Manutenção Industrial

Saiba quais são os 10 principais tipos de transmissão na indústria

Habituado com o cotidiano industrial, você reconhece a importância dos componentes para o funcionamento de um conjunto mecânico. Sendo assim, aproveitamos o tema para elaborar um artigo especial, em que detalhamos os principais tipos de transmissão.

Afinal de contas, é fundamental que se esteja atualizado quanto à condição de seus equipamentos, reconhecendo o arco de durabilidade das peças, entendendo seu funcionamento e agindo diretamente em sua preservação e desempenho. Portanto, sem mais demoras, acompanhe esta leitura!

O propósito dos sistemas de transmissão

Conceitualmente, os elementos da transmissão são autoexplicativos, pois como o próprio nome sugere, essas peças se dedicam à transferência de força mecânica, transmitindo e deslocando o torque de um componente para o outro. Com essa coordenação, o conjunto mecânico consegue trabalhar de maneira eficiente e otimizada.

Inclusive, a otimização é tanta que é quase impossível imaginar como seria a indústria moderna na ausência dos conhecimentos, tecnologias e componentes da transmissão. A única certeza que temos é que, nessa realidade, a indústria nem de longe seria tão produtiva e eficiente quanto é hoje.

Como exemplo, podemos citar o elemento mais clássico e ilustrativo dessa tecnologia, a engrenagem industrial. Famosas por incorporarem relógios e qualquer tipo de maquinário antigo ou moderno, essas rodas dentadas utilizam de atrito, robustez e sincronismo para deslocar força no interior de um equipamento.

A importância desses componentes para o maquinário industrial

Em um todo, existem três fundamentos que defendem a importância das peças de transmissão: eficiência, produtividade e funcionamento. Como já comentamos, há dois primeiros pontos:  a quantidade de energia necessária para operar o equipamento (eficiência) e o output que ela entrega em função desse consumo — a produtividade.

Mas ainda existe um ponto que não discutimos, o próprio funcionamento mecânico. Sem engrenagens, correias e afins, quase todas as máquinas estariam limitadas por sua simplicidade, exigindo uma força extraordinária para, ainda assim, entregar um resultado de pequena escala.

Nesse sentido, os elementos de transmissão compartilham de uma importância histórica na cronologia industrial, sendo uma solução brilhante da engenharia moderna para deslocar enormes quantidades de torque, potência ou rotações. Entretanto, a importância dessas peças não se resume apenas a uma visão histórica, mas também se reflete no cotidiano da indústria.

Afinal, esses são os componentes responsáveis pela consistência operacional da sua produção, sendo indispensáveis para que o maquinário continue trabalhando e produzindo, livre de engasgos, perdas ou prejuízos — principalmente quando aliados a um bom plano de lubrificação industrial.

Os 10 principais tipos de transmissão da indústria

Agora, vamos para o núcleo deste conteúdo. Ainda que a indústria seja constantemente surpreendida com inovações tecnológicas, robóticas e computacionais, vale notar que pouca coisa mudou quando falamos dos fundamentos da engenharia mecânica.

A certo modo, novas soluções de elétrica, design e programação são implementados, mas dificilmente se abandona a progressão natural de um conjunto mecânico, que continua a utilizar das consagradas soluções de transmissão. Por isso, listamos abaixo os 10 tipos mais comuns a serem encontrados na indústria, com a garantia de que você mesmo já lidou com alguma destas peças no cotidiano da sua operação. Veja!

1. Engrenagem

Nada mais, nada menos do que rodas dentadas, sempre construídas em um material de altíssima rigidez, capaz de suportar altas cargas de estresse, pressão e atrito. Combinadas a outras engrenagens, deslocam força em um movimento ritmado, consistente e sincronizado. Para um funcionamento perfeito, é fundamental que se invista na lubrificação das engrenagens.

2. Acoplamento

Já aqui temos um elemento um pouco mais complexo, sendo na realidade um conjunto mecânico composto por duas ou mais peças. O objetivo dos acoplamentos é promover uma fixação firme e robusta entre diferentes sistemas, como motores, máquinas e eixos. Esse dispositivo é extremamente competente, suportando pressão, amenizando vibrações e transferindo torque.

3. Motorredutor

Um motor elétrico e uma engrenagem de redução. Tradicionalmente, esses são os dois elementos que compõem um motorredutor, um item fundamental para conjuntos mecânicos que rotacionam em altíssima velocidade e torque. Em essência, os motorredutores servem para desacelerar a rotação dos eixos, adequando seu desempenho conforme o necessário para a operação.

4. Correia

Eis outro item clássico da engenharia. As correias servem como estabilizadores para os equipamentos, sincronizando a velocidade de rotação entre as peças com as quais tem contato. Para além disso, também servem como transmissores de força, quando utilizadas em motores, por exemplo. No entanto, ainda existem as correias de transporte, que são as próprias esteiras das linhas de produção.

5. Corrente

Já as correntes atendem a uma necessidade mais exclusiva de transferência de força mecânica, sendo usualmente empregue em máquinas, motores e sistemas que exigem a movimentação de eixos, engrenagens e afins. Para tanto, é comum que a corrente se conecte com duas engrenagens: a primeira é a motriz, sendo responsável por gerar o torque, enquanto a segunda apenas receberá a força gerada pela primeira, com a transmissão do movimento sendo canalizado pela corrente.

6. Cabo de aço

Resistência bruta e absoluta. Os cabos de aço são empregues na indústria sempre que há a necessidade de tração, principalmente na elevação de cargas. Como esses cabos são extremamente fortes, são utilizados cotidianamente em maquinários como guindastes, entregando flexibilidade e confiabilidade.

7. Polia

Já as polias são itens circulares, geralmente produzidas em alguma liga metálica de alta resistência. Após sua construção, são aplicadas em eixos motores, captando o movimento desses componentes para si e facilitando sua conexão com itens transmissores de força, como as correias.

8. Eixo

Os eixos são transmissores de potência, normalmente projetados no formato de uma barra metálica. Em essência, essa peça consegue transferir força ao descrever um movimento de rotação em alta velocidade, captando a energia gerada pelo motor e a transferindo para os demais componentes operacionais do equipamento.

9. Rolamento

Já aqui, temos uma peça coadjuvante no sistema de transmissão. Os rolamentos oferecem apoio aos movimentos, além de conseguirem suportar carga sobre si. São fabricados em algumas soluções diferentes para atender a necessidade da sua indústria, com formatos esféricos, retentores, em pista ou de gaiola.

10. Redutor de velocidade

Até certo ponto, esse componente tem um propósito similar ao dos motorredutores, ou seja, ele é um redutor de velocidade, pois trabalha ativamente no controle da aceleração do maquinário. No entanto, esse elemento ainda consegue modular a própria performance do equipamento, definindo o torque ideal para a operação, entregando a potência exata para realizar cada um dos deslocamentos.

Por fim, ainda vale lembrar da importância de conhecer e utilizar os vários tipos de lubrificantes industriais adequados aos seus equipamentos. Com esses produtos, você garante a durabilidade das máquinas, protegendo a produtividade e rentabilidade da operação.

Você gostou desse post detalhando os vários elementos e tipos de transmissão na indústria? Então, aproveite o momento para consumir um material exclusivo para o seu segmento, baixando agora a nossa planilha dedicada ao Plano de Lubrificação Industrial!

Plano de lubrificação industrial

Você também vai gostar

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

×
Next Article:

0 %