Um estudo conduzido pela PETRONAS Lubricants Internacional concluiu que as turbinas são os equipamentos que mais consomem lubrificante nos setores que fazem uso delas. Dentre as que mais demandam, estão as movidas a gás, vapor e as hidráulicas. Mas, mesmo sendo ativos imprescindíveis para segmentos sucroalcooleiro e siderúrgico, muitas indústrias ainda não realizam os cuidados devidos.
Um exemplo de como as turbinas são negligenciadas está no alto índice de empresas que ainda utilizam óleos hidráulicos nas rotinas de manutenção. Mesmo que não represente um risco a curto prazo, o uso inadequado do fluido lubrificante pode comprometer o desempenho do equipamento, gerar mais custos com trocas e, consequentemente, com paradas das atividades.
Entretanto, no mercado nacional, já existem lubrificantes específicos para esses ativos. É o caso da linha PETRONAS Jenteram, disponível nas versões G, U e Syn. Neste artigo, conversamos com os especialistas técnicos João Luís Sant’anna e Murilo Melo para entender as particularidades de cada um, bem como os resultados que eles vêm apresentando nas indústrias.
PETRONAS Jenteram: conheça as versões dos lubrificantes para turbinas
Os lubrificantes PETRONAS Jenteram Series são fluidos de alta performance, que oferecem boa proteção antidesgaste e excelente estabilidade térmica e oxidativa, essenciais para um bom desempenho em turbinas. Foram desenvolvidos para as que operam a vapor e a gás, além das que utilizam o ciclo combinado ― que já representam a maior parte dos equipamentos.
Para atender com precisão as necessidades dos diferentes tipos de turbina, a PETRONAS disponibiliza o produto em 3 versões:
- PETRONAS Jenteram G: óleo mineral, abreviação de gear, ou seja, recomendado para equipamentos com engrenagens;
- PETRONAS Jenteram Syn: formulado com base sintética, também ideal para ativos com engrenagens;
- PETRONAS Jenteram U: de ungear, para as que não têm engrenagens.
Embora conste na linha global, o PETRONAS Jenteram U não está disponível no portfólio brasileiro, uma vez que as engrenagens são predominantes no mercado nacional. Entretanto, todos atendem e superam as especificações dos maiores fabricantes de turbinas do mundo. As versões PETRONAS Jenteram Syn e PETRONAS Jenteram têm, inclusive, a homologação da TGM, a principal OEM do país.
Veja abaixo todas as especificações de performance dos lubrificantes disponíveis no Brasil.
Especificações de performance Jenteram G
• ALSTOM HTGD 90117;
• ASTM D-4304 Tipo I, II e III;
• BRITISH STANDARD BS 489;
• DIN 51515 Parte I e II;
• DIN 51524 Parte I;
• FIVES CINCINNATI P-38;
• GB 11120-2011 L-TSA e L-TGA;
• GENERAL ELECTRIC GEK-101941A;
• GENERAL ELECTRIC GEK-32568K;
• ISO 8068 L-TSA & L-TGA;
• ISO 8068 L-TSE & L-TGE;
• ISO 11158 HH e HL;
• SIEMENS AG TLV 9013 05;
• SIEMENS AG TLV 9013 04;
• Solar ES 9224 Classe II.
Especificações de performance Jenteram Syn
• ALSTOM HTGD 90117;
• ASTM D-4304 Tipo I, II e III;
• BRITISH STANDARD BS 489;
• DIN 51515 Parte I e II;
• DIN 51524 Parte I;
• FIVES CINCINNATI P-38;
• GENERAL ELECTRIC GEK-101941A;
• GENERAL ELECTRIC GEK-32568J;
• ISO 8068 L-TGE e L-TSE;
• ISO 8068 L-TSA e L-TGA;
• ISO 11158 HH e HL;
• SIEMENS AG TLV 9013 04;
• SIEMENS AG TLV 9013 05.
Conheça os resultados obtidos na análise TOST
A oxidação do lubrificante é um dos grandes desafios de lubrificação das turbinas. As altas temperaturas e as condições extremas de operação facilitam a degradação do óleo, que leva à formação de verniz. Este, por sua, vez, pode se depositar nas válvulas de controle e nos tanques do sistema, diminuindo a vida útil do equipamento.
O Turbine Oil Oxidation Stability Test (TOST) é um dos testes mais importantes quando falamos em óleos para turbinas, pois visa a estabelecer qual a vida útil do lubrificante. Para isso, são simuladas condições extremas em laboratório.
Na linha PETRONAS Jenteram, os resultados obtidos são expressivos. Na versão G, um óleo mineral, foi alcançada a marca de 10.500 horas de operação. Não à toa, esse é um fluido bastante comum no setor sucroalcooleiro, que tem, em média, 6.000 horas de trabalho durante a safra. Já no caso do PETRONAS Jenteram Syn, o índice alcançado permite que sejam realizadas duas safras antes da oxidação do óleo, que tem vida útil de 14.000 horas.
“Em unidades que usam o óleo hidráulico ao invés do próprio para turbinas, o TOST explica porque os intervalos de troca são tão menores. Para se ter uma ideia, um óleo hidráulico de excelente qualidade, alcança um resultado de apenas 4.000 horas, em média”, explica Sant’anna. Essa vida útil mais curta impacta, claro, nos custos com manutenção, uma vez que serão necessárias mais paradas programadas para a troca ― e todos os gastos inerentes a essa operação.
Demulsibilidade: uma característica essencial para óleos de turbina
“Um problema, talvez, até mais grave que a oxidação do óleo, é a mistura do óleo com água. Digo porque a oxidação acontece mais perto da vida útil do óleo, mas a baixa demulsibilidade pode trazer prejuízos já na sua aplicação”, pontua Melo. “No setor sucroenergético, a turbina costuma ter um contato direto com o vapor, que facilita a oxidação do óleo e altera sua estrutura e desempenho. Portanto, o lubrificante para esse equipamento precisa ter como característica a rápida separação entre água e óleo, possibilitando a drenagem imediata”, conclui.
Outra característica importante da linha PETRONAS Jenteram é a formulação livre de zinco, um aditivo antidesgaste. Isso porque, mesmo sendo imprescindível para outras aplicações, tem fácil emulsificação. Como a capacidade de separar água e óleo é essencial para os lubrificantes de turbinas, esse componente deve ser evitado na sua composição. O que não quer dizer que essa propriedade não esteja presente. “A linha Jenteram garante a proteção necessária para altas cargas e desgaste prematuro, mas por meio de um pacote mais novo e mais robusto”, explica Melo.
Para conhecer todas as características técnicas da linha PETRONAS Jenteram, entre em contato com a nossa equipe e solicite a ficha técnica dos produtos.