Fazer a lubrificação correta é algo imprescindível para muitos setores, visto que a prática contribui para a redução de custos e ajuda a manter a produtividade em alta. Na indústria do cimento, essa noção permanece. Contudo, quais detalhes devem ser considerados em relação às aplicações? Quais são as principais exigências envolvidas?
Para que você fique por dentro do assunto e consiga responder essas e outras questões relevantes, preparamos este conteúdo especial a respeito. Acompanhe o texto até o fim para saber mais!
Quais são os desafios dessa indústria?
Para produzir este artigo com a perícia necessária, conversamos com o engenheiro químico Júlio Henrique Viana Sabino, que tem 8 anos de experiência na indústria cimenteira e atua como assessor técnico da PETRONAS — empresa global especializada na fabricação e comercialização de lubrificantes de alta performance para diversos segmentos.
De acordo com a vivência do especialista, o processo produtivo nessa indústria é complexo e tem muitas particularidades — uma planta completa engloba da mineração ao ensacamento, quando o produto está acabado. Para se ter ideia, não seria nenhum exagero dizer que o laboratório de uma indústria de cimento trabalha quase 24 horas por dia. Como a cadeia produtiva é longa e são vários equipamentos, há inúmeros momentos críticos durante a produção: a utilização do forno, a moagem, as adições feitas ao cimento e assim por diante.
Segundo Júlio, algumas das maiores preocupações, nos últimos anos, se associam às questões ambientais. A partir da adesão às ferramentas da indústria 4.0, alguns pontos como o aproveitamento energético na matriz, a busca de produção com sustentabilidade e o descarte passam por avaliações constantes.
O assessor também chama atenção para grande quantidade de dióxido de carbono (CO2) emitida. Segundo ele, isso faz parte da produção, por causa da descarbonatação do calcário: um desafio é adequar os processos para aplicar métodos eficientes de retenção de CO2 e minimizar os impactos. Nesse sentido, a melhoria de eficiência energética é necessária.
Apesar disso, é preciso destacar que a maior parte de produção brasileira é por via seca, que é um método eficiente. A via úmida é uma alternativa menos sustentável, porque demanda mais energia para a secagem.
Como a indústria de cimento evoluiu ao longo do tempo?
Para além das inovações tecnológicas, a preocupação ambiental e as adequações promovidas nesse sentido foram responsáveis por grande parte das melhorias que aconteceram na indústria cimenteira, no decorrer das últimas décadas. O reaproveitamento de resíduos provenientes de outras indústrias exemplifica isso — para serem usados, eles precisam de proporções adequadas, a fim de gerar um balanço energético e químico.
“Afinal, ao colocá-los no forno, você ganha energia, o que ajuda a fazer o processo de transformação da farinha até a produção do clínquer, material utilizado para produzir diferentes tipos de cimento”, explica Júlio. Esse forno, por sua vez, é contínuo e rotativo: o material fica dentro dele por cerca de uma hora. O especialista ainda diz que tem observado um aperfeiçoamento geral nos equipamentos: “estão ficando mais eficientes e, ainda,utilizando menos recursos ambientais”.
Os moinhos, por exemplo, têm potências maiores em relação ao passado. O Moinho de Cru retrata essa evolução, porque mói calcário, argila com minério de ferro e areia para fazer a farinha. Outros moinhos foram pensados para moer o clínquer com gesso, uma porcentagem de calcário e, dependendo do tipo de cimento, algumas adições, que variam conforme o material a ser produzido.
Qual é a importância da manutenção na indústria cimenteira?
Como mencionado por Júlio, essa indústria é caracterizada por operar com processos longos e contínuos. Dessa forma, a parada de algum equipamento tende a ser bastante prejudicial para a produtividade. Se o forno quebrar, por exemplo, toda a produção pode ser comprometida.
Não à toa, a manutenção desempenha um papel fundamental na indústria de cimento. “Um grande desafio é estabelecer o controle efetivo com manutenções periódicas — preventivas e preditivas — de todos os elementos”, comenta o assessor. Por consequência, é sempre importante verificar os compressores, bombas e motores.
Alguns equipamentos, como o moinho, têm paradas programadas, mas nem todos os periféricos são assim. “Como os processos são predominantemente químicos, a manutenção se torna crucial para que o equipamento consiga atender às especificações técnicas, tanto de produção quanto de funcionamento da fábrica”, constata Júlio.
Como fazer a lubrificação correta na indústria do cimento?
Alguns erros na lubrificação industrial podem causar um enorme prejuízo nos resultados do negócio. Dessa forma, é preciso encontrar os caminhos mais eficientes, a fim de evitá-los. No processo a seco, há uma grande emissão de poeira e o lubrificante acaba sendo contaminado — por isso, é necessário escolher um produto com a viscosidade adequada e que já aceite essa particularidade, conseguindo trabalhar e fazendo a dispersão.
Como é uma indústria que tem elevadas temperaturas, é fundamental utilizar lubrificantes apropriados para cada etapa produtiva, que sejam capazes de trabalhar em ambientes quentes demais. Além da poeira e do calor, as altas cargas também exigem cuidados específicos e regulares. Alguns componentes, como os rolamentos dos rolos de moagem, precisam ser lubrificados com frequência.
Quais são os lubrificantes industriais mais indicados?
Assim como se dá em outros segmentos, a lubrificação industrial deve ser pensada de acordo com as condições de trabalho e as especificações de cada equipamento. Os lubrificantes PETRONAS, que são referência em alta performance, são apropriados para vários equipamentos comumente usados na indústria cimenteira. Na linha de óleos hidráulicos, o PETRONAS Hydraulic e o PETRONAS Hydraulic HV são ótimas escolhas.
Em relação aos compressores, existem algumas opções:
- PETRONAS Compressor AM2;
- PETRONAS Compressor AM4;
- PETRONAS A Syn Pao.
Para engrenagens, há uma série de alternativas, como GEAR MEP, GEAR FL, GEAR Syn Pao e GEAR Syn Pag. Na circulação, tanto o PETRONAS Circula quanto o PETRONAS Circula Syn podem colaborar muito. Nos óleos de turbina para geração de energia, são 3 produtos: PETRONAS Jenteran, Jenteran G e o PETRONAS Jenteran Syn.
Enfim, como você pôde ver, a manutenção dos equipamentos deve ser feita periodicamente e com total atenção ao uso correto do lubrificante. Acima de tudo, para fazer uma boa lubrificação na indústria de cimento, lembre-se que todos os produtos devem ser utilizados conforme as especificações do fabricante do equipamento.
Se você gostou do conteúdo, entre em contato com a PETRONAS e melhore o desempenho de seu negócio!
Tou entrando em contato para saber de vcs , como posso revender seu produto. Sou de Maceió Alagoas Meu número 82 996623613
Olá Osman, tudo bem?
Primeiro, obrigado pelo seu interesse em nosso blog.
E segundo, a PETRONAS trabalha com um time fechado de distribuidores para seus produtos. Para mais dúvidas, entre em contato no link: https://materiais.inovacaoindustrial.com.br/fale-conosco
Obrigado mais uma vez pelo contato.
Conheço muito bem o vetor cimenteira, mais ainda não tenho o conhecimento sobre lubrificação de alta performance. Preciso de algumas dicas.