LubrificaçãoManutenção Industrial

Qual a relação entre variações de temperatura e a lubrificação em siderúrgicas?

Prefere ouvir o áudio deste artigo? Utilize o player abaixo.

A indústria do aço é uma das mais antigas do mundo, mas não é por isso que deixou de se atualizar. Desde equipamentos mais produtivos a novas tecnologias de manutenção, esse setor vem ganhando rendimento e agilidade devido às inovações. E, quando falamos da lubrificação em siderúrgicas, o caminho é o mesmo.

Os fluidos são responsáveis por aumentar a vida útil dos ativos tão fundamentais para os lucros. Bem como evitar degradações, atrito entre as peças e ampliar sua performance. Porém eles precisam ser adequados ao calor extremo vivido no dia a dia.

Neste conteúdo, explicaremos qual a relação das variações de temperatura com a lubrificação em siderúrgicas. Ademais, mostraremos os pontos de atenção para escolher o melhor produto e o impacto da viscosidade nessa decisão. Confira a seguir!

Leia também: Conheça todos os pontos de lubrificação da indústria do aço

Entenda como as variações de temperatura influenciam na lubrificação em siderúrgicas

Forno elétrico, conversor, alto-forno ou qualquer outro equipamento utilizado na indústria do aço… todos eles precisam de graxas para ter um funcionamento que converse com a performance esperada pela empresa. Contudo nem sempre é fácil realizar a lubrificação em siderúrgicas de forma assertiva.

Quem atua no ramo, já sabe. As altas temperaturas, comuns na rotina dos trabalhadores, interferem diretamente no insumo escolhido. Afinal, se exposto a muito calor, ele não cumpre sua função de ajudar o maquinário a render e aumentar a vida útil. Por isso, pode prejudicar as peças. Isso acontece porque o calor altera a viscosidade do fluido, interferindo na sua densidade e abrindo brechas para a degradação. Em breve, abordaremos em detalhes o tema ainda neste texto.

Guia: Melhores práticas da compra de lubrificantes

O segredo para fazer uma escolha sem erros está na avaliação da composição. Deve-se conter o óleo básico, o sabão e os aditivos que agem para suportar o ambiente quente. Entretanto existem fatores operacionais que são indispensáveis para decidir qual será a lubrificação em siderúrgicas. A velocidade de operação do sistema, a umidade e a exposição a substâncias contaminantes são alguns deles. Abaixo, você pode conferir outros em detalhes.

Ponta de gota

Aquela história de que óleo não se mistura é real, principalmente quando utilizado na temperatura incorreta, e a ponta de gota é a prova disso. Basicamente, ela indica qual o grau máximo que essa substância e o sabão suportam para continuarem homogêneos. Quando esse valor é ultrapassado, os componentes acabam se separando, o insumo escorre e é prejudicado.

No caso da lubrificação em siderúrgicas, o mais indicado são aqueles que utilizam bases que contenham sulfonato de cálcio e de complexo de lítio. Isso porque, mesmo em ambientes muito quentes, eles têm uma ponta de gota de 300º e 260º, respectivamente.

Relubrificação

Como já sabemos, os ativos neste segmento atingem níveis de calor bastante extremos. Por isso, quando há paralisações, mesmo as programadas para manutenções preventivas, é preciso ter atenção para a relubrificação. Isso porque o equipamento demora para resfriar, mas é essencial que os técnicos sigam a frequência determinada no calendário para não impactar em seu funcionamento.

Carga

Na hora de escolher uma graxa para altas temperaturas, também é importante considerar a carga. Não é à toa, já que pesos excessivos levam à degradação do insumo. Logo, escolher um aditivo que suporte extrema pressão faz toda a diferença.

O interessante é que não é só o equipamento que ganha com a correta lubrificação em siderúrgicas. Afinal, o fluxo de caixa da empresa também tem grandes vantagens. Visto que, diminuindo as falhas e paralisações, automaticamente, os custos com consertos ou compras de novas peças também caem. Além disso, contar com lubrificantes com a homologação que garante sua resistência a incêndios é uma maneira de diminuir o valor pago para as seguradoras. Existem opções com a certificação da FM Approvals que foram testadas em situações extremas e garantem essa proteção.

Saiba como a viscosidade impacta na lubrificação em siderúrgicas

Se você trabalha na área de manutenção, já deve ter ouvido falar de viscosidade. Mas qual o conceito desse termo? E como ela impacta na temperatura do fluido ou na lubrificação em siderúrgicas? Explicaremos agora!

Em resumo, a viscosidade trata da resistência de um fluido em relação a uma temperatura. Ou seja, sua densidade em diferentes condições de calor ou frio. Na prática, quanto mais quente um ambiente, menor é a espessura do óleo.

O ideal é atuar com produtos que apresentem pouca variação dessas características independentemente do clima. Para medir e classificar essas alterações, existe o Índice de Viscosidade (IV). Quanto maior o IV, menos ela irá variar. Para se aprofundar nesse assunto, leia nosso outro conteúdo que explica 6 pontos que todo profissional de manutenção precisa saber sobre viscosidade.

Veja como o alinhamento entre manutenção e suprimentos é fundamental para a correta lubrificação em siderúrgicas

Bom, até aqui já ficou clara a relação das variações de temperatura para a lubrificação em siderúrgicas. E, também, como a viscosidade deve ser considerada nesse processo. Mas, no momento da compra efetivamente, como fazer uma boa escolha?

O ponto fundamental é unir as equipes de manutenção e suprimentos. Isso porque os colaboradores da produção saberão indicar as melhores características do óleo. Desde o fator do calor extremo, como já explicado neste conteúdo, como outros pontos que não podem passar batidos sobre composição ou aditivos.

Por sua vez, o setor de compras se dedicará para conseguir uma negociação mais benéfica e um prazo adequado. Sem contar que é necessário avaliar o abastecimento do estoque em um ritmo apropriado às exigências da empresa.

Saiba por que a aquisição de lubrificantes PETRONAS está alinhada com o strategic sourcing na siderurgia

Um bom exemplo para utilizarmos é o fato de que as companhias que utilizam fluidos resistentes a acidentes com fogo tem vantagens financeiras. Então, imagine que um determinado produto pode diminuir o valor da apólice de seguros e outro não. Esse sem dúvidas é um ponto a ser considerado para fechar um acordo. Quem tem essa informação em mãos são os funcionários da fábrica. Porém quem usará ela de forma certeira é a equipe de compras. Por situações como essa que esse contato é indispensável.

Para finalizar, a lubrificação em siderúrgicas é assertiva quando se trabalha lado a lado com empresas experientes e que entregam qualidade como a PETRONAS. Leia nosso case de sucesso que mostra como o Circula Mil ajudou uma indústria siderúrgica a reduzir custos e aumentar velocidade. Até a próxima!

Acompanhe o que há de novo na industria também pelo Telegram

 

Você também vai gostar

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

×
0 %