A indústria cimenteira, assim como qualquer outro segmento, vem buscando novas formas de aumentar a eficiência e aliviar as pressões de custo. Aqui, no Inovação Industrial, citamos, frequentemente, o papel da lubrificação e da manutenção dos ativos no atingimento dessas metas. Entretanto, esse é um setor dividido em diferentes etapas e isso pode tornar a escolha pelo produto ideal um verdadeiro problema para os responsáveis.
Por isso, neste artigo, trouxemos um compilado do portfólio PETRONAS para esse setor. Nele, você encontrará as principais recomendações dos especialistas técnicos Eliézer Vasconcelos e Daniel Cruz nas diferentes fases da produção de cimento. Acompanhe!
Indústria do cimento: as indicações PETRONAS para cada etapa de produção
O processo produtivo nessa indústria tem muitas particularidades — uma planta completa engloba da mineração ao ensacamento, quando o produto está acabado. Para se ter ideia, não seria nenhum exagero dizer que o laboratório de uma cimenteira trabalha quase 24 horas. Como a cadeia produtiva é longa e são vários equipamentos, há inúmeros momentos críticos durante a fabricação.
Veja, a seguir, as dicas dos especialistas da PETRONAS acerca dos produtos mais adequados em cada etapa. Vale lembrar que as máquinas utilizadas são muitas e as necessidades de lubrificação são distintas, entretanto, todas elas podem ser supridas com diferentes lubrificantes da marca. Portanto, abaixo, constam apenas as principais indicações.
Preparação das matérias-primas
A atividade cimenteira é agressiva para o maquinário, uma vez que a parte de extração do calcário em muito se assemelha à mineração. Aqui, são necessárias perfuratrizes, carregadeiras, escavadeiras e caminhão basculante.
Um ponto comum de cuidado nessa etapa diz respeito aos motores. “É claro que todos esses equipamentos têm sistemas secundários que exigem atenção, mas, sem dúvida, o motor é o mais importante em todos. Até porque existe um alto consumo de lubrificante, já que ele deve ser trocado a cada 250 ou 500 horas, dependendo da máquina”, explica Daniel Cruz.
Atualmente, um dos fluidos mais utilizados na aplicação dos motores da etapa de extração é o PETRONAS Urania 3000 SE CI-4, um lubrificante mineral desenvolvido com a tecnologia StrongTech™. Mesmo apresentando excelentes resultados, Daniel pontua que a PETRONAS conta, também, com a versão 100% sintética, o PETRONAS Urania 5000 SE CK-4, já em consonância com as determinações da norma Euro 6.
Transporte de materiais
Etapa que dá sequência à extração, essa fase conta com esteiras, sopradores, empilhadeiras e recuperadoras de minério. “Nesses equipamentos, há um alto consumo de graxas, especialmente, nos rolamentos, onde a principal indicação é que seja composta à base de lítio. Dependendo da operação, é recomendada a aplicação de uma de complexo de lítio, que suporta temperaturas e cargas mais elevadas”, pontua o especialista da PETRONAS, Daniel Cruz.
Ainda de acordo com ele, a PETRONAS dispõe de produtos distintos para cada particularidade. A versão mineral, PETRONAS Grease LI EP 2, inclui óleos básicos selecionados e contém sabão de lítio, além de avançados aditivos inibidores de corrosão, extrema-pressão, antioxidantes e antiferrugem. Já a de complexo de lítio, PETRONAS Grease LiX EP 2/170, proporciona excelente proteção contra desgaste, alta resistência à água e inibição de ferrugem, mesmo em altas temperaturas, além de uma elevada carga de aditivos de extrema pressão.
Britagem
Aqui, os impactos e cargas elevadas são fatores que podem resultar em desgastes severos nos redutores, levando ao micropitting. Este, inclusive, é um dos principais mecanismos de desgaste da indústria cimenteira. Portanto, ao escolher um lubrificante, é imprescindível perceber se ele oferece essa proteção. No portfólio PETRONAS, há dois produtos que cumprem esse requisito e são aprovados pelas principais OEMs.
Próprio para os redutores e caixas de transmissão, o PETRONAS Gear MEP é um fluido premium, indicado para engrenagens. É formulado a partir de óleos básicos minerais de alta qualidade. O pacote de aditivos o torna uma solução para a utilização em trituradores cônicos, giratórios, de mandíbula, rolo ou impacto.
Já a linha PETRONAS Gear Syn PAO possui desempenho superior e foi criada para as mais variadas engrenagens fechadas. Sua composição conta com óleos básicos sintéticos de alto índice de viscosidade (PAO). Os lubrificantes são otimizados com aditivos extrema-pressão, antioxidantes, antiferrugem, antiespuma e antidesgaste.
Moagem
Um dos processos mais importantes dessa indústria acontece nos moinhos. Na verdade, eles atuam em dois momentos. No primeiro, a homogeneização é responsável por fazer com que a matéria-prima se transforme em um pó fino, chamado de farinha crua. Já no segundo, o clínquer produzido no forno passará, novamente, pela moagem. Porém, mesmo em etapas distintas, as moendas têm funcionamento e componentes semelhantes. Dentre os que exigem mais atenção quanto à lubrificação, Daniel Cruz e Eliezer Vasconcelos chamam atenção para os redutores e rolamentos.
Nos primeiros, assim como na britagem, o micropitting é o principal problema a ser combatido. E, novamente, o PETRONAS Gear Syn PAO se mostra a melhor opção. Já os rolamentos são diretamente afetados pelas altas cargas. O calor elevado da operação facilita a ruptura do filme, deixando as faces de metal em contato direto. Nesse caso, o PETRONAS Grease LiX MEP é a indicação dos especialistas. A ampla faixa de temperatura que o produto atende ― – 20 °C a +160 °C ―, o torna próprio para o trabalho em cimenteiras.
Preparação para alimentação
Uma das etapas finais da indústria do cimento conta com o moedor de esferas horizontal. Neste equipamento, “a adesividade e a resistência a cargas extremamente elevadas são as características que devem ser observadas na hora de escolher o melhor lubrificante para as engrenagens”, explica Eliézer Vasconcelos.
Nesse caso, a indicação dos especialistas é o PETRONAS Gear Syn OG que, como o próprio nome refere, é de formulação sintética. O pacote de aditivos conta com avançados inibidores de extrema pressão, proteção antidesgaste, antioxidante, antiferrugem e antiespuma. Ele também oferece proteção contra arranhões nas engrenagens e resistência a cargas de choque.
Produção de clínquer
Nessa etapa, as altas temperaturas são uma constante. “Esse fator, claro, impacta na escolha do lubrificante que será aplicado. Os redutores, importantíssimos nos equipamentos da produção do clínquer, são um bom exemplo. A indicação continua sendo a linha PETRONAS Gear, mas o calor dessa etapa exige um produto mais robusto, como o PETRONAS Gear Syn, que é capaz de suportá-lo sem romper”, comenta Daniel Cruz.
Disponíveis em diversas viscosidades, esse lubrificante sintético de desempenho premium para engrenagens industriais fechadas, opera desde condições normais até os serviços extremamente pesados. Os produtos oferecem excelente proteção contra extrema pressão e micropitting, antidesgaste e performance superior em uma grande faixa de temperaturas.
Embalagem
Finalizando o processo de produção do cimento, vem a embalagem do produto final. Tanto no enchedor quanto nas paletizadoras, o ponto de atenção fica por conta dos sistemas hidráulicos. “Os lubrificantes PETRONAS Hydraulic proporcionam um desempenho superior e são indicados para os dois equipamentos dessa etapa”, de acordo com Daniel Cruz.
Nos sistemas hidráulicos, é preciso que o fluido utilizado, além de estar de acordo com as especificações dos fabricantes, seja compatível com uma série de materiais, possua propriedades antidesgaste e evite a formação de bolhas. Os fluidos PETRONAS Hydraulic proporcionam, também, uma operação suave e um desempenho até três vezes mais duradouro.
Como dito no início deste artigo, essa foi apenas uma visão geral do portfólio PETRONAS para a indústria cimenteira. Vale ressaltar que os produtos abrangem desde os serviços mais leves até os mais severos, sendo que todos os pontos de lubrificação das cimenteiras podem contar com a expertise e tecnologia PETRONAS.
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