O setor de papel e celulose na pandemia da Covid-19 viveu um cenário peculiar. Mas, assim como todos os segmentos da indústria, sentiu os impactos provocados pela crise sanitária iniciada em 2020. Entretanto, a retomada veio e boas perspectivas acompanham, em especial, as fábricas de embalagens.
Para sustentar esse crescimento é necessário, claro, contar com a disponibilidade dos equipamentos. Por conta da produção em grande escala, inspeções diárias e cuidados preditivos ganham ainda mais importância nesse segmento. Para entender melhor quais os pontos em que a equipe de manutenção deve manter o foco, conversamos com os especialistas técnicos da PETRONAS para o setor de papel e celulose. Neste artigo, Murilo Melo, Júlio Sabino e Bruno Hauber comentam acerca da exigência dos ativos nesse novo cenário. Acompanhe!
Setor de papel e celulose na pandemia da Covid-19: quais as perspectivas para o segmento
O panorama vivido, especialmente, nas fábricas de embalagens, foi um pouco diferente do restante. No primeiro momento, parques parados. Como cerca de 75% da produção nacional vem do papel reciclado, a dificuldade dos catadores em encontrar o material nas primeiras semanas de lockdown fez com que o setor diminuísse o ritmo drasticamente. Depois, veio a retomada e as equipes precisaram trabalhar até 3 turnos para dar conta da demanda.
O crescimento do comércio on-line, o aumento dos serviços de delivery e outros fatores intrínsecos ao isolamento, fizeram com que a fabricação de embalagens andasse na contramão do resto da indústria. Enquanto essa parte do setor de papel e celulose, na pandemia da Covid-19, registrou crescimento de 0,5%, outros segmentos viam os resultados caírem cerca de 4,6%. As projeções para o futuro são otimistas. A tendência é que o setor de embalagens cresça 2,5% no acumulado de 2020 e 2021, segundo informações de um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) para Associação Brasileira de Embalagens (Abre).
Manutenção: quais os principais pontos para manter a produção
Junto às altas demandas, claro, vêm a exigência por eficiência. Com as fábricas trabalhando mais, nunca foi tão importante contar com a disponibilidade dos equipamentos. E isso impacta, diretamente, na manutenção dos ativos. Os cuidados preventivos, por exemplo, precisam ser reforçados com inspeções frequentes e investimentos em análises preditivas.
“É impossível falarmos em uma produção de alta demanda sem mencionarmos as inspeções. Nem sempre, elas precisam ser diárias. Mas, por vezes, devem acontecer a cada troca de turno. Pontos de graxa e verificação dos sensores de temperatura são alguns exemplos de áreas de atenção. Como o setor de papel e celulose é bastante amplo, cada empresa tem suas particularidades. Porém, a equipe de manutenção tem o roteiro com os pontos mais exigidos”, comenta Murilo Melo.
Nas empresas que lidam, também, com a parte florestal, os equipamentos da etapa de corte devem ser acompanhados de perto. Bruno Hauber chama atenção para o desgaste da corrente do sabre do harvester. Este, como não poderia deixar de ser, é o ativo mais delicado e que exige mais atenção, uma vez que é o responsável pelo corte das árvores.
Já na parte industrial, a máquina de papel é a protagonista dos cuidados. Os seus pontos de inspeção podem ser muitos, a depender do porte do equipamento. Porém, segundo os especialistas da PETRONAS, a importância do óleo de circulação para o bom desempenho é algo comum a todos eles.
Óleo de circulação: a indicação dos especialistas da PETRONAS
Quando perguntados sobre os cuidados que as máquinas de papel demandam, os especialistas foram unânimes em citar a importância do óleo de circulação para evitar o desgaste dos componentes. Mas esse lubrificante não é importante apenas na parte industrial, sendo, também, necessário na etapa de corte, especialmente, no harvest.
Murilo Melo ressalta que “por se tratar de um óleo de circulação, tem contato com, praticamente, todos os pontos do equipamento: engrenagens, sistema hidráulico e rolamentos são apenas alguns exemplos. Por isso, garantir a qualidade desse insumo é tão imprescindível para garantir a disponibilidade dos ativos”. Uma das indicações do time de especialistas foi o PETRONAS Circula PM. Este é um lubrificante antidesgaste de desempenho premium, desenvolvido para sistemas circulantes de máquinas de papel que operam sob condições que vão de normais até serviços extremamente pesados.
O produto possui homologações importantes que comprovam seu desempenho superior. Entre as OEMs mais expressivas, podemos citar a Voith, maior fabricante de máquinas de papel do mundo, e a SKF, importante player do setor de rolamentos.
O PETRONAS Circula PM é formulado com óleo básico mineral de alta qualidade e enriquecido com avançados aditivos antidesgaste, antioxidantes, antiferrugem e antiespumantes. Por conta dos modificadores de fricção, os lubrificantes da linha oferecem:
- proteção antidesgaste mesmo sob condições operacionais adversas;
- alta estabilidade térmica e da oxidação;
- excelente separabilidade da água;
- resistência à formação de borra.
Por conta desse poderoso pacote de aditivos e da tecnologia empregada na sua formulação, o PETRONAS Circula PM proporciona um desempenho até três vezes mais duradouro. Para conhecer os detalhes do produto, acesse a ficha técnica neste link.
O setor de papel e celulose na pandemia de Covid-19 encontrou desafios bem diferentes da maioria dos outros segmentos industriais. Enquanto muitos viam máquinas paradas e colaboradores de braços cruzados, as fábricas de embalagens recuperavam os resultados anteriores à pandemia. Isso faz com que os gestores estejam ainda mais atentos à manutenção dos ativos, uma vez que os bons resultados só se concretizarão se eles estiverem em condições de produzir.
Agora que você já sabe quais os desafios que as altas demandas por embalagens a pandemia trouxe para esse setor, veja como diminuir custos na indústria de papel e celulose e aumentar produtividade. Aproveite e cadastre-se na lista exclusiva do Inovação Industrial no Telegram. Lá você recebe todas as nossas novidades sobre o cenário da indústria nacional em primeira mão!