Lubrificação

Quais são os diferenciais dos óleos básicos sintéticos ETRO, da PETRONAS?

Dos carros às pesadas máquinas da indústria, o uso de óleos básicos sintéticos é essencial para a manutenção do funcionamento de tais equipamentos. Além da manutenção regular, é fundamental que as organizações busquem evolução constante de seus produtos. Por isso, a qualidade dos insumos utilizados nas máquinas é essencial.

A PETRONAS conta em seu portfólio com uma série de produtos ligados à indústria, entre eles o óleo básico ETRO. Para explicar melhor sobre esse item, conversamos com Pamela Fonseca, Gerente de Vendas de Óleos Básicos da empresa!

O que é um óleo básico sintético?

O óleo básico é um componente usado na elaboração de uma variada gama de produtos, entre eles o óleo básico sintético utilizado na indústria para a fabricação de lubrificantes. Eles podem ser classificados de acordo com a sua constituição química.

Por exemplo, o óleo mineral é fabricado por meio de uma junção de aditivos e óleos básicos, estes últimos obtidos pelo refino do petróleo. O seu desenvolvimento não é tão aperfeiçoado tecnologicamente quanto o sintético e o semisintético, ainda que a sua presença no mercado seja a mais frequente, justamente por permitir o funcionamento de motores de veículos automotores.

O óleo básico sintético indica um óleo manipulado para garantir o aprimoramento superior aos itens minerais e semisintéticos. Tais produtos são obtidos por reações químicas, a fim de obter um resultado final mais estável e que proporcione maior resistência ao processo de envelhecimento. Esse tipo de produto, especificamente, costuma ter uma boa adaptação às condições de uso consideradas severas.

Como é o óleo básico ETRO?

O óleo básico ETRO é uma matéria-prima para lubrificantes, produzido na refinaria da PETRONAS, na Malásia. É um produto de alta qualidade do grupo III e III+. Fabricado a partir de um processo de isomerização, que é a transformação de um hidrocarboneto de cadeia normal em hidrocarboneto de cadeia ramificada, fazendo para tal o uso de catalisadores e aquecimento. Além disso, é feita uma desparafinação catalítica o que resulta em um fluido incolor.

Vale lembrar que existem três características que fazem com que esse tipo de óleo faça parte do grupo III, dos cinco que compõem o mercado de óleos minerais e básicos para o uso industrial. Os pontos são:

  • alto índice de viscosidade, que é a resistência do líquido ao escoamento quando submetido a uma dada temperatura controlada (variando entre 40º e 100º);
  • baixa CCS: o CCS é um teste a partir de uma temperatura bem baixa para ver em quanto tempo o óleo consegue fazer o giro completo no motor;
  • estabilidade de oxidação;
  • baixa volatilidade.

O que é preciso avaliar no momento de escolher esses óleos?

“Cada aplicação tem as suas exigências e tudo depende do que precisa ser atendido”, afirma Pamela Fonseca. A Base Oil Sales Manager complementou que no setor automobilístico, as próprias montadoras determinam quais os índices de viscosidades precisam ser atendidas.

“Hoje também existe uma pressão pelas questões ambientais, as montadoras passaram a ter o compromisso de apresentar medidas de redução de emissão de CO2. Com isso, elas precisam adaptar os motores e ter para isso o óleo mais limpo, ou seja, aquele que garantirá a menor emissão de CO2 pelo próprio processo”, destaca Fonseca.

O óleo do tipo III tem uma aparência tão transparente que parece água. Além disso, conta com características e compatibilidade com pacotes de aditivos que garantem que a sua utilização permitirá que um equipamento atinja uma performance superior, por exemplo, no caso da indústria.

“As montadoras seguem o padrão de viscosidades cada vez mais baixos. Logo, quanto mais baixo, mais fino o óleo será, e para isso ele precisa resistir. Esse é um desafio para os fabricantes. É um óleo que terá mais tempo, maior exposição, sem contar o intervalo de troca maior. Ou seja, são condições diferenciadas”, pontuou a gerente. Com isso, de mais a mais, as empresas precisam se adequar ao desafio de atender requisitos de Fill Economy (economia de combustível), atuando assim na redução de emissão de CO2.

Quais são os principais diferenciais do óleo básico ETRO?

O principal diferencial do óleo básico ETRO é seu alto índice de viscosidade. O processo produtivo, pelo qual a matéria-prima passa até chegar ao produto final que é o óleo, faz com que haja maior estabilidade na formulação dos produtos.

“Para ser considerado grupo III, ele precisa estar acima de 120 Iv (índice de viscosidade). O ETRO normal é acima de 127 e o ETRO Plus já é a 130 Iv, garantindo a especificação do produto. Acima de 130 é só no III+. Os óleos básicos têm 5 grupos, até o 2 é óleo mineral, a partir do 3 já é considerado óleo sintético”, destaca Fonseca.

Quais são as principais indicações de uso?

O óleo básico, como o próprio nome sugere, é utilizado na base de óleos lubrificantes que exigem uma viscosidade mais baixa. Com a modernização de motores da indústria automobilística, por exemplo, existe um aumento na exigência pela redução de emissão de gases que prejudicam o meio ambiente. Logo, é necessário que os óleos lubrificantes atendam essas necessidades, como já dissemos.

“O óleo passa por muitos testes para chegar nos resultados satisfatórios. Todos os produtos são monitorados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O próprio mercado vai demandando cada vez mais óleos sintéticos. Eles garantem uma performance superior e têm mais estabilidade. Não sofrem com tanta interferência da temperatura”, ressalta Pamela Fonseca.

Quais os produtos da categoria de óleo básico ETRO?

A linha de óleo básico ETRO conta com 7 categorias de produtos. O PETRONAS ETRO 4+ e 6+ são considerados itens de alta qualidade e pertencem ao Grupo III+, contendo altos teores de isoparafina e alto índice de viscosidade. Confira os outros itens do grupo a seguir:

  • ETRO 3;
  • ETRO 4;
  • ETRO 4+;
  • ETRO 6;
  • ETRO 6+;
  • M 500;
  • MG3 D90.

Tanto o ETRO 4+ quanto o ETRO 6+ ainda contam com especificações que atendem a requisitos da indústria, como:

  • API SN+;
  • ILSAC GF-5;
  • ACEA 2016;
  • Especificações de OEM.

O mercado de óleo básico é promissor dada a maior exigência de aplicação na indústria, independentemente de ela ser automotiva ou não. Portanto, é importante prestar muita atenção na matéria-prima usada no produto de sua escolha para que ele garanta a maior performance do seu equipamento ou veículo.

Se você quer conhecer mais sobre o óleo básico ETRO e como ele pode ser benéfico para a sua companhia, entre em contato conosco. Siga também o perfil Inovação Industrial no Instagram e saiba mais sobre o que faz a diferença na indústria!

Você também vai gostar

2 Comentários

  1. Prezados,
    Boa tarde.
    Gostaria de saber se voces estao comercializando óleo básico, neutro leve e médio para industrias de lubrificantes.
    Obrigado

    1. Olá Kleber, tudo bem?

      Para saber mais sobre produtos PETRONAS, peço que preencha o formulário na página https://materiais.inovacaoindustrial.com.br/fale-conosco.
      A equipe interna deles entrará em contato com você e poderá te dar informações mais específicas.

      Obrigado pelo seu interesse!

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

×
0 %