Estratégias de Custos

6 dicas para a gestão de insumos no agronegócio

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Existe uma série de pontos que o ruralista precisa administrar para obter uma safra lucrativa. O desempenho dos trabalhadores, o rendimento dos maquinários e os cuidados com o meio ambiente são alguns deles. Porém, outro item que merece atenção no agronegócio é a gestão de compras.

Afinal, operar com bons fornecedores é importante para manter os custos controlados e ter insumos de qualidade. Sem contar que eles podem colaborar ativamente para elevar a produtividade e as características positivas da colheita. Diante dessa importância, neste conteúdo, vamos passar 6 dicas de como desempenhar essa função com eficiência e assertividade. Acompanhe e entenda!

Conheça 6 dicas para realizar a gestão de compras no agronegócio

Engana-se quem pensa que realizar uma excelente gestão de compras é apenas considerar prazos ou qualidade. Esses dois atributos são realmente indispensáveis para qualquer tarefa. Mas, para além disso, é fundamental enxergar seus fornecedores como ativos que auxiliam a melhorar a performance e os lucros do agronegócio. Ou seja, eles também são uma fonte de valor e de benefícios.

Portanto, é necessário visualizar todos os momentos do processo de relacionamento com esses parceiros. Desde sua contratação até a análise de seus rendimentos junto à empresa. Assim, essa administração consiste em coordenar todas as atividades envolvidas ao longo do caminho.

Quando se fala dos resultados da prática, é possível citar diminuição de despesas, melhor monitoramento das mercadorias e a busca por valores competitivos. Ainda, vale ressaltar que é mais fácil trabalhar com produtos de qualidade e confiar nas entregas que serão executadas.

Abaixo, explicaremos os principais tópicos que você deve ponderar para realizar a gestão de compras sem erros. Confira!

1. Avalie mais do que o preço baixo

É claro que na hora de escolher o fornecedor é válido considerar o preço baixo. Contudo, esse nunca deve ser o aspecto mais importante para a tomada de decisão. Primeiramente, porque é possível se deparar com produtos contrabandeados, adulterados ou roubados. Ainda, a qualidade, os cuidados com o ecossistema e a reputação do parceiro não podem ser deixados de lado.

Dessa forma, faça pesquisas e encontre avaliações de outras empresas sobre o trabalho daquele negócio que você está pensando em contratar. Também solicite certificações dos produtos oferecidos e calcule o custo-benefício para a sua realidade.

2. Considere a logística

Não é novidade para ninguém que o agronegócio corre riscos relacionados aos insumos todos os dias. Fatores internacionais, como depender de produtos vindos do exterior, são um bom exemplo. Da mesma forma, aqui no Brasil, sofremos com situações como as chuvas elevadas que, muitas vezes, impedem que os caminhões cheguem até as plantações.

Case de sucesso: como o agronegócio ganhou performance com PETRONAS Hydraulic 68

Então, como reduzir essas ameaças, já que a falta de materiais pode paralisar a operação? A resposta é uma boa logística agroindustrial. Isso quer dizer que, na hora de contratar um fornecedor, você deve ter plena certeza que ele tem a capacidade de entregar a mercadoria. Assim, pode-se garantir o cumprimento do calendário do campo. Uma boa dica é entender se ele possui centros de distribuição estratégicos ou caminhões traçados que facilitam o percurso.

Internamente, sua equipe deve ter mapeado todos os possíveis perigos e, claro, as estratégias que devem ser adotadas para amenizar a situação. Esse tipo de acompanhamento evita, inclusive, problemas com uma situação contrária: o excesso de estoque. Afinal, muitos produtos armazenados sem necessidade podem ser contaminados, atrapalhar a logística e ainda significam capital parado.

3. Desenvolva parcerias estratégicas

É claro que a gestão de insumos no agronegócio precisa de uma gama variada de fornecedores. Isso é especialmente importante quando falamos de indiretos, aqueles itens que não estão diretamente relacionados à atividade no campo. Agora, quando o assunto são os insumos importantes e matérias-primas, contar com parceiros estratégicos, resultado de uma relação sólida e duradoura, faz toda a diferença.

Um bom exemplo vem da compra de lubrificantes. Ao contar com uma empresa que já está na sua base há um tempo, existe um respaldo maior para acertar na escolha. Afinal, o fornecedor já tem o seu histórico e, possivelmente, acompanha o desempenho dos equipamentos. No artigo “Bom Futuro destaca tecnologia e parceria com a PETRONAS no sucesso do seu agronegócio” você confere um case que evidencia todos os benefícios de desenvolver esse tipo de relação.

4. Utilize blockchain

Você já deve estar ciente da transformação digital na gestão de compras, certo? Atualmente, escolher os suprimentos e realizar a transação on-line é uma atividade comum na vida do comprador técnico. Consequentemente, surge a preocupação com a segurança de dados e o blockchain é uma ótima alternativa para evitar esses problemas no agronegócio.

Em resumo, essa é uma tecnologia que permite o registro de informações de forma descentralizada e imutável. Ou seja, não é possível fazer edições e ainda permite que diferentes membros de uma rede sejam monitorados.

Seu uso é recomendado pela alta proteção que oferece, mas também porque é uma maneira eficaz de rastrear seus produtos desde a origem. Certamente, adotar essa estratégia abre portas para um acesso transparente e detalhado de tudo que passa pelo seu negócio.

5. Negocie os pagamentos estrategicamente

Bom, já falamos neste conteúdo que considerar custo-benefício em vez de apenas preço baixo é essencial. Contudo, quando se trata das finanças, outros atributos merecem destaque, como os prazos de pagamento. Na hora da negociação, garanta que esse ponto esteja alinhado com os recebimentos para que não haja brechas no fluxo de caixa. Também vale combinar descontos, parcelamentos, flexibilidade de valores e todos os itens que ofereçam facilidade para sua companhia.

6. Gerencie o desempenho do fornecedor

É comum o ruralista ter fornecedores de confiança na empresa. Apesar de ser um ponto positivo na relação entre as partes, essa situação pode sugerir, erroneamente, que uma avaliação de desempenho não é necessária. Entretanto, analisar o cumprimento dos prazos, a entrega conforme o combinado e a flexibilidade de negociação, por exemplo, é indispensável.

Isso porque, mesmo que a comunicação com o fornecedor seja positiva, só esse fator não é suficiente para manter o contrato. As decisões precisam ser baseadas em dados reais e, se você ignorá-los, pode prejudicar a safra. Insumos com má qualidade ou que não chegaram no tempo correto e pagamentos que afetaram as finanças são situações que ilustram bem essa ideia.

Essa também é uma maneira assertiva de verificar se tudo que foi combinado na negociação está sendo executado. E, por fim, ajuda a dar feedbacks e aperfeiçoar o trabalho na gestão de compras.

Já que estamos falando de gestão de compras, que tal continuar o aprendizado com outro conteúdo sobre o assunto? Leia o artigo que explica o que você perde por não inovar fornecedores na indústria. Veja mais!

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