do operador, bem como sua produtividade.

4. Paletização de materiais pesados no chão da fábrica

A indústria de papel e celulose pode contar com robôs colaborativos para carregar paletes e materiais mais pesados no chão da fábrica. Além disso, sacos, caixas e outros recipientes podem ser transportados pelos cobots, amenizando, dessa forma, o trabalho do operador e otimizando a execução das tarefas.

Os robôs colaborativos são uma excelente ajuda para alguns processos e otimizar operações dentro das indústrias. Por isso, aqueles que querem sair na frente e proporcionar, além de tudo, mais produtividade às suas fábricas, já contam com essas inovações. Caso você queira entender um pouco mais sobre o atual cenário, leia: Manufatura 4.0: como parcerias tecnológicas estratégicas geram competitividade no setor de papel e celulose.

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