Lubrificação

Como a correta lubrificação de equipamentos contribui para a produtividade industrial

Em qualquer segmento, a produtividade industrial é de suma importância. Ainda mais nesse momento, onde existem boas previsões para o setor na retomada econômica. Outro ponto comum a todos é, também, a busca pelo saving e o constante aprimoramento das práticas que elevem a eficiência. A lubrificação dos ativos tem relação com tudo isso. A partir dela, pode-se garantir a disponibilidade dos ativos, um bom retorno sobre o investimento (ROI) nas compras de insumos, sem falar na evolução das técnicas de manutenção trazidas pela Indústria 4.0.

Neste artigo, reunimos alguns dos fatores impactados pela lubrificação correta e que têm como consequência direta a produtividade industrial. Em cada um deles, você confere exemplos reais de empresas que já conquistaram resultados expressivos ao adotarem melhores insumos e práticas de manutenção. Continue a leitura!

Produtividade industrial: como a lubrificação dos equipamentos contribui para aumentá-la?

Operação por mais tempo

Um dos desafios comuns que os profissionais de manutenção enfrentam é em relação à vida útil do lubrificante. A conta é simples: quanto menor ela for, mais frequentes serão as paradas para troca. E, como você deve saber, desligar um equipamento industrial nem sempre é fácil, além de ser bastante custoso. Neste último ponto, é preciso considerar dois tipos de gastos: os alocados no deslocamento dos profissionais e compra de insumos, além do tempo de inatividade, que traz prejuízos.

Um dos parceiros PETRONAS do setor termoelétrico enfrentava um problema comum ao segmento: os danos causados pelo sulfeto de hidrogênio contido no gás de aterro. Essa substância faz com que sejam afetados o TBN (total base number), a oxidação, o TAN (total acid number) e a viscosidade do fluido. Há também a presença de siloxanos que, durante a combustão, produzem uma sílica microcristalina que agride a superfície dos motores.

Os especialistas em lubrificação sugeriram, então, um teste com o PETRONAS Geo BLG. O tempo definido de avaliação foi de 900 horas em dois motores. Em um deles, seria aplicado o fluido indicado pelos profissionais e, no outro, o óleo de um concorrente. Foram acompanhados, inclusive, outros quesitos de desempenho, como vibrações, análise termográfica e a performance do próprio lubrificante.

Ao fim do período, o PETRONAS Geo BLG superou o concorrente em todos os pontos analisados. Em relação ao TBN, a retenção foi 8,28% melhor; 5,40% menos consumo de óleo e o TAN se manteve inferior ao do outro produto. Ou seja: os motores puderam permanecer em operação por mais tempo dentro dos parâmetros especificados pela OEM.

[Case] Como o PETRONAS GEO garantiu aumento de produtividade em usinas termoelétricas

Confiabilidade

Ter a certeza de que uma máquina não falhará durante as operações é de suma importância. Porém, para que isso aconteça, é preciso tomar todas as providências necessárias para assegurar as operações ― e a segurança de quem interage diretamente com esses ativos. Existe, inclusive, um cálculo que ajuda a confiabilidade de cada ativo. Em ambientes extremos, como a mineração, essa é uma tarefa bastante complexa. Afinal, os equipamentos estão sujeitos aos fatores externos, cargas elevadas e regime severo de trabalho.

A lubrificação correta tem uma relação estreita com a confiabilidade. Mas não apenas com ela! A logística também se torna um ponto de atenção na mineração, uma vez que é exercida em locais remotos e, por conta do ambiente, não mantém grandes estoques. Dessa forma, uma boa taxa de confiabilidade é essencial para esse segmento. Ciente disso, uma grande mineradora brasileira ― a maior empresa do segmento nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha ―, recorreu à PETRONAS para viabilizar a troca dos fluidos utilizados nas escavadeiras hidráulicas. A empresa, que conta com 7 unidades e mais de 300 funcionários, consome cerca de 10.000 litros por mês.

Após detectar as necessidades do maquinário e o pacote de aditivos adequado para atingir os objetivos, foi indicado o uso do PETRONAS Hydraulic 68. Com a substituição do lubrificante, as escavadeiras mostraram um excelente desempenho, apesar do ambiente hostil da mineração. O intervalo de troca também foi estendido, o que garantiu que produzissem mais por um tempo muito maior. Além disso, foi assegurada a estabilidade da máquina, o que aumenta a segurança das operações.

Os resultados dos testes conduzidos se mostraram tão positivos que, desde então, o PETRONAS Hydraulic 68 foi adotado pela mineradora em todos os seus sistemas hidráulicos. O robusto pacote de aditivos garantiu uma vida útil prolongada e melhor desempenho, além de evitar problemas comuns como o ressecamento da mangueira.

Caso de sucesso: Como uma mineradora do Vale do Jequitinhonha otimizou suas operações com PETRONAS Hydraulic

Aprimoramento dos processos de gestão

Pouco adianta contar com insumos de qualidade de equipamentos modernos se tudo não estiver ancorado em uma gestão eficiente. Agora, com a Indústria 4.0, as empresas são estimuladas a se verem de maneira holística, com todos os departamentos se percebendo como parte de um único processo. Isso ajuda o alinhamento entre os setores, imprescindível para quem quer aumentar a produtividade industrial.

Em entrevista ao Portal Inovação Industrial, o gerente corporativo de manutenção automotiva da Biosev, Carlos Scatena Filho, comentou acerca desse assunto. “O ambiente agrícola é bastante severo por conta das altas temperaturas e das condições externas. Existe, também, a questão da troca do óleo, que é delicada no campo por conta da possibilidade de contaminação. Então, nosso principal desafio, sem dúvidas, era encontrar um lubrificante de qualidade, que suportasse esses fatores e levasse as máquinas a parar menos. A busca por essa solução envolveu todas as áreas da companhia. Além do departamento técnico, a área comercial, suprimentos, toda a parte de PCM ― Planejamento e controle da manutenção. Esse foi um trabalho complexo, mas em conjunto, com ampla participação de todos.”

A partir disso, a empresa investiu na aquisição do PETRONAS Urania K 10W40. O processo aconteceu ao longo de 2 ou 3 anos. Nesse período, a performance e qualidade do lubrificante foram acompanhadas de perto, respeitando sempre o intervalo de 300 horas para avaliação de cada análise. Ao fim dos testes, chegou-se a 600 horas de trabalho sem a necessidade, comprovada por laudos preditivos, da troca de óleo. Todos os testes tiveram, além da equipe técnica da Biosev, o acompanhamento rigoroso da PETRONAS.

Com isso, a Biosev alcançou os dois objetivos que a levou a procurar um lubrificante de desempenho superior: diminuir as paradas e contribuir para que os gestores pudessem focar em áreas-chave do negócio. “Contar com um produto assim, certamente, nos deu liberdade de focar a gestão em outros pontos, muito mais estratégicos”, pontua o gerente de manutenção.

Como você viu, a lubrificação dos equipamentos tem um impacto bastante significativo no aumento da eficiência. Um ambiente de trabalho adequado também pode melhorar processos e aumentar produtividade na indústria! Leia o artigo e veja as ações que devem ser implementadas no seu chão de fábrica. Aproveite e inscreva-se no canal exclusivo do Portal Inovação Industrial no Telegram.

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