Por que a manutenção prescritiva é o futuro?

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Se você chegou até aqui é porque já ouviu falar dos benefícios das revisões programadas ou mesmo da própria manutenção prescritiva. O assunto está em alta, já que as indústrias que desejam se manter competitivas no mercado não podem deixar esse tipo de prática de lado. Afinal, ela é crucial para evitar a lentidão na fábrica e aumentar os lucros.

Essa abordagem é presente em grande parte dos modelos de manutenção. Entretanto, quando falamos da prescritiva, trazemos uma perspectiva do futuro desse setor, que trabalhará com automatização e assertividade.

Quer saber mais sobre o assunto? Leia o conteúdo abaixo onde explicaremos o que é a manutenção prescritiva, quais são seus benefícios e sua diferença em relação aos outros modelos. Veja mais!

O que é a manutenção prescritiva?

Atualmente, existem dispositivos que auxiliam o responsável a entender as condições dos ativos e as possíveis falhas que eles podem apresentar. Analisador de vibrações, termômetros e multímetros são alguns deles. Esses aparelhos são aliados independentemente do tipo de manutenção, seja corretiva, preventiva ou preditiva. Contudo nenhum deles apresenta o que é a premissa da manutenção prescritiva: uma opção de correção para os problemas.

Com ajuda de tecnologias como IoT (Internet das coisas), inteligência artificial e machine learning, ela é capaz de prever erros e indicar ações para evitá-los. Tudo isso, porque coleta e armazena os dados de comportamento das máquinas e compara com outras semelhantes. O interessante é que ela dispensa a busca do técnico por um histórico, por exemplo. Pois toda essa análise traz as informações necessárias baseadas no passado, presente e futuro.

No mercado, diz-se que é uma evolução da manutenção preditiva. Já que, ao invés de somente antecipar os problemas, como a citada, ela também recomenda soluções.

A manutenção prescritiva possui certos parâmetros que fazem parte de sua metodologia. Confira abaixo quais são!

• Economia: a ideia é quesomente entender que uma falha vai acontecer e quando não é mais aceitável na indústria. É preciso compreender a fundo a situação e o reflexo dos custos para o fluxo de caixa.
• Desempenho dos ativos: análises que combinem dados automatizados com a estratégia dos colaboradores são indispensáveis para tomar decisões mais assertivas.
• Automação: é essencial, pois quanto mais automatizados forem os processos, menor é o tempo de resposta aos problemas encontrados na fábrica.
• Equipamentos inteligentes: se a tecnologia é uma grande aliada, é preciso que haja investimento em ferramentas úteis e inteligentes.
• Condições operacionais: abre espaço para análise de condições que vão além dos aparelhos, mas também observam o ambiente.

 

Quais são as vantagens da manutenção prescritiva?

Bom, já citamos, ao longo deste conteúdo, algumas das vantagens de adotar a manutenção prescritiva na indústria. Porém, vale ressaltar esses pontos fortes para que você tenha clareza na hora de mudar os processos e investir em novas práticas na rotina.

Então, para começar, ela auxilia na tomada de decisão ágil e automatizada. Visto que os aparelhos já indicarão quais as soluções mais viáveis e o custo delas, o que facilita a escolha dos operadores. E, já falando de orçamento, indicar as possíveis despesas de um reparo também é um excelente benefício para prever os custos futuros. Por consequência, o fluxo de caixa terá mais previsibilidade e a empresa não sofrerá com desfalques financeiros. É claro que não podemos esquecer que será fácil saber a condição de um equipamento.

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Além disso, a capacidade de produção cresce, já que não será mais interrompida por problemas ou lentidão na execução. Logo, aumenta-se o tempo disponível dos ativos. Ainda, vale lembrar que a equipe de manutenção não precisará focar tanto no operacional, voltando seus esforços à parte estratégica.

Qual a diferença da manutenção prescritiva para os outros modelos?

Se você já conhece um pouco sobre o assunto, sabe que existem vários tipos de manutenção no mercado. Mas cada uma delas serve para um determinado cenário. Abaixo, explicaremos quais são para você adequar aos momentos do seu negócio. Confira!

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Manutenção corretiva ou reativa

Quando um guindaste para de funcionar em uma obra, como os operadores da construção civil conseguirão trabalhar em grandes alturas? Essa situação causa perda de tempo e dinheiro ao segmento e é evitada com a manutenção prescritiva.

Mas quando ela ainda não é aplicada e o defeito já aconteceu, é a manutenção corretiva que resolverá o problema. Basicamente, ela entra em ação para solucionar um defeito que já paralisou uma máquina. Logo, não é uma revisão planejada e, por isso, gera despesas altas e inesperadas para a empresa.

Manutenção Preventiva

Todos os ativos da indústria precisam de lubrificantes de qualidade. Assim, evita-se o atrito entre as peças e aumenta-se a vida útil dos equipamentos. Adicionar o lubrificante impede que falhas aconteçam, logo, é uma atitude de prevenção. Em resumo, a premissa da manutenção preventiva.

Ela se refere a revisões programadas que visam a evitar problemas. A lubrificação é uma maneira de atingir esse objetivo, assim como outros tipos de cuidados, como inspeções e troca de peças.

Leia mais: como reduzir custos de lubrificação de sistemas hidráulicos industriais?

Manutenção Preditiva

Já citamos esse modelo no começo do conteúdo, visto que a manutenção prescritiva é vista como uma evolução da preditiva. Não é à toa, já que essa opção analisa dados dos dispositivos, como o histórico, para entender as chances de erros. Com essas informações, entende-se qual a real disponibilidade dos equipamentos e o que precisa de atenção.

Para finalizar, que tal se aprofundar ainda mais no mundo das revisões programadas? Leia nosso outro conteúdo no blog que desvenda os 6 mitos sobre a manutenção industrial que você precisa conhecer. A gente promete: tem alguns pontos que a maioria das pessoas acredita que é verdade e, na prática, não acontece. Clique e saiba mais agora mesmo!