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PETRONAS & Revista Mineração: 4 erros na gestão da manutenção que impactam os resultados de uma mina

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Com as tecnologias trazidas pela Mineração 4.0, já não há desculpas para falhas na gestão da manutenção. Isso porque as inovações ajudam a entender as reais necessidades dos equipamentos, auxiliando os profissionais a otimizarem os trabalhos ao elencar prioridades. Porém, sabemos que nem tudo se resume aos cuidados preventivos na hora exata e que alguns problemas ainda persistem no gerenciamento da mina.

Acontece que muitos têm impacto direto nos resultados da mineradora. E é para falar sobre eles que elaboramos este artigo. Aqui, você conhecerá os quatro principais erros da gestão da manutenção capazes de derrubar a produtividade da mina. Confira uma prévia:

  1. continuar investindo em processos de gestão analógicos;
  2. trabalhar em desarmonia com o setor de compras;
  3. falta de comprometimento com o PPCM;
  4. não desenvolver parcerias estratégicas.

Continue a leitura e saiba os detalhes sobre cada um deles.

4 erros na gestão da manutenção que impactam os resultados de uma mina

Assim como ocorre em todos os segmentos industriais, investir em boas práticas de manutenção pode gerar uma série de benefícios para as empresas que atuam na mineração, desde o plano operacional até o financeiro. De acordo com Rafael Tavares, especialista técnico da PETRONAS, “uma boa gestão na manutenção, tanto de ativos e componentes, quanto de procedimentos, leva a grandes reduções de custo e aumento de disponibilidade de equipamentos. Isso porque a manutenção pode compor até 50% dos custos operacionais de uma mina e, muitas das vezes, atuar de maneira estratégica na escolha de insumos e materiais de alta performance impacta significativamente no total gasto na mineração”.

Portanto, uma boa gestão da manutenção na mineração está totalmente ligada à economia e à lucratividade. Conheça, abaixo, os quatro erros mais comuns que prejudicam esse objetivo.

1. Processos de gestão analógicos

Caminhões autônomos, machine learning, drones, IoT… estas são apenas algumas das tecnologias que já podemos perceber nas mineradoras. Acontece que muitas acabam por restringir as inovações aos equipamentos, mantendo os processos de gestão da manutenção ainda no papel. Essa contradição pode colocar muita produtividade a perder e impactar os resultados da mina.

Por isso, investir em softwares que facilitam a organização das demandas de manutenção é tão importante. Outro fator relevante é a análise de dados, tão citada atualmente. Sua popularidade não é sem razão, visto que é indispensável para um planejamento assertivo e lucrativo nas empresas.

Aqui, ela auxilia na programação e execução das ações de manutenção industrial, oferecendo informações valiosas como umidade, vibração e temperatura. Logo, softwares analisam esses dados e indicam quais medidas devem ser tomadas. Para saber mais sobre o assunto, leia nosso outro texto em nosso blog que explica quais investimentos fazem maior diferença na manutenção.

2. Trabalho em desarmonia com o setor de compras

No contexto da Indústria 4.0, é necessário adotar uma visão holística de toda a produção. Isso quer dizer que todas as áreas necessitam conhecer o impacto que têm sobre as outras. Suprimentos e manutenção são um ótimo exemplo. O papel do profissional de compras na mineração evoluiu muito e, agora, é muito mais estratégico. Com esses times atuando juntos em busca de soluções para o maquinário, é natural que exista um fluxo de trabalho mais ágil e assertivo.

A fim de entender melhor o motivo desses departamentos trabalharem alinhados, o gerente comercial do setor de mineração da PETRONAS, Marcus Nunes, traz uma situação hipotética que mostra essa importância: “Comumente, o comprador recebe o pedido de aquisição e prossegue com as especificações solicitadas. Após as cotações, é definido o fornecedor que proverá o insumo, um lubrificante, por exemplo. Acontece que, na hora de realizar a troca do fluido, o operador percebe que o produto não contém o pacote de aditivos necessário para aquela aplicação. Mesmo em um exemplo rápido, quem atua no setor consegue entender a gravidade, em termos de tempo e dinheiro, dessa situação”.

3. Falta de comprometimento com o PPCM

O PPCM, sigla para Planejamento, Programação e Controle da Manutenção, é a evolução do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção). Porém, com a evolução não só do maquinário, mas também das necessidades de produção, um novo critério foi incluído. Tanto na primeira quanto na segunda versão, o objetivo é gerenciar todas as atividades ligadas à manutenção dos ativos. E mesmo que novos tópicos sejam acrescentados e/ou modificados, certamente, esse foco não se perderá.

Afinal, controlar as manutenções vai além de, apenas, ter a equipe disponível no momento das rotinas. Especialmente em uma mineradora, em que os ativos atuam em locais distantes, o planejamento é ainda mais importante. Isso porque o não estar com tudo pronto, na hora exata, significa atrasos significativos e, claro, mais custos envolvidos.

4. O não desenvolvimento de parcerias estratégicas

Ainda que o gerenciamento de fornecedores fique a cargo do setor de compras, a gestão da manutenção também pode ― e deve! ― auxiliar na escolha dos melhores parceiros. Em entrevista ao Portal Inovação Industrial, o engenheiro sênior da Vale, Júnior Pereira, falou sobre os benefícios dessas parcerias: “Um dos pontos mais fortes é a possibilidade de ter produtos tailor-made, ou seja, feitos sob medida para as nossas demandas. Com o passar do tempo, percebemos que não era mais necessário encomendar uma fórmula, pois a PETRONAS já estava comercializando um insumo específico para as necessidades de lubrificação dos nossos ativos”.

O engenheiro ainda destaca que “esse é, basicamente, um casamento perfeito. A Vale não precisa mais buscar o desenvolvimento de um produto com as propriedades físico-químicas necessárias para aquela determinada aplicação, pois a PETRONAS já o tem no portfólio. Percebemos que esse é um fornecedor muito bem alinhado ao nosso objetivo, que é, de fato, garantir a disponibilidade dos nossos ativos operacionais”.

Agora que abordamos os principais erros de gestão da manutenção para a mina, recomendamos, também, o artigo Indústria 4.0 na mineração: quais os impactos na manutenção? para aprofundar ainda mais seus conhecimentos.

Esse conteúdo foi criado em colaboração com a Revista Mineração. Gostou? Siga acompanhando os canais do PETRONAS Inovação Industrial, e também os do parceiro: Instagram, LinkedIn e Facebook.

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1 Comment

  1. A mineração e uma ramo muito dinâmico onde muda muito o cenário e por isso sempre temos que estar atualizando todos os nossos setores e sempre unificando pra termos uma boa gestão e todos os setores de atuação

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