O Brasil tem uma posição de destaque na produção de cana-de-açúcar e etanol. Apenas para a safra 2019/2020, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que mais de 642,7 toneladas de cana sejam produzidas (um aumento de 3,6% em relação à safra anterior). Destas, 65% serão destinadas à produção de etanol, tanto anidro quanto hidratado, e os 35% restantes, à fabricação de açúcar. Apesar das boas perspectivas, um problema segue colocando em xeque a competitividade das usinas sucroalcooleiras: os custos de produção.
É verdade que fatores como a queda do preço do petróleo e a chegada do novo coronavírus, em 2020, tiveram fortes impactos no setor. Esses desafios temporários forçaram muitas usinas a encararem uma realidade onde a fragilidade da cadeia de suprimentos ficou escancarada, e reduzir os custos fixos se mostrou urgente para manter a rentabilidade da safra. Foi o momento de, então, rever estratégias de investimentos e fazer da manutenção dos equipamentos o ponto-chave da produtividade.
Para auxiliar líderes e gestores a entenderem quais os principais tópicos, quando o assunto é manutenção no segmento sucroalcooleiro, conversamos com o especialista da PETRONAS, Daniel Cruz. Continue lendo e saiba onde deve estar o foco da equipe e quais os lubrificantes mais indicados para os principais equipamentos dessa indústria.
Pontos essenciais na manutenção de uma usina sucroalcooleira
Por se tratar de uma atividade que exige muito do desempenho dos equipamentos, a atenção à qualidade dos insumos utilizados deve ser redobrada. Isso porque a depreciação dos equipamentos é apontada como um dos maiores custos fixos do setor. A manutenção correta desses ativos, certamente, é uma das formas mais eficazes de diminuir esse gasto. Quando traçado um plano de manutenção e lubrificação industrial, é possível prolongar a vida útil dos componentes. Outros benefícios incluem manter o desempenho dos sistemas dentro do esperado e eliminar a ociosidade causada pelas paradas não programadas.
Saiba agora quais os destaques em manutenção e lubrificação apontados pelo consultor técnico da PETRONAS.
Colhedora de cana
“Este segmento se divide em duas etapas: a colheita e a indústria. Na primeira, as colhedoras de cana são os equipamentos mais importantes”. A manutenção delas deve priorizar dois sistemas: o motor, uma vez que o uso severo exige muito do lubrificante utilizado, e o sistema hidráulico. Caso os produtos utilizados não sejam de excelente também outros custos, como o deslocamento da mão de obra e, claro, aquilo que deixa de ser produzido”, completa Daniel.
Indicação do especialista
Dois produtos PETRONAS se destacaram em testes envolvendo esses componentes. Nos motores, o PETRONAS Urania K 10W40, lubrificante 100% sintético, que atende motores com sistemas EGR e SCR é recomendado, especialmente, para motores de Diesel Euro I a Euro V. Um grande player do setor, que conta com diversos equipamentos em usinas sucroalcooleiras em todo o país, conseguiu estender o intervalo de troca do lubrificante de 300 para 600 horas trabalhadas.
Já para a parte hidráulica, o grande destaque vai para o fluido premium Hydraulic HV de alta viscosidade, que oferece desempenho até 3x mais duradouro quando comparado a produtos com índices usuais. Formulado a partir de óleos básicos de alta qualidade, aprimorados com um pacote de aditivos que inclui antidesgastante, anticorrosivo e proteção anti espuma, é indicado para sistemas hidráulicos que operam em condições severas.
Tratores
Onipresentes no agronegócio, os tratores precisam de manutenção mais que apenas para mantê-los funcionando, mas também para garantir a segurança dos operadores. Isso porque o Brasil lidera o ranking de acidentes de trabalho envolvendo esses equipamentos e a falta de cuidados preventivos pode ser a causa de muitas dessas ocorrências. Freios e direção devem ser inspecionados com frequência, porém, é no sistema hidráulico que o uso dos produtos corretos pode proporcionar a conquista de muita eficiência.
Indicação do especialista
Em outro case com um de seus grandes clientes do setor sucroalcooleiro, a PETRONAS desenvolveu um teste nos equipamentos com o lubrificante multifuncional PETRONAS Arbor MTF BF 10W30. Indicado para máquinas pesadas, que utilizam um único fluido para transmissão, diferencial, sistema hidráulico e freios úmidos, é produzido a partir de óleos básicos altamente refinados. Como resultado da substituição, os equipamentos que trabalhavam 400 horas passaram a operar por 600 horas.
Moenda
“Quando falamos na etapa industrial de uma usina sucroalcooleira, o processo de moagem é o ‘coração’ desta fase. Se a moenda parar, tudo para. Por isso, o acompanhamento de vibrações, ruídos, folgas, coleta de óleo e outros pontos determinados no plano de manutenção deve ser feito à risca”, alerta o especialista da PETRONAS. Ainda de acordo com Daniel Cruz, esse equipamento deve receber atenção especial nas engrenagens e redutores, uma vez que uma mesma máquina pode exigir diferentes viscosidades de um mesmo lubrificante.
Indicação do especialista
“Antes, as usinas de cana-de-açúcar utilizavam produto asfáltico na lubrificação das engrenagens abertas desse sistema. Mas, como o nome sugere, esse é um produto escuro, bastante pegajoso, o que dificultava a visualização de desgaste das peças. Para conseguir averiguar o equipamento era preciso limpá-lo por completo e, só então, inspecioná-lo”, comenta o consultor técnico.
Para esse sistema, é indicado o uso do PETRONAS Gear Syn OG. Formulado com óleos sintéticos selecionados de alta qualidade, também conta com eficientes aditivos de extrema pressão, antidesgaste, antioxidante, anticorrosivos e antiespuma. Esses elementos proporcionam uma excelente proteção contra desgaste das engrenagens.
Turbinas de geração de energia
Como consequência da preocupação ambiental e dos altos custos do petróleo, as usinas sucroalcooleiras têm procurado formas de gerar a própria energia. Para isso, após a moagem da matéria-prima, o bagaço é levado para caldeiras de combustão, onde o vapor gerado é direcionado para as turbinas, onde movimenta as pás do rotor e gera energia mecânica. Então, entra em cena o gerador, que a converte em energia elétrica para ser lançada na rede de distribuição elétrica.
Indicação do especialista
“Para as turbinas a vapor, sem dúvidas, o PETRONAS Jenteram Syn Series é a melhor opção. Este lubrificante recebeu as certificações dos fabricantes mais importantes, como ALSTOM HTGD 90117, General Electric GEK-101941A e GEK-32568J, Siemens AG TVL 9013 04 e 05”, indica Daniel Cruz.
Formulado com óleos de base sintética e semissintética, é enriquecido com aditivos antidesgaste (isento de zinco), antioxidante, anticorrosivo e antiespuma. Os lubrificantes PETRONAS Jenteram SYN fornecem boa proteção contra a formação de verniz, além de excelente estabilidade térmica e oxidativa, com desempenho até 4x mais duradouro.
Agora que você já sabe os principais pontos de atenção na hora de realizar a manutenção em usinas sucroalcooleiras, entre em contato com a nossa equipe e solicite um orçamento.