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O processo de produção das usinas sucroalcooleiras envolve uma série de etapas. Em algumas, há até a geração da própria energia, o que torna o parque fabril ainda mais complexo. Entretanto, algumas delas são comuns a todas, a exemplo do refino de açúcar. Independentemente da fase produtiva, dois setores têm participação direta no desempenho dos equipamentos: manutenção e compras. Isso porque enquanto um se dedica a mitigar os efeitos do ambiente operacional desafiador por meio das rotinas preditivas, preventivas ou corretivas, o outro é quem negocia os produtos que tornarão os trabalhos possíveis.
Para esse último departamento, existem também outras demandas, sendo a maior delas a redução de custos na hora de adquirir insumos para manutenção. Uma pesquisa analisou comparativamente os custos de produção da cana-de-açúcar e mapeou os principais, do plantio até a colheita. Sem surpresa, os gastos com materiais foram os maiores, seguidos de investimentos em mecanização, depreciação dos equipamentos, mão de obra, despesas administrativas e arrendamentos.
Em contrapartida, muitas estratégias podem ser aplicadas na área de compras para alcançar essa diminuição nos gastos. Especialmente quando o assunto são as aquisições para o setor de manutenção. Neste artigo, elencamos algumas das principais. Continue a leitura!
3 estratégias para a aquisição de insumos para manutenção dos ativos do refino de açúcar
A chegada da Indústria 4.0 ― ou agricultura de precisão, quando nos referimos a segmentos do agronegócio ― trouxe uma nova visão para os negócios. Antes, cada setor trabalhava de maneira quase que isolada. Agora, é fomentada uma visão holística, em que todos têm ciência de como a sua parte impacta no todo. Isso fez com que muitas usinas buscassem uma gestão empresarial mais eficiente, em que cada gargalo deve ser revisto como uma oportunidade de gerar saving.
Quando voltamos nosso olhar à área de compras, não fica difícil entender porque ela tem recebido atenção redobrada nesse momento. Afinal, com o tanto de negociações feitas diariamente, é fato que esse é um centro bastante estratégico. Abaixo, reunimos algumas formas de alcançar mais produtividade e retorno sobre os investimentos feitos nos insumos para manutenção. A seguir, você confere algumas ações que podem ser colocadas em prática para alcançar esses resultados.
1. O saving não deve ser a única métrica
É claro que a economia no momento da compra é importante, mas nem sempre esse deve ser um fator decisivo. Principalmente quando falamos em insumos para manutenção, como lubrificantes, onde o investimento inicial um pouco mais elevado pode se converter em ganhos em outros pontos. Um bom exemplo do impacto que o produto adequado proporciona vem de um parceiro PETRONAS. Nele, um grande player do setor alcançou uma economia de R$ 2 mi ao substituir o fluido do motor pelo PETRONAS Urania K. Para saber mais detalhes sobre esse case, clique aqui.
Ao garantir a performance do maquinário, já existe um grande ganho econômico e operacional. Mas o papel dos lubrificantes na redução de custos vai além. Mesmo que demande uma aplicação financeira maior na hora da compra, aumentar o intervalo de troca do fluido é uma excelente contrapartida. No case citado acima, mesmo com um custo de aquisição mais elevado, a vida útil 2x maior que a do óleo anterior garantiu o retorno do investimento. Para se ter uma ideia, esse valor correspondeu a uma economia de 31% nos custos da empresa.
2. A proximidade entre setores nunca foi tão importante
No início deste artigo, mencionamos que manutenção e compras têm ligação direta na escolha dos melhores insumos. Isso porque quem interage diretamente com o maquinário pode ter informações bastante relevantes para quem irá negociar os produtos necessários. Entretanto, outro departamento tem participação importante nesse momento: o estoque.
Quando as transações se dão de maneira isolada, sem intervenção de outros profissionais, é comum que os compradores tentem ganhar preço na quantidade. Afinal, essa é uma forma conhecida de diminuir o valor unitário dos itens. Entretanto, em segmentos como o sucroalcooleiro, adquirir todo o necessário de uma única vez não é a melhor opção, já que acarreta estoques abarrotados e grandes chances de contaminação dos fluidos, no caso dos lubrificantes.
3. Atualize sua base de fornecedores
É bastante provável que os seus compradores já tenham uma base de parceiros. Contar com parceiros de longa data é ótimo, mas não inovar na base de fornecedores pode comprometer o lucro e a competitividade. Embora o bom relacionamento com eles seja essencial, é preciso cuidado para que não se torne dependência. Caso isso aconteça, a usina fica à mercê da capacidade, preços e oscilações do mercado fornecedor. Por isso que inovar o rol é tão importante.
Desenvolver parcerias estratégicas é capaz, inclusive, de acelerar o processo de inovação dentro da sua indústria. Visto o cenário tecnológico trazido pela Indústria 4.0 nas fábricas, e agricultura de precisão no campo, manter-se atualizado nunca foi tão importante para a competitividade. Ao inovar a base de fornecedores, oxigena-se, também, o relacionamento com o mercado e as informações recebidas, como portfólio e tendências.
Refino de açúcar: os destaques PETRONAS para os equipamentos dessa etapa
Ao longo deste artigo, procuramos evidenciar como a área de compras têm a ganhar ao realizar sua gestão de maneira mais estratégica, com foco em eficiência. Também, como os insumos para manutenção podem ajudar a alcançar a economia tão buscada por usinas sucroalcooleiras. Na parte do refino de açúcar, misturador, centrífuga e derretedor, apresentam pontos de lubrificação importantes, passíveis de serem otimizados com a escolha do produto certo.
Para auxiliar os gestores nessa missão, conversamos com o especialista técnico da PETRONAS Murilo Melo. Abaixo, ele aponta os sistemas a serem lubrificados e os produtos mais indicados para cada aplicação. Acompanhe.
Caixa de transmissão e redutores
Presentes nos misturadores e derretedores, o especialista da PETRONAS ressalta que as especificações do manual do fabricante ainda são o principal guia na hora de definir os insumos para manutenção. Entretanto, três produtos PETRONAS se destacam nesse segmento por terem importantes certificações. São eles:
- PETRONAS Gear FL: “com base mineral, esse produto apresenta todos os aditivos da versão comentada anteriormente. O grande diferencial é a aprovação Siemens Flender, importante fabricante de redutores. Isso significa que passou por testes rigorosos que comprovam a proteção das faces de metal contra o micropitting”, comenta Murilo Melo.
- PETRONAS Gear MEP: sua fórmula também inclui óleos básicos minerais selecionados e de alta qualidade. Os aditivos inibidores de extrema pressão, antidesgaste, antioxidantes, antiferrugem e antiespuma proporcionam a operação suave das engrenagens e chega a ser até uma vez e meia mais duradouro.
- PETRONAS Gear Syn PAO: é feito a partir de óleos básicos sintéticos com alto índice de viscosidade. Também homologado pelas principais OEMs, proporciona um desempenho até três vezes mais duradouro e excelente proteção contra pressão extrema, desgaste e micropitting.
Sistema Hidráulico
Esse é um importante ponto de atenção na manutenção das usinas sucroalcooleiras. Na etapa do refino de açúcar, é encontrado nas centrífugas e nos derretedores. Murilo Melo destaca que três produtos da linha PETRONAS Hydraulic podem ser utilizados nesses equipamentos:
- PETRONAS Hydraulic: “mesmo considerado um produto mais simples, já é bastante superior aos concorrentes. Isso porque ele ostenta homologações importantes, como Bosch Rexroth RD90220, DIN 51524 Parte II HLP, Fives Cincinnati P-68/P-69/P-70 e GM LS-2 (2004)”, explica Murilo Melo. O fluido hidráulico ainda conta com um poderoso pacote de aditivos que oferecem proteção contra desgaste, oxidação, ferrugem e formação de espuma. Essa combinação é responsável por desempenho até três vezes mais duradouro.
- PETRONAS Hydraulic HV: este é um fluido AW (anti-wear), o que significa que tem uma excelente proteção antidesgaste. Mas sua nomenclatura ainda contempla outra característica: o alto índice de viscosidade(High Viscosity). Isso faz com que ele mantenha a performance e a integridade da fórmula em uma ampla faixa de temperatura. Consequentemente, pode chegar a uma duração até três vezes maior que a de lubrificantes com índices normais de viscosidade.
- PETRONAS Hydraulic ESF: “o foco no desenvolvimento do PETRONAS Hydraulic ESF foi a economia de energia, seja ela de combustível ou elétrica. O resultado foi um fluido que consegue obter até 6% de economia nesse sentido”, comenta o especialista da PETRONAS. Formulado a partir de uma base semissintética exclusiva de óleos básicos selecionados, ele tem uma performance até cinco vezes mais duradoura.
Como você pôde ver, escolher os insumos para manutenção corretos se converte em muita economia. No caso dos lubrificantes, ao ter um desempenho superior, reduzem-se as paradas para substituição, a necessidade de compra recorrente e, também, os danos que um produto inferior causa ao equipamento.
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