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Mais do que uma prática de empresas que possuem cuidados excessivos, a manutenção preditiva é indispensável para qualquer negócio que deseja ser lucrativo. Afinal, sua aplicação rende um maior tempo de uso dos ativos, menos custos e mais produtividade. Quando falamos da construção civil, a má lubrificação está diretamente ligada a esse tema. Primeiramente, porque é um dos pontos que deve ser verificado durante as inspeções. Depois, porque influencia em todo o rendimento das máquinas.
Neste conteúdo, abordaremos em detalhes o assunto. Nosso objetivo é explicar o conceito dessa rotina programada e os efeitos negativos do mau uso do óleo. Confira a seguir!
O que é a manutenção preditiva na construção civil e qual sua relação com a lubrificação do maquinário?
Você já imaginou um canteiro de obras que precisa paralisar suas atividades porque um andaime não pode ser utilizado? Além de atrasar a entrega daquele empreendimento, esse cenário gera perda de tempo e dinheiro para a empresa responsável. Então, como garantir que todos os aparelhos estejam em perfeito estado para obter produtividade e criar projetos realmente lucrativos?
Uma das soluções é a manutenção preditiva na construção civil. Em resumo, essa prática consiste em analisar, periodicamente, o rendimento dos equipamentos utilizados. Análise de vibração, de ruídos e inspeções visuais, por exemplo, são maneiras do técnico realizar essa avaliação. Entre seus propósitos está a identificação de potenciais problemas antes que eles causem consequências graves. Sem contar que é uma forma de evitar custos emergenciais e atrasos na obra.
Agora, surge a pergunta: esse tipo de revisão precisa ser realizado em todos os aparelhos? A resposta, com certeza, é sim. Seja em guindastes, compactadores de solo, compressores de ar ou escavadeiras hidráulicas.
E qual a relação da lubrificação nesses casos? Basicamente, surge para aumentar a vida útil dos ativos e reduzir danos comuns, como o aumento da temperatura operacional e a formação de verniz. Esse é um processo que faz parte da manutenção preditiva, então, não pode ser ignorado na hora de sua aplicação.
Abaixo, você entenderá quais são as complicações decorrentes de não colocar essa ideia em execução na sua companhia. Acompanhe e saiba mais!
Quais os problemas causados pela má lubrificação na construção civil?
A disponibilidade dos ativos na construção civil é extremamente relevante quando falamos dos resultados. Praticamente toda a operação exige a utilização de máquinas. E, quando elas não funcionam corretamente ou apresentam defeitos que geram longas interrupções, a performance reduz automaticamente.
Por isso, atentar-se aos problemas que a falta de manutenção preditiva e a má lubrificação podem causar é essencial. Desse modo, você entende o que pode acontecer dentro da sua realidade e sabe como evitar. Veja abaixo!
1. Contaminação do lubrificante
Se você já leu algum conteúdo da PETRONAS, sabe que a contaminação do lubrificante é uma complicação constante. Assim, precisa da atenção de todos os envolvidos. Afinal, ela pode diminuir significativamente a vida útil dos equipamentos por causar abrasão, fadiga e atrito com as superfícies.
Esse pode ser um problema ainda maior quando pensamos no canteiro de obras que, com certeza, contará com partículas de poeira. Elas entram no fluido e causam alterações físico-químicas importantes, mudando seu tempo de utilização e levando à degradação.
Para evitar cenários como esses, a recomendação é atentar-se ao tempo de troca de lubrificante. Ainda, vale conferir as estratégias de controle de contaminação em ambientes empoeirados.
2. Formação de verniz
Os sistemas hidráulicos são indispensáveis na construção civil e, quando afetados, podem impactar no trabalho dos colaboradores. Logo, atentar-se à formação de verniz é crucial. Isso porque, nesse setor, ela surge principalmente nas ferramentas citadas e causa uma série de problemas.
E por que ela ocorre? Quando o óleo entra em processo de degradação, seus materiais insolúveis acumulam nos componentes da máquina. Por consequência, surge essa camada espessa, feita de detritos, normalmente, de cor castanho-avermelhada. O interessante é que ela é preocupante na construção civil, mas atinge com frequência todos os outros segmentos da indústria.
Nessa situação, o entupimento dos canais de controle é uma das principais dificuldades. Bem como a troca de calor entre o ativo e o ambiente em que ele se encontra. Contexto esse que causa aumento da temperatura e acelera o desgaste do óleo que ainda está sendo utilizado. Também vale mencionar que ela gera reflexos negativos na lubrificação porque prejudica a circulação do óleo.
Aqui, como a atividade é exercida, principalmente, externamente existem outros fatores que atrapalham o desempenho. A formação de verniz facilita a aglomeração de partículas que danificam a performance dos equipamentos.
Nesses casos, fica clara a necessidade da manutenção preditiva ser parte da cultura da sua companhia. Afinal, ela já é levada a sério por grande parte dos envolvidos e, sem dúvidas, ajuda a detectar de forma simples circunstâncias como essas.
3. Diminuição da vida útil
Ao longo deste conteúdo, já deixamos evidente o quanto a má lubrificação na construção civil pode refletir no tempo de uso dos ativos. Porém, como esse é um fator que gera consequências diretas ao funcionamento do canteiro de obras e aos custos da empresa, vale destacá-lo neste tópico.
Nenhum gestor investe em maquinários de alto valor e fundamentais para as operações pensando que, em pouco tempo, ele deverá ser substituído. Esse tipo de compra é significativa para o negócio e, quanto mais tempo o aparelho for utilizado, mais o seu custo valerá a pena.
Porém, o uso equivocado do fluido, como não seguir as recomendações do fabricante ou o intervalo de trocas, pode reduzir drasticamente esse período. Como consequência, novas aquisições precisam ser realizadas e existem grandes chances da produção sofrer efeitos negativos.
Uma excelente alternativa para diminuir esse problema é contar com um plano de lubrificação na construção civil. Além de auxiliar neste ponto, ele é implementado para aumentar a produtividade.
4. Atrasos na obra
Entregar os projetos no prazo é de extrema importância na construção civil. Mas, infelizmente, alguns fatores podem impactar nesse tempo e gerar atrasos. A falta de planejamento e o clima, por exemplo, tem forte implicação nesse problema. Porém, a falta de manutenção preditiva, que praticamente elimina o surgimento de defeitos em ativos, também é uma das causas.
Não é à toa, já que sem saber o estado em que se encontram fica difícil prever se apresentarão ou não uma falha. Dessa forma, os colaboradores e gestores estão sujeitos a qualquer complicação que apareça de forma inesperada.
Por consequência, os trabalhadores da construção civil precisam paralisar suas operações e ficam ociosos. É necessário correr em busca de um técnico que resolva a situação. Gastos inesperados e impactantes entram no fluxo de caixa da companhia para substituir peças ou até o próprio ativo. E o consumidor final fica insatisfeito com o atraso. Aqui, não existe um cenário positivo.
5. Acidentes de trabalho
Despesas de alto valor e baixa produtividade decorrente da má lubrificação já são problemas difíceis de resolver. Mas a situação se agrava quando pensamos que a falta de manutenção preditiva pode gerar acidentes de trabalho na construção civil.
O motivo é óbvio: as operações contam com diversas máquinas que precisam estar em perfeito estado para gerar segurança. Um bom exemplo são os andaimes. Essa estrutura de aço utilizada em grandes alturas tem potencial para causar quedas que podem até ser fatais.
Para finalizar, temos uma dica. Leia nosso outro conteúdo que aborda as melhores práticas de manutenção de equipamentos na construção civil. Com ele, você compreende em detalhes a importância dessa prática e pode aplicar na rotina da empresa. Boa leitura!