Manutenção Industrial

Saiba quais são os principais tipos de manutenção industrial

A gestão da manutenção industrial se tornou uma ferramenta estratégica para as organizações. Sua eficiência é capaz de potencializar os resultados da produção, criando um diferencial para a empresa em um mercado tão concorrido. Porém, o sucesso na execução dessas tarefas exige conhecimento sobre os principais tipos de manutenção.

Ainda assim, as dúvidas são comuns. Afinal, para entender as características de cada tipo e o momento certo de adotar cada uma, é importante saber exatamente quais são seus objetivos. Se quer tirar suas dúvidas sobre manutenção de equipamentos e suas aplicações, este artigo é para você. Confira!

Quais são os objetivos da manutenção industrial?

Os diferentes tipos de manutenção industrial giram em torno dos mesmos objetivos. Na prática, são estratégias que, cada uma à sua maneira, buscam otimizar o desempenho da empresa como um todo. Nesse sentido, os objetivos podem ser separados em três, como detalhamos a seguir.

1. Assegurar a disponibilidade do maquinário

Uma indústria eficiente é aquela que tem sempre seus equipamentos à disposição quando necessário. Quebras significam atrasos e custos, ou seja, prejuízo para a empresa. Quanto mais eficiente é a manutenção, maior o índice de disponibilidade do maquinário.

2. Garantir a segurança do equipamento operacional

Mais do que simplesmente funcionar, os equipamentos devem estar em condições adequadas de utilização. Afinal, a segurança do maquinário não envolve apenas a preservação dos ativos da empresa, mas também a saúde e o bem-estar dos funcionários. Por isso, parte do objetivo da manutenção é garantir que os riscos sejam neutralizados.

3. Garantir a eficiência na execução das funções

Uma manutenção que só trabalha de forma reativa — corrigindo falhas e consertando problemas — tende a ser mais cara e ineficiente. Hoje, o papel do setor, como mencionamos, é estratégico. A manutenção deve garantir que todas as funções de um equipamento sejam executadas com eficiência.

O resultado é uma indústria mais coerente com o seu planejamento. É justamente isso que torna a manutenção uma protagonista no quesito estratégia de negócios, já que ela ajuda a promover a eficiência operacional que a empresa tanto precisa.

Quais são os tipos de manutenção?

Ao longo das últimas décadas, os processos de manutenção evoluíram para atender às novas demandas da produção industrial. Por isso, é possível distribui-los de diferentes formas, de acordo com as demandas de cada setor. Entretanto, três categorias formam o seu alicerce. Veja agora quais são elas:

Manutenção corretiva

A manutenção corretiva é aquela realizada quando uma falha já foi detectada. Em outras palavras, o problema já aconteceu — seja ele uma quebra ou um mau funcionamento do equipamento — e os técnicos precisarão solucioná-lo para recolocar o equipamento para funcionar corretamente.

Essa ação corretiva pode ainda ser planejada ou não-planejada, sendo o segundo caso o mais crítico. Afinal, trata-se de uma intervenção que, em geral, deve acontecer em situação de emergência, quando o equipamento quebra de forma inesperada e precisa de atenção imediata.

Vale destacar que sua aplicação costuma ser fruto de um alerta de algum operador sobre o problema. Além disso, os impactos negativos fazem com que a manutenção corretiva seja a mais indesejada, já que tende a interromper a produção e gerar gastos maiores com a reposição emergencial de peças.

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva tem como objetivo principal manter o nível de eficiência dos equipamentos dentro de uma determinada expectativa. Para isso, ela envolve uma série de intervenções periódicas, nas quais são feitas diversas checagens que visam à prevenção das falhas.

O plano da manutenção preventiva deve combinar os métodos de acordo com as condições de uso e o tempo para manter o desempenho dos materiais. Alguns exemplos de fatores a serem evitados são a corrosão e a deterioração de peças e partes em geral.

Manutenção preditiva

A manutenção preditiva também tem como objetivo evitar a deterioração de materiais e garantir o bom desempenho dos equipamentos. Sua execução, entretanto, envolve coleta de dados, mensuração e monitoramento do maquinário.

A título de exemplo, podemos destacar como parte da manutenção preditiva:

  • ultrassom de equipamentos;
  • análises de vibração;
  • inspeção visual;
  • análise não destrutiva;
  • medição de temperatura;
  • checagem de lubrificação;
  • monitoramento de indicadores (umidade, dilatação de metais etc.).

Vale destacar que tanto a manutenção preditiva quanto a preventiva têm como intuito evitar as manutenções corretivas. Entretanto, essa semelhança pode levar a uma confusão muito comum entre ambas, quando, na verdade, elas são diferentes.

A manutenção preditiva é feita por meio de uma inspeção sistemática e do monitoramento de parâmetros e condições de funcionamento. Em outras palavras, ela não é realizada com base em um cronograma, mas no desempenho real dos equipamentos.

Já a manutenção preventiva segue esse plano de checagem de itens específicos. O cronograma define quando serão feitas as inspeções e o que exatamente deve ser observado. Por isso, é fundamental aliar os dois tipos de manutenção para minimizar os riscos de falha.

Qual dos tipos de manutenção é o melhor?

Em um cenário ideal, a empresa trabalharia apenas com uma manutenção que evita falhas (preventiva e preditiva). Entretanto, a realidade é muito diferente disso. Não há como controlar 100% dos riscos de falhas, já que isso envolve, até mesmo, fatores climáticos e interferência humana.

Por isso, a melhor estratégia para lidar com os tipos de manutenção é integrá-los para atender às demandas específicas da sua empresa com a máxima eficiência possível. Reduzir a intervenção corretiva ao mínimo possível deve ser um objetivo a ser levado a sério, já que quanto menos serviços desse tipo sua equipe realiza, maior a disponibilidade do maquinário.

Contudo, problemas acontecem. Por isso, é fundamental que os técnicos estejam preparados para atuar com máxima eficiência em ações corretivas. Assim, o sucesso nesse trabalho começa pela gestão da manutenção.

O papel do gestor

O planejamento é o primeiro passo para antecipar problemas. Um plano de ação corretiva, por exemplo, pode direcionar as ações dos técnicos para que as quebras sejam solucionadas com agilidade e eficiência. Mesmo que elas não ocorram, é crucial estar preparado para emergências. Isso envolve, por sua vez, um bom mapeamento de processos.

O setor de manutenção como um todo deve ter ao seu alcance o conhecimento sobre como o chão de fábrica trabalha, quais são as atividades em cada equipamento, como eles funcionam, quais as possíveis falhas etc.

Tudo deve ser documentado para que o trabalho seja planejado e não dependa de achismos. Nesse sentido, metodologias como a manutenção produtiva total ajudam a estabelecer uma base mais sólida para as atividades. Quando o gestor tem informações relevantes em suas mãos, ele toma decisões com mais controle sobre os resultados a serem alcançados.

Por isso, lembre-se: uma manutenção eficiente é a que integra os diferentes tipos de intervenção e, em paralelo, registra cada serviço feito para prevenir as reincidências.

Como você pôde ver, os tipos de manutenção industrial funcionam de forma complementar. Agora que você já conhece em detalhes cada um deles, coloque-os para trabalhar a seu favor e conquiste resultados ainda melhores na sua empresa!

Se quer ir mais a fundo no tema, baixe gratuitamente nosso e-book sobre gestão da manutenção e desenvolva ainda mais seu conhecimento!

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2 Comentários

  1. Fui bom aprender convosco

    1. Olá Paulo, tudo bem?

      Muito obrigado pelo seu feedback! Continue acompanhando nosso blog nas redes sociais e no Canal do Telegram:

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