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Seja para preparar o solo, realizar a semeadura ou o plantio, as máquinas agrícolas são indispensáveis no campo. Elas podem acelerar a produção e garantir o cumprimento do calendário de forma assertiva. Para você ter uma ideia, uma lavoura com mais de 50 hectares exigiria mais de 2 meses com uma colheita manual. Em contrapartida, utilizando os equipamentos, o mesmo serviço pode ser realizado em duas semanas.
Porém, para atingir esses resultados, não basta adquirir o maquinário. É preciso conhecer sua eficiência operacional e entender seu desempenho no dia a dia. Também vale considerar outros pontos, como manutenções e o uso de lubrificantes indicados pelos fabricantes.
Neste conteúdo, explicaremos como medir o rendimento do ativo para compreender oportunidades e falhas. Além disso, apresentaremos 4 dicas para melhorar a produtividade. Acompanhe a seguir!
O que é a eficiência operacional das máquinas agrícolas e como medir esse número?
Máquinas agrícolas paralisadas em horário de produção é sinônimo de prejuízo. Você já sabe disso, certo? Visto que, como esse setor está sujeito a alterações climáticas, não é todos os dias que a produtividade consegue atingir níveis satisfatórios. Então, se o dia está favorável às atividades, elas precisam acontecer de forma fluida e ágil.
Uma excelente maneira de garantir o desempenho dos equipamentos é acompanhar a eficiência operacional. Ou seja, entender o rendimento concreto do seu negócio. Porém, muitas pessoas acreditam que o horímetro, dispositivo acoplado aos equipamentos para medir o tempo de trabalho, ainda é eficaz. E, na verdade, a situação não é exatamente assim.
Isso porque ele apresenta o período em que as máquinas agrícolas ficaram ligadas. Desconsiderando, dessa forma, momentos de intervalos para almoço, descanso, manutenção, manobras ou para retirar pedras do percurso.
Bom, então, qual a maneira ideal de medir a eficiência operacional e garantir que se tenha em mãos um indicador correto do tempo de produção? A resposta está em um cálculo simples: comparar o quanto se produz na prática com o quanto poderia ser produzido se não houvessem as paradas.
Imagine que seus colaboradores utilizam os equipamentos 8 horas por dia. Apesar de ser o horário do expediente, é de conhecimento comum que o tempo literal na tarefa não é o mesmo. Por isso, é necessário considerar esses intervalos no número total de horas com o motor ligado. Em resumo, você terá esse cálculo:
Eficiência da máquina agrícola = tempo trabalhado / tempo total ligada
O segundo item que precisamos para o cálculo até pode ser adquirido com o horímetro, como explicamos acima. Mas será preciso identificar os momentos de paralisação e, manualmente, é uma tarefa complicada. Portanto, uma ótima alternativa é adotar dispositivos que contabilizam e monitoram os indicadores automaticamente.
Como aumentar a eficiência operacional das máquinas agrícolas?
Agora que você já sabe como medir a eficiência operacional das máquinas agrícolas, vamos para um próximo passo. Como é possível aumentar esse número e ganhar mais produtividade? Confira abaixo!
1. Invista em manutenção das máquinas agrícolas
O primeiro ponto a se considerar são as manutenções. Embora alguns profissionais ainda acreditem que é um investimento desnecessário, as revisões programadas evitam uma série de problemas no agronegócio. Paralisações inesperadas, impactos na gestão de custos para substituição de equipamentos ou troca de peças são alguns deles.
Isso porque, quando se acompanha a atuação das máquinas, fica mais fácil garantir seu desempenho e corrigir falhas antecipadamente. Então, ao invés de gerar despesas que irão desestruturar o caixa da empresa, é mais recomendado inserir esse investimento no orçamento programado.
Aqui, também é essencial contar com parceiros especializados nas verificações, afinal as características de cada máquina são únicas. Por isso, procure por um profissional qualificado que entenda o aparelho, a logística e a melhor frequência para as avaliações.
2. Crie rotinas diárias de verificação
As manutenções programadas são importantes, mas não dispensam as rotinas diárias de verificação. É preciso que todos os envolvidos sejam capazes de identificar pequenas falhas ou situações de risco. Borrachas ou peças elétricas, por exemplo, por estarem expostas ao campo, apresentam defeitos com mais regularidade.
A limpeza, igualmente, aparece nesses casos como fator fundamental. Antes de mais nada, porque a sujeira pode comprometer o rendimento do ativo. Mas, além disso, existe a possibilidade de danificar as peças, causar incêndios e aumentar o consumo de combustível. Para você ter uma ideia, ela pode, inclusive, contaminar o lubrificante utilizado. Portanto, instrua os funcionários a avaliar e manter a higienização dos ativos para que, dessa forma, a produtividade não seja afetada.
3. Escolha o lubrificante com atenção
Os lubrificantes que você utiliza nas máquinas agrícolas precisam ser escolhidos com cuidado. Visto que o produto impacta diretamente no desempenho e na durabilidade dos equipamentos.
Para acertar nessa parte, é fundamental dar atenção a recomendação do fabricante. Ainda, vale relacionar o que é indicado às condições de trabalho. Assim, é possível utilizar o correto, mas, também, adequar o produto ao tipo de serviço que a máquina irá executar.
4. Ofereça treinamentos aos colaboradores
Um operador que faz uso dos aparelhos de forma equivocada pode afetar o desempenho da produção e causar custos adicionais. Máquinas agrícolas quebradas, um maior consumo de combustível e, inclusive, a distribuição errada dos insumos na terra são algumas das consequências graves.
Para evitar esse cenário, é preciso oferecer treinamentos aos colaboradores e garantir o uso sem imprudência. Lembre-os o quanto é importante manter o foco durante a operação, não ultrapassando limites de velocidade nos veículos e utilizando proteções adequadas.
Para finalizar, temos uma última dica: outro conteúdo do nosso blog! Caminhando na mesma linha, o artigo que explica como os principais pontos de atenção na gestão de máquinas agrícolas pode ajudar bastante. Com ele, será possível identificar o que é indispensável na hora de gerir os equipamentos e garantir um bom desempenho. Confira!