Lubrificação

Graxa industrial para equipamentos sucroalcooleiros: entenda sua relação com a alta performance

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A escolha de uma boa graxa industrial para os equipamentos do setor sucroalcooleiro tem impacto significativo na eficiência dos trabalhos. Isso porque a evolução dos produtos tem sido responsável por um ganho expressivo de produtividade, desempenho e, também, de economia. Em um segmento que não tem poder sobre a precificação do que produz, isso se torna ainda mais importante.

A graxa industrial correta tem papel fundamental em garantir a confiabilidade e disponibilidade de máquinas agrícolas. Ainda, escolher qual usar e saber como aplicar corretamente impacta tanto na vida útil dos ativos quanto na redução de custos com manutenção. Isso acontece porque ela atua como uma barreira contra as condições externas. E no setor sucroalcooleiro elas são muitas, a exemplo da lama, da poeira e do contato direto dos ativos com a cultura.

Porém, não é apenas na parte agrícola que a graxa se faz presente. No processo industrial, ela é indispensável em clarificadores, saturadores de carbonatação, evaporadores e caldeiras, só para citar alguns dos equipamentos. Devido a sua versatilidade, não é difícil entender por que esse é um assunto importante para os profissionais de manutenção.

Neste artigo, você verá a influência que a graxa industrial correta tem sobre os equipamentos do segmento sucroalcooleiro. Acompanhe e confira mais detalhes.

O que você precisa saber ao escolher uma graxa industrial para equipamentos sucroalcooleiros

Para entender a relação da graxa industrial com a alta performance, antes é preciso conhecer um pouco mais sobre esses insumos. Basicamente, toda graxa possui três componentes: óleo básico, aditivos e espessante. Este, também chamado de sabão, atua como uma esponja, que mantém os demais unidos. Isso vale tanto para as graxas industriais quanto para as automotivas . Então, qual a diferença entre elas? A resposta está na aplicação.

Gestão da Manutenção Industrial

Embora as graxas industriais tenham essas similaridades, elas se diferem muito no que diz respeito às especificações e recomendações de uso. Ou seja, aquela que tem um bom desempenho nas colhedoras de cana pode não ser adequada para o uso na mesa alimentadora.

Isso porque, ao contrário do que muitos pensam, esses não são produtos simples de serem produzidos. Por conta da consistência, manter a homogeneidade e a perfeita distribuição dos componentes é muito mais trabalhoso. Hoje, muita tecnologia está envolvida nesse processo para que as graxas se adequem às novas exigências das OEMs. Assim, seguir as determinações do fabricante é o primeiro passo para garantir um bom desempenho.

Entretanto, o estudo que determinará a graxa industrial adequada deve ser muito mais minucioso. Veja alguns dos fatores que devem ser explorados além do manual do equipamento:

  • presença de contaminantes;
  • intervalo de relubrificação;
  • temperatura de operação;
  • velocidade do sistema;
  • índice de umidade;
  • carga.

Cada um desses tópicos trará uma resposta importante acerca das características necessárias da graxa industrial. A velocidade, por exemplo, indica qual o óleo básico mais acertado. Enquanto isso, a análise da carga mostra se haverá a necessidade de aditivos mais robustos, como os de extrema pressão.

Os investimentos em manutenção que fazem a diferença

Entenda a relação entre graxa industrial e alta performance

Como qualquer lubrificante, a graxa industrial impede o atrito e limpa os componentes com os quais mantém contato. Também, ajuda a arrefecer a temperatura operacional e é essencial na vedação dos sistemas. Quando a aplicação acontece de maneira equivocada, esses benefícios se perdem. Consequentemente, o maquinário fica exposto a uma série de mecanismos de desgaste.

Por outro lado, quando o estudo acerca da aplicação é bem conduzido e o produto certo é determinado, a tendência é que o desempenho melhore. Especialmente nos casos onde essa escolha consegue estender o período de relubrificação. Assim, os equipamentos trabalham por mais tempo sob as condições ideais de operação. As paradas para relubrificação, por sua vez, ficam mais espaçadas. Dessa forma, evita-se o deslocamento da equipe de manutenção e também os gastos com recursos necessários para esse trabalho.

Outro ponto que contribui para a alta performance é a proteção que a graxa confere aos sistemas. Vedações e borrachas, por exemplo, têm um aumento expressivo na vida útil. O mesmo acontece com os demais componentes que estejam em contato com o produto.

Confira os cuidados indispensáveis para garantir o bom desempenho da graxa industrial

Além da análise que determinará a melhor aplicação, existem outras ações que contribuem para que a graxa industrial tenha um bom desempenho. E isso começa assim que o insumo chega na propriedade. Umidade, poeira e, até mesmo, erros de administração do estoque podem comprometer a fórmula do produto e, consequentemente, sua performance. Isso, claro, leva ao desperdício e aumenta, consideravelmente, os custos envolvidos na atividade.

Glossário de Lubrificação

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A contaminação, que pode ocorrer na armazenagem, é um problema frequente também na aplicação dos produtos. Especialmente na etapa agrícola, onde esse processo ocorre na própria lavoura. Água, detritos metálicos, degradação química e quaisquer outros componentes que entrem em contato com a graxa têm potencial de desestabilizar a fórmula.

Por último, essa ação é diretamente ligada à aplicação. Para chegar a quantidade exata de graxa industrial a ser utilizada, deve-se realizar um cálculo (que você encontra neste artigo). Isso porque muito se fala das consequências da lubrificação insuficiente, mas o excesso também traz sérios riscos para os equipamentos.

Ao aplicar uma quantidade maior que a necessária, é gerado o calor pelo atrito do fluido, o que leva ao superaquecimento. Dessa forma, ela se degrada, ocorrendo a separação entre o óleo e o espessante. Quando isso acontece, o último endurece e pode obstruir a entrada de graxa nos sistemas. Ou seja, mesmo o excesso de graxa pode levar à lubrificação insuficiente.

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