Estratégias de Custos

Saiba como calcular o Custo Total de Propriedade e como ele impacta os sistemas ferroviários

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Na hora de escolher lubrificantes para os sistemas rodoviários, os compradores precisam se atentar a uma série de métricas e KPIs. Saving, custo-benefício, ROI e, também, o TCO, são apenas alguns exemplos. Quanto ao último, refere-se à sigla em inglês para Total Cost of Ownership que, em tradução livre, significa Custo Total de Propriedade. Na indústria esse pode ser um conceito novo, uma vez que foi pego “emprestado” da área de TI. Por outro lado, entendê-lo poderá mudar a sua visão sobre o que, de fato, configura uma aquisição assertiva.

Mas o que é, de fato, o TCO? Ainda, como calculá-lo e saber se os lubrificantes para sistemas rodoviários escolhidos apresentam um bom índice de Total Cost of Ownership? São essas as perguntas que responderemos no decorrer deste artigo. Leia e entenda em detalhes.

Entenda o que é Total Cost of Ownership (TCO)

O Custo Total de Propriedade é uma análise para descobrir o valor real de uma aquisição, considerando aqueles que são inerentes a ela. Por isso, avalia não apenas o preço do produto, mas, inclui na conta a manutenção de certos tipos de ativos. Serve para embasar a ideia de que, às vezes, pagar mais no momento da compra é um bom negócio, uma vez que o custo total pode ser reduzido por meio de outras ações.

Os lubrificantes para sistemas rodoviários podem nos servir como exemplo. Imagine que, ao comprar o material para a lubrificação de trilhos, os profissionais de suprimentos, em busca de saving, determinam a compra de um insumo mais barato que o do concorrente. Acontece que, comumente, a diferença de preços evidencia uma formulação mais básica, sem um pacote de aditivos tão robusto.

Sendo assim, o lubrificante, que atuará sob cargas extremamente elevadas, levará menos tempo para sucumbir. Vale lembrar que vagões do tipo FFF podem chegar a um peso total de 120 toneladas, sendo 30t de tara e 70t de capacidade. Considerando que uma locomotiva moderna tem tração para puxar até 100 vagões, dá para ter uma ideia de quanta mercadoria imobilizada ficaria sobre os trilhos. E não podemos esquecer dos gastos envolvidos no deslocamento da equipe de manutenção e na correção do problema.

Portanto, mesmo que tenha havido saving imediato, o Custo Total de Propriedade (TCO) desse produto foi altíssimo. Isso porque, como mencionamos no início, o Total Cost of Ownership engloba todos os valores envolvidos nessa compra. Dessa forma, os prejuízos decorrentes da escolha também são considerados como parte do custo de aquisição.

Veja o que deve ser considerado ao calcular o TCO

Pelo conceito, você já deve ter percebido que o cálculo do TCO não é complexo. Até mesmo sua fórmula é mais simples que a de outros KPIs da indústria 4.0. Para conhecer o Custo Total de Propriedade, aplique:

CTO = preço de compra + custo incorrido durante a vida útil

O que acontece é que cada ativo ou insumo terá parâmetros diferentes para análise. Uma locomotiva, por exemplo, tem custos que envolvem parcelamento da compra e depreciação, manutenção. Além da gestão, gastos energéticos, adaptações na infraestrutura e treinamento dos colaboradores, apenas para citar os principais.

Planilha Fluxo de Caixa

Já na lubrificação dos sistemas ferroviários, tema deste artigo, deve-se considerar os investimentos envolvidos na manutenção, aplicação e compra de outras peças, como filtros. Porém, um quesito é fundamental: o intervalo de troca. Quanto maior ele for, melhor será o TCO. Isso porque essa extensão fará com que as intervenções sejam menos frequentes, reduzindo os gastos decorrentes.

TCO: conheça o estudo conduzido pela PETRONAS junto aos clientes

O TCO é um indicador essencial para a gestão e que deve estar presente nos relatórios de custos de manutenção. Afinal, por representar o Custo Total de Propriedade de um produto, ajuda a encontrar o Retorno sobre Investimento (ROI) da lubrificação industrial. A PETRONAS Lubricants Internacional oferece aos clientes um serviço que visa a, justamente, encontrar esses valores.

O especialista técnico da PETRONAS, Murilo Melo, explica o que é e como funciona esse trabalho. “O TCO tem como objetivo encontrar o melhor produto para cada aplicação, sempre com foco na redução de gastos. A economia que buscamos pode acontecer tanto pela extensão da vida útil do óleo, que exigirá menos paradas para troca e, consequentemente, maior produtividade; como também a longo prazo, ao reduzir a depreciação das máquinas.”

Como os lubrificantes para sistemas ferroviários são um dos principais insumos para esse segmento, esse é um trabalho bastante minucioso. “O TCO é feito produto a produto. Isso porque cada aplicação requer um estudo próprio para definir o fluido mais adequado, aquele que garantirá melhor performance e que levará ao saving”, complementa Melo.

A metodologia aplicada para chegar ao lubrificante ideal foi desenvolvida pela própria PETRONAS, a chamada LubTime. Nela, o óleo é monitorado de perto pela equipe de assistência técnica e analisado por engenheiros e cientistas. Tudo isso acontece no centro de desenvolvimento, localizado na cidade de Contagem (MG).

Após o período de testes ― que pode variar, dependendo do segmento do cliente e equipamento ― todos os pontos analisados e passíveis de mensuração são apresentados, sempre com valores. Assim, fica muito mais fácil visualizar o impacto de um bom lubrificante nos custos envolvidos na manutenção”, complementa o especialista da PETRONAS.

Como você pôde ver, o TCO é um KPI importante para medir a eficiência da lubrificação de sistemas rodoviários. Entre em contato com um de nossos especialistas para solicitar essa assistência. Aproveite e inscreva-se no nosso canal exclusivo no Telegram. Por lá você recebe todas as nossas dicas e as novidades do mercado industrial brasileiro em primeira mão.

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