Mesmo aqueles que terceirizam as etapas que envolvem o plantio e extração da cana, sabem que o ambiente operacional desafiador da indústria sucroalcooleira é severo com os equipamentos. Altas temperaturas, cargas elevadas, umidade são apenas alguns exemplos. Para as usinas que incluem a parte de manejo com a cultura nos seus processos, somam-se a eles outros fatores. Estes são comuns às atividades do campo, como o contato com a terra e outras sujidades.
Com tantos aspectos desfavoráveis, manter o ritmo produtivo sem interrupções, é um dos maiores desafios que o segmento enfrenta. Outros pontos, como a constante busca pela quebra de recordes de safra e os custos fixos elevados, contribuem para que a exigência sobre o desempenho dos equipamentos seja cada vez maior.
Para entender melhor como o ambiente operacional desafiador desse setor impacta no maquinário, conversamos com os especialistas técnicos da PETRONAS, Murilo Melo e Rodrigo Shinzato. Neste artigo, você verá, também, as indicações de como mitigar os danos causados por esses fatores. Acompanhe!
Os fatores que tornam o ambiente sucroalcooleiro tão desafiador para o maquinário
A maior vilã das usinas, especialmente na parte agrícola, é a sílica. Esse é um composto abrasivo, que está presente na terra e gera desgaste quando em contato direto e frequente com as superfícies. Com a pressão pela produtividade, controlar a entrada desse material se torna cada vez mais difícil. Por outro lado, ganha ainda mais importância devido aos danos que provoca nos equipamentos. Nas colhedoras de cana, a abrasão é responsável pela maior parte dos custos envolvidos na reposição de peças.
Já na parte industrial, a umidade, os restos de bagaço e alguns elementos que podem estar junto à cana são os principais desafios do ambiente operacional. Especialmente, na parte de moenda. Ainda nesta etapa, o micropitting é outro assunto que exige atenção, especialmente, no que diz respeito aos redutores.
“Esses fatores precisam estar sempre no radar dos gestores porque o colapso de um ativo durante a safra gera um prejuízo incalculável. Esse é um setor que, a partir do início dos trabalhos de colheita, não pode parar”, comenta o especialista técnico da PETRONAS, Murilo Melo.
Rodrigo Shinzato ainda chama a atenção para dois outros aspectos que tornam o ambiente operacional bastante desafiador no início do processo industrial: as cargas elevadas e a umidade. Entretanto, uma usina realiza diversas atividades diferentes. Sendo assim, cada etapa tem suas particularidades quanto aos fatores mais agressivos. Nas torres de destilação e cristalizadores, por exemplo, as altas temperaturas ganham destaque na hora de planejar a manutenção e determinar os insumos que serão utilizados nas rotinas preventivas.
Como os lubrificantes corretos ajudam a superar o ambiente operacional desafiador das sucroalcooleiras
Na parte de plantio e colheita, o ganho que o lubrificante adequado proporciona é bastante visível. Um bom exemplo vem de um parceiro PETRONAS. Um grande player do setor alcançou uma economia de R$ 2 mi ao substituir o lubrificante do motor pelo PETRONAS Urania K. Para saber mais detalhes sobre esse case, clique aqui.
“Todos os anos, as indústrias sentem a pressão de superar os números do ano anterior. As usinas já começam a trabalhar tendo essa meta em vista, o que, claro, se reflete na exigência sobre os equipamentos. As colheitadeiras, em especial, são os equipamentos em que isso fica mais evidente. Não podemos deixar de citar, também, os intervalos cada vez menores entre as safras. O resultado disso é a necessidade de produtos superiores, que assegurem o desempenho e disponibilidade dos ativos”, explica Murilo Melo.
Ao garantir a performance do maquinário, já existe um grande ganho econômico e operacional. Mas o papel dos lubrificantes na redução de custos vai além. Mesmo que exista um investimento imediato maior na hora da compra, aumentar o intervalo de troca do fluido é uma excelente contrapartida. No case citado acima, mesmo com um custo de aquisição 30% maior, a vida útil 2x maior que a do óleo anterior garantiu o saving. Para se ter uma ideia, esse valor correspondeu a uma economia de 31% nos custos da empresa.
O lubrificante mais indicado para mitigar os efeitos de cada fator de desgaste
“No quesito moenda, deve-se realizar um estudo de dimensionamento da carga. Isso é importante para determinar a viscosidade ideal para a operação”, explica Murilo Melo. Porém, independente da resistência que o fluido deva ter, o PETRONAS Gear OG é o produto indicado para esse equipamento. Disponível em diversas faixas de viscosidade, ele é recomendado para a aplicação em engrenagens abertas. Formulado com óleos sintéticos de alta qualidade, é aditivado com propriedades de extrema pressão, antidesgaste, antioxidante, anticorrosivos e antiespuma.
Rodrigo Shinzato comenta, ainda, sobre outro efeito nocivo do ambiente sucroalcooleiro que é mitigado com o uso do PETRONAS Gear OG: a umidade. “Durante o processo de moer a cana, muito do suco respinga sobre as engrenagens. Então, é preciso que o lubrificante não escorra junto a esse líquido, que se mantenha sobre o local de aplicação. E essa aderência é outra característica forte desse produto”. Isso, também, leva à redução de custos, uma vez que exige menos lubrificante aplicado e menos reposições.
A resistência do lubrificante impacta, inclusive, no último mecanismo de desgaste citado pelos especialistas, as sujidades que vêm do campo junto à cana. Mesmo que exista uma série de filtros e peneiras que evitam que pedaços maiores de pedras ou metais passem para a moenda, é impossível que a terra e a sílica sejam completamente eliminadas. Ao chegar na usina, a moenda recebe todas essas impurezas e, mais uma vez, é o óleo utilizado que fará a primeira barreira entre elas e as engrenagens.
Você encontra todos os detalhes do produto na ficha técnica do PETRONAS Gear OG (em inglês). E para se manter informado sobre as últimas novidades da indústria, faça parte da lista exclusiva da PETRONAS no Telegram. Clique aqui e se inscreva!
