Estratégias de Custos

Graxas industriais: qual sua influência no saving de usinas sucroalcooleiras?

As usinas sucroalcooleiras encaram, diariamente, uma série de desafios. Desde a falta de autonomia sobre a precificação do que é produzido até os mecanismos de desgaste aos quais os equipamentos estão expostos, a rotina da gestão empresarial é marcada pela busca do saving. Muitos, em busca de economia, fazem substituições que, a longo prazo, trarão mais prejuízos. Um bom exemplo é o uso de graxas automotivas no lugar de graxas industriais.

E, acredite, esse problema é mais comum do que se imagina! Isso acontece porque alguns profissionais acreditam que não existe diferença entre esses dois produtos. Afinal, ambos partem do mesmo princípio: uma fórmula composta por óleo básico, aditivos e espessante ― comumente chamado de sabão.

Para desmistificar essa ideia e mostrar como as graxas industriais podem contribuir para o saving de usinas sucroalcooleiras, criamos este artigo. Nele, você entenderá melhor essa relação e verá o que deve ser considerado ao escolher esse insumo. Acompanhe.

Como a escolha da graxa industrial afeta o saving e a produtividade de usinas sucroalcooleiras

O custo dos insumos industriais é uma preocupação constante no setor sucroalcooleiro. Na safra 2021/2022, eles se tornaram um problema ainda mais caro! De acordo com um levantamento da consultoria Pecege, os custos da produção agrícola e industrial subiram 40% em relação ao ciclo anterior. Esse dado mostra como conseguir preços mais baixos está ficando cada vez mais difícil. Mas como conseguir saving nesse cenário?

A resposta está no aumento da produtividade. Isso porque a economia não deve mais ser encarada como aquela conquistada no ato da compra. Deve-se considerar também a economia que determinado insumo pode trazer depois que o negócio é fechado, ou seja, os custos que ele evita.

A colhedora de cana é um ótimo exemplo. Ela é um equipamento crítico, onde uma parada inesperada se converte, rapidamente, em prejuízos. De um lado, os gastos com o conserto. Do outro, a imobilização do ativo, que deixa de trabalhar e, consequentemente, dar sequência à produção.

Vale ressaltar que esse ativo atua em um ambiente operacional desafiador, o que faz da escolha da graxa industrial ainda mais importante. Afinal, ele atuará como uma barreira entre os equipamentos e as sujidades do campo, impedindo que lama, poeira ou pedaços de cana entrem em contato com os sistemas. Sem o insumo correto, próprio para essas necessidades, a máquina fica exposta a todos esses mecanismos de desgaste.

Agora, quando a escolha da graxa industrial leva esses critérios em consideração, o custo-benefício fica evidente de diferentes formas:

  • proteção dos materiais vedantes, impedindo vazamentos;
  • maior disponibilidade do equipamento;
  • menos paradas para relubrificação;
  • temperatura operacional adequada.

Saiba o que considerar para não errar na escolha da graxa industrial

Como você pôde ver, ao escolher a graxa industrial correta para as usinas sucroalcooleiras, nem sempre o preço deve ser o fator decisório. Mas o que deve ser levado em conta na hora de buscar os orçamentos? Confira os tópicos abaixo para conhecer a resposta.

Manual do fabricante

Este é sempre o primeiro passo! Até porque ninguém melhor que o fabricante do equipamento para ensinar a maneira mais adequada de manter seu desempenho. Lá estarão as informações necessárias acerca da graxa industrial a ser utilizada. Também há o fato de que muitas OEMs pedem por homologações muito específicas, o que vem fazendo com que mais tecnologia seja investida na produção desses insumos. Por isso, é bom ficar atento às exigências e segui-las à risca.

Fatores operacionais

Acima, comentamos sobre as colhedoras de cana. Mas sabemos que as graxas industriais são necessárias em ambas as fases das usinas sucroalcooleiras, a agrícola e a industrial. Logicamente, aquelas que atendem às necessidades do campo são bem diferentes das que devem ser aplicadas nos clarificadores, por exemplo. Sendo assim, considere os seguintes fatores:

  • presença de contaminantes;
  • intervalo de relubrificação;
  • temperatura de operação;
  • velocidade do sistema;
  • índice de umidade;
  • carga.

Outra ação que pode ajudar os compradores nesse momento é o alinhamento com os profissionais de manutenção. Isso porque são eles que estão, diariamente, envolvidos com as máquinas e sabem qual a realidade de operação de cada uma. Desse modo, ambos os setores trabalham juntos para encontrar a melhor solução e, claro, a oferta mais atrativa.

Confira um case onde a graxa industrial correta aumentou a produtividade de uma usina sucroalcooleira

Em um das usinas sucroalcooleiras atendidas pela PETRONAS, há três safras, a graxa industrial utilizada foi substituída pela PETRONAS Gear Syn OG 24.000. Este produto foi testado em mancais e engrenagens de 5 ternos do processo de moagem na safra 20/21.

Aqui, vale ressaltar que estamos falando de uma engrenagem aberta, onde há contato direto com água ou suco da cana, o que eleva drasticamente o consumo de lubrificante. Outro fator importante a ser considerado é o ambiente extremamente severo de operação, com cargas e temperaturas bastante elevadas.

No período de testes, que durou 13 dias e foi acompanhado de perto pelos especialistas técnicos da PETRONAS, foram monitorados: temperatura, desgaste e consumo. E os resultados mostraram que o saving foi bem maior que o conquistado no momento da compra.

  • Desgaste: as qualidades mostradas na ficha técnica e as análises realizadas no “Reasons To Believe” mostram que o produto PETRONAS possui proteção à carga de solda e à carga Timken bem superiores ao produto anterior. A análise de desgaste também comprovou a superioridade do PETRONAS Gear Syn OG 24.000.
  • Consumo: apresentou uma economia de 27% em relação ao consumo do produto anterior, mesmo mantendo os mesmos parâmetros de bombeabilidade e sendo medido em gramas por tonelada de cana moída.
  • Temperatura: não apresentou variações significativas em relação ao lubrificante anterior.

Ainda neste cliente, o produto da PETRONAS foi testado nas versões 18.000 e 8.000. Você pode conferir os resultados completos no artigo “Conheça o PETRONAS Gear Syn OG, o lubrificante que garantiu o excelente desempenho das moendas em uma usina sucroalcooleira”.

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