A produção de cana de açúcar no Brasil atingirá 572,9 milhões de toneladas na safra de 2022 e 2023. Esses dados são apresentados pelo levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Quando falamos do etanol, a estimativa é que o ano feche com 31,66 bilhões de litros. Diante desse cenário, fica comprovada a importância das usinas sucroalcooleiras no país e, consequentemente, a necessidade da alta produtividade e do saving para esse segmento. Benefícios que produtos como os lubrificantes industriais aditivados são capazes de gerar com facilidade.
Não é à toa, já que se adaptam às condições de trabalho e às exigências dos equipamentos sem causar danos. E, diante do ambiente operacional desafiador da indústria sucroalcooleira, essas características são fundamentais. Visto que, lidar com altas temperaturas, umidades e cargas elevadas é extremamente comum no setor.
Mas, para além disso, os lubrificantes industriais aditivados também auxiliam a melhorar a performance da produção e reduzir custos de manutenção. Pontos que também fazem toda a diferença para o rendimento e para manter um fluxo de trabalho eficiente.
Abaixo, explicaremos mais sobre os fluidos e qual sua importância nas usinas sucroalcooleiras. Leia mais e entenda!
Saving em usinas sucroalcooleiras: conheça o impacto dos lubrificantes industriais aditivados nos maquinários
Para compreender como funcionam os lubrificantes industriais aditivados, podemos pensar em uma receita de bolo. Para que a massa cresça e seja homogênea, é preciso adicionar, além da farinha, fermento e ovos, por exemplo.
Já no caso dos lubrificantes, a situação é bem semelhante. O óleo básico, que representa até 99% da fórmula, é como se fosse a farinha, a base da receita. Ele é responsável por diminuir o desgaste entre as peças, reduzir ruídos e ajudar no alto rendimento do ativo.
Agora, os aditivos são os outros ingredientes, que oferecem características específicas à mistura. Seu objetivo é fornecer atributos ao produto para intensificar sua performance ou diminuir fatores negativos que podem acontecer com o maquinário. Normalmente, eles fazem parte de 70% a 90% da composição.
Aqui, é interessante destacar uma curiosidade. Antes de receber esses componentes, os fluidos são considerados óleos básicos. É só depois de recebê-lo que podem ser chamados de lubrificantes. Interessante, não é mesmo?
Abaixo, selecionamos os principais tipos de aditivos para você conhecer. Confira!
Principais aditivos adicionados aos óleos lubrificantes
Para conhecer os 12 tipos de aditivos que separamos neste texto, é interessante entender que cada um deles possui um propósito. No ambiente em que as usinas sucroalcooleiras atuam, por exemplo, ter atenção ao sistema hidráulico é crucial. Portanto, explicaremos a seguir quais são os componentes adicionados nos lubrificantes industriais aditivados e seus objetivos. Veja a seguir!
- Antiespumantes: a entrada de ar nos sistemas pode gerar bolhas e prejudicar a homogeneidade do fluido. Por isso, os antiespumantes evitam essa formação com a redução da tensão entre o ar e o óleo.
- Extrema pressão: nos casos em que o equipamento é submetido a uma grande pressão, impede que microsoldas sejam formadas, consequentemente, evitando estragos nas máquinas.
- Melhoradores de viscosidade: para que o lubrificante possa atuar com qualidade em temperaturas mais altas, é preciso acrescentar aditivos que reduzam a volatilidade do óleo.
- Antioxidantes: como já diz o nome, auxilia a reduzir a oxidação do óleo básico. Logo, oferece mais durabilidade e diminui o intervalo de troca do lubrificante.
- Emulsificantes: ajudam a unir de forma estável os líquidos que não se misturam, por isso, é ideal quando a água é utilizada para refrigerar.
- Abaixadores do ponto de fluidez: trabalhando de forma contrária aos melhoradores de viscosidade, procura deixar o óleo ideal para temperaturas baixas.
- Anticorrosivo: para aumentar a vida útil dos equipamentos, impede a ação de materiais ácidos que geram a corrosão de metais.
- Detergentes: sua função é limpar os sistemas, diminuindo o acúmulo de sujeira ou outros itens indesejados.
- Corantes: para ajudar em sua identificação, eles alteram a cor do óleo e os tornam mais uniformes.
- Desemulsificantes: paralelo aos emulsificantes, esse é usado para separar os fluidos de forma rápida.
- Biocidas: eliminam os microorganismos que acabam surgindo nos sistemas.
Entenda por que os lubrificantes industriais aditivados geram saving nas usinas sucroalcooleiras
As usinas sucroalcooleiras, bem como qualquer outra, não conseguem produzir e ter bons resultados sem que os equipamentos estejam em perfeito estado. Seja com as colhedoras de cana, moenda ou tratores.
Comprar máquinas e peças de qualidade, saber operar das maneiras recomendadas e realizar as manutenções é fundamental para estender o tempo de utilização. Contudo, outro ponto que é crucial para a performance, para manter boas condições e aumentar o saving são os lubrificantes industriais aditivados.
Você já sabe o que são e quais suas funções, afinal explicamos no tópico anterior. Agora, vale entender os motivos de gerarem todos esses benefícios. Assim, sua equipe de suprimentos consegue fazer compras melhores e os operadores trabalham com produtos de qualidade.
Em resumo, os lubrificantes industriais aditivados auxiliam a ampliar o saving em usinas sucroalcooleiras porque suprem as necessidades dos ativos. Na prática, isso quer dizer que eles ajudam a economizar porque deixam todas as condições impecáveis para a máquina atuar sem que problemas ocorram.
Logo, custos com paralisações na produção, que impactam diretamente no faturamento, são praticamente eliminados. Além disso, cresce a vida útil dos equipamentos, fazendo com que seja preciso investir com menos frequência em novas opções. Ainda vale mencionar que reduzem a compra de peças e as despesas com manutenção em geral.
Tudo isso porque se adaptam à exigência do trabalho e do equipamento. Por exemplo: um óleo que atua em temperaturas altas possui um aditivo que trabalha para suportar essa condição sem que ela interfira negativamente nos sistemas. Dessa forma, a máquina não apresentará defeitos por não suportar aquelas circunstâncias. O mesmo acontece no contato com a água, extrema pressão, corrosão ou ferrugem, por exemplo.
Para finalizar, temos outra indicação de conteúdo. Confira os pontos de atenção na manutenção da usina sucroalcooleira em nosso blog. Até mais!